A montagem da unidade de produção de gás natural liquefeito da Angola LNG deverá arrancar ainda este ano e a sua capacidade poderá ser posteriormente aumentada, afirmou quinta-feira em Barcelona um director do consórcio.O projeto, que representa um investimento de 4 mil milhões de dólares, é liderado pela norte-americana Chevron, com 36,4 por cento do consórcio, sendo parceiros a Sonangol, com 22,8 por cento, BP e Total, com 13,6 por cento cada, tendo a participação da ExxonMobil, de 13,6 por cento, sido vendida à Sonangol aquando da sua retirada do projecto.No passado dia 2 de Abril, a italiana ENI anunciou ter assinado um memorando de entendimento para adquirir uma participação de 13,6 por cento na Angola LNG.À margem da 15ª Conferência e Exposição Internacional sobre LNG (gás natural liquefeito, na sigla em inglês), a decorrer desde 24 até hoje em Barcelona, o director da Angola LNG pelas relações governamentais, Modesto Laurentino da Silva, afirmou que uma decisão final sobre o projecto será tomada em Junho próximo."Como é evidente, é preciso tomar uma decisão antes de se poder começar a construir a unidade de produção que, tudo indica, terá início ainda este ano", precisou.Angola tem 45,87 mil milhões de metros cúbicos de reservas confirmadas de gás natural, fonte energética cuja procura está em forte alta, devendo triplicar até 2020, de acordo com consultores do mercado energético.De acordo com a Angola LNG, a unidade de produção terá uma capacidade de produção de 8 milhões de toneladas métricas de gás natural liquefeito por ano. (Folha de São Paulo)
sexta-feira, 4 de maio de 2007
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