De acordo com o director da empresa em Moçambique, Mateus Zimba, citado pelo jornal "Diário de Moçambique", os furos serão feitos nos blocos 16 e 19, localizados nos distritos de Machanga (província de Sofala, centro) e Vilanculo (Inhambane, sul), na costa Este do arquipélago de Bazaruto, com uma área total de 11 mil quilómetros quadrados.
Os trabalhos, a cargo da empresa norueguesa Petroleum Geo-Services (PGS), deverão durar 75 dias e serão antecedidos por um estudo sísmico que será feito já em Maio.
A SASOL tem desde 2004, por 25 anos, a exploração e transporte de gás nas jazidas "on-shore" existentes em Pande e Temane (Inhambane).
Nesse ano foi inaugurado um gasoduto com 860 quilómetros de extensão ligando os poços em Moçambique à região industrial sul-africana de Secunda, um investimento de 1,2 mil milhões de dólares.
A maioria das acções do empreendimento que gere o gasoduto é detida pela petroquímica sul-africana SASOL, tendo o Estado moçambicano, através da Empresa Nacional de Hidrocarboneto (ENH), reservado para si uma posição de 14 por cento (dos 25 por cento disponíveis para accionistas moçambicanos).
Com a realização dos furos, a SASOL entra na exploração de gás nas águas moçambicanas (Fonte: RTP, 2008-04-24).
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