As exportações diárias de crude angolano vão diminuir em 1,7% em Junho. A Galp, BP, Total, Chevron, Exxon Mobil e outras petrolíferas irão expedir uma média de 1,92 milhões de barris por dia em Junho, contra 1,95 milhões de barris diários agendados para Maio, refere a Bloomberg citando o programa de carregamento de navios-taque.
Em Junho, está previsto o carregamento de 60 petroleiros, totalizando 57,6 milhões de barris, contra 63 (correspondentes a 60,6 milhões de barris) em Maio. Dos 60 carregamentos previstos, um deles será feito por conta da Galp Energia, com crude Nemba.
O crude angolano representou 5% do total das importações dos Estados Unidos em 2006, correspondendo a 513 mil barris por dia, de acordo com a Administração de Informação Energética (EIA) norte-americana.
Os petroleiros de Angola normalmente abarcam, em termos dimensões, entre 875.000 e um milhão de barris cada um.
Angola, que em Janeiro do ano passado se tornou membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), tem uma quota de produção de 1,9 milhões de barris por dia estabelecida pelo cartel na reunião de Abu Dhabi de 2007. A produção de crude de Angola aumentou 18% no ano passado, para 1,61 milhões de barris por dia, segundo a Agência Internacional da Energia.
Angola assume actualmente (desde o passado dia 11 de Novembro) a vice-presidência da OPEP. Além disso, de acordo com a presidência rotativa da organização, deverá presidir à OPEP em 2009, cargo actualmente assumido pela Argélia.
A Galp Energia concentra a sua actividade em Angola em duas empresas principais: a Petrogal Angola e a Sonangalp.
A Petrogal Angola, detida pela Petrogal (88,7%) e pela Galp Exploração (11,3%) assegura a gestão das participações das restantes empresas e a comercialização de lubrificantes.
A Sonangalp é detida pela Petrogal Angola (49%) e pela Sonangol (51%). A sua actividade centra-se na distribuição e comercialização de combustíveis líquidos e lubrificantes e na exploração de postos de abastecimento e estações de serviço. O grupo detém ainda um participação minoritária (0,44%) na Fina – Petróleos de Angola, que tem por actividade a refinação, armazenagem e distribuição de produtos petrolíferos.
Segundo o "site" da Galp, de acordo com o relatório da Degolyer Macnaughton, a 31 de Dezembro de 2007, as reservas provadas e prováveis da Galp Energia no Bloco 14, em Angola, eram de 31 milhões de barris. Ainda segundo o mesmo relatório, os recursos contingentes da Galp Energia ascendiam aos 742 milhões de barris, dos quais 500 milhões correspondiam a recursos do Tupi, no Bloco BM-S-11 no Brasil, e o restante aos blocos 14, 14K e 32 em Angola.
Em 31 de Dezembro de 2006, as reservas e recursos contingentes da Galp Energia eram de 119 milhões de barris.
Na exploração "offshore" em Angola, a Galp Energia está presente no bloco 32, bloco 33, bloco 14 e bloco 14K/A-IMI (Fonte: Jornal de Negócios, 2008-04-27).
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