Galp Energia anuncia duas descobertas de petróleo no Bloco 32 em Angola. A parceria que explora o Bloco 32 é constituída pela Sonangol (20%), Total (operadora, 30%), Marathon Oil (30%), Exxon (15%) e Galp Energia (5%).
Lisboa - O consórcio integrado pela Galp Energia que explora o Bloco 32 nas águas ultra-profundas do "offshore" de Angola, anunciou hoje duas novas descobertas de petróleo no 10º e 11º poços de pesquisa, designado por Louro-1 e Cominhos. A parceria que explora o Bloco 32 é constituída pela Sonangol (20%), Total (operadora, 30%), Marathon Oil (30%), Exxon (15%) e Galp Energia (5%), noticiou o Negócios.ptA Galp Energia já anunciou que vai investir 470 milhões de euros em exploração e produção de petróleo em Angola entre 2008 e 2011. Com esta verba, a empresa totaliza um investimento de 780 milhões de euros em Angola, o que a transforma no maior investidor português naquele país.Toda a produção de petróleo da Galp Energia provém actualmente do Bloco 14, o único actualmente em produção, tendo a empresa investido 76 milhões de euros em 2005. A previsão de investimento para 2006 no Bloco 14 é de 78 milhões de euros e em 2007 de 156 milhões de euros. A produção desse bloco, respeitante à sua participação de 9%, foi em 2005 de 4.500 barris diários, tendo duplicado este ano para 9.000 barris por dia. Perfurado a uma profundidade de água de 1.883 metros, o poço Louro-1 no Bloco 32 provou a existência de uma jazida de petróleo de boa qualidade proveniente de dois intervalos estratigráficos, de idade miocénica e oligocénica, na região sul do Bloco 32, a aproximadamente 4,5 quilómetros a oeste do poço Salsa-1, cuja descoberta tinha sido anunciada em 2006. Já o poço Cominhos-1, perfurado a uma profundidade de água de 1.594 metros, provou a existência de uma jazida de petróleo de boa qualidade num intervalo estratigráfico oligocénico . Esta descoberta localiza-se na região nordeste do Bloco 32, a aproximadamente 18 quilómetros a norte do poço Caril-1, cuja descoberta tinha sido anunciada em 2006. Este poço produziu, em teste, petróleo de boa qualidade com um débito de 6.258 barris por dia e uma densidade de 32º API. Estão em curso estudos técnicos complementares para avaliar os resultados destes testes, estando igualmente planeados e em curso, para este bloco, poços adicionais de pesquisa. "Os trabalhos de exploração realizados ao longo dos últimos anos no Bloco 32, que deram origem às descobertas de Gindungo em 2003, Canela e Cola em 2004, Gengibre e Mostarda em 2005, Salsa, Caril e Manjericão em 2006, bem como os resultados positivos obtidos nos recentes poços de pesquisa, Louro-1 e Cominhos-1, vieram confirmar o elevado potencial deste Bloco", diz a empresa em comunicado.Já em 2005 foram iniciados estudos com o objectivo de desenvolver conjuntamente as descobertas de Gindungo, Canela e Gengibre, criando assim um único pólo de produção, na zona central do Bloco 32. No futuro irão ser iniciados estudos para avaliar o desenvolvimento das restantes descobertas, anuncia a petrolífera presidida por Ferreira de Oliveira.Estão em curso estudos técnicos complementares para avaliar os resultados destes testes, estando igualmente planeados e em curso, para este bloco, poços adicionais de exploração. Na exploração "offshore" Angola, para além do Bloco 32, a petrolífera portuguesa está também presente no Bloco 33, no Bloco 14 e no Bloco 14K/A-IMI. Ainda em Angola, a Galp Energia detém uma participação de 20% no Bloco Cabinda Centro, localizado onshore. As informações são do Jornal Negócios, de Lisboa.
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