O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse, em evento no Rio, que não está descartada a possibilidade de o Brasil vir a aumentar sua importação de gás natural da Bolívia, no longo prazo. Segundo ele, é praticamente certa a renovação do contrato com aquele país, que vence em 2019.Conforme Tolmasquim, o Brasil deverá importar em torno de 72 milhões de metros cúbicos de gás natural em 2030, sendo que 30 milhões serão provenientes da prorrogação do contrato com a Bolívia, além de outros 30 milhões de GNL. Os 12 milhões restantes ainda estão sem origem definida. "A questão política da Bolívia hoje é um problema conjuntural. Temos que pensar na questão no longo prazo. Eles têm gás. Nós precisamos de gás", disse Tolmasquim.O presidente da EPE, no entanto, ressaltou que apesar do esperado aumento do volume de gás importado, a dependência externa vai diminuir relativamente por conta da expansão da produção nacional. A previsão da EPE é de que, em 2030, a participação do gás importado será de 27%, ante os 52% atuais. Ainda segundo Tolmasquim, nessa mesma época a participação do gás na matriz energética deverá ser de 16%, ante os atuais 9%. (Agência Brasil)
sábado, 8 de setembro de 2007
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