Nos últimos anos, as empresas petrolíferas indianas terão perdido para as chinesas contratos de exploração petrolífera em diversos países produtores, avaliados em perto de 10 mil milhões de dólares, mas o governante afirma ter tirado as necessárias ilações. "Perdemos porque a nossa oferta não era suficientemente boa. E aprendemos com esta situação", afirma o ministro da Índia, país que é o terceiro maior consumidor mundial de petróleo.
O prazo para entrega de propostas para a nova ronda de licitação de blocos petrolíferos em Angola foi inicialmente definido para 13 de Março, mas no início do mês as autoridades angolanas resolveram adiá-lo "sine die" A concurso estarão blocos terrestres em Cabinda (Bloco Centro) e Kwanza (KON11 e KON12) e ainda um de águas rasas (Bloco 9).
A concessionária estatal Sonangol receberá também propostas para três blocos de águas profundas (19, 20 e 21) e outros tantos de águas ultra-profundas (46, 47 e 48). A produção petrolífera interna da Índia está em curva descendente, cerca de 30 anos depois do início da extracção nos principais blocos, e a procura tem vindo a crescer continuamente, levando o país a tentar assegurar fornecimento em países como a Nigéria, Sudão e o Cazaquistão.
As estimativas internas indicam que o consumo deverá crescer perto de 62 por cento nos próximos cinco anos, para o equivalente a 4,8 milhões de barris diários. Em Novembro, a Índia organizou uma conferência com países africanos sobre petróleo, em que o governo se manifestou disponível para apoiar a construção de refinarias e oleodutos, tal como a China tem vindo a fazer (Fonte: Jornal de Angola).
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