Caso seja aprovada, a instalação da refinaria, a ser construída no distrito de Matutuíne, província de Maputo (sul), será o segundo empreendimento do género a ser autorizado pelo executivo, depois de um projecto de refinaria de 3,2 mil milhões de euros ter sido aprovado em finais de 2007, para o distrito de Nacala, província de Nampula (norte).
"Há uma proposta de construção de uma refinaria que foi recebida pelo Ministério da Energia por um grupo de investidores, mas ainda tem de ser aprovada pelo Conselho de Ministros", disse Namburete, sem especificar a identidade dos investidores. Depois da aprovação da proposta, seguir-se-á a fase da realização dos estudos de impacto ambiental e de desenvolvimento do projecto, que "indicativamente será implementado em Matutuíne", referiu. Por isso, acrescentou, é um empreendimento que "ainda está muito longe de se concretizar, que se encontra na fase de projecto", contrariamente à refinaria de petróleo de Nacala, cujos contractos com o Governo já foram assinados. A construção de refinarias é a principal aposta do governo moçambicano no desafio de atenuar os efeitos da alta de preços de crude no mercado internacional, que deram origem a violentas manifestações em várias partes do país no passado mês de Março. Além do mercado interno, as refinarias poderão também abastecer em petróleo e derivados alguns países da África Austral (Fonte: Angola Press, 2008-04-03).
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