A multinacional norte-americana ExxonMobil saiu oficialmente do negócio de liquefacção de gás natural em Angola, depois de ter sido convidada a fazê-lo pela Sonangol, divulgou a empresa pública angolana de combustíveis em comunicado.O acordo foi formalizado em Luanda, com os 13,6 por cento de participação que os norte-americanos detinham no Projecto Angola LNG a passarem para as mãos da Sonangol que assim fica com uma percentagem idêntica à dos norte-americanos da Chevron (36,4 por cento).
Além das referidas empresas, também a BP e a Total estão envolvidas no projecto.Segundo o comunicado da Sonangol, a razão para o afastamento da ExxonMobil deve-se "ao impasse" que esta "criou nas vésperas de assinatura a 31 de Janeiro do contrato de fornecimento para a fábrica de liquefacção do gás" que vai ser construída no Soyo, cidade da província angolana do Zaire, na fronteira com a RDCongo.
"O Governo de Angola havia já aprovado a 24 de Janeiro o essencial do enquadramento legal e contratual do projecto e este passo da Sonangol agora consumado representa o firme engajamento e fé que o governo de Angola através da sua empresa petrolífera coloca no projecto", lê-se no comunicado.As reservas provadas de gás natural em Angola estão avaliadas em 10,5 biliões de pés cúbicos, no entanto, só que o facto de estar situada no sul de África pressupunha custos demasiados elevados para a construção de um gasoduto para transportar o produto até aos principais mercados de gás que são essencialmente os Estados Unidos e a União Europeia.
O gás natural liquefeito é a forma de ultrapassar esse problema, porque ao arrefecer o gás até aos 162 graus negativos este condensa-se e, em estado líquido, permite-se o seu transporte mais barato por via marítima, no entanto, os investimentos necessários para a construção de uma unidade fabril do género são muitos elevados.
O recente aumento do custo das matérias-primas essenciais para a construção de uma fábrica de liquefacção, como o aço, poderá estar na origem da hesitação da ExxonMobil, referiu o "site" Schlumberger.
A fábrica do Soyo é a primeira a ser construída em Angola e tem uma capacidade de produção prevista de cinco milhões de toneladas métricas de Gás Natural Liquefeito por ano. (Diário Econômico)
Além das referidas empresas, também a BP e a Total estão envolvidas no projecto.Segundo o comunicado da Sonangol, a razão para o afastamento da ExxonMobil deve-se "ao impasse" que esta "criou nas vésperas de assinatura a 31 de Janeiro do contrato de fornecimento para a fábrica de liquefacção do gás" que vai ser construída no Soyo, cidade da província angolana do Zaire, na fronteira com a RDCongo.
"O Governo de Angola havia já aprovado a 24 de Janeiro o essencial do enquadramento legal e contratual do projecto e este passo da Sonangol agora consumado representa o firme engajamento e fé que o governo de Angola através da sua empresa petrolífera coloca no projecto", lê-se no comunicado.As reservas provadas de gás natural em Angola estão avaliadas em 10,5 biliões de pés cúbicos, no entanto, só que o facto de estar situada no sul de África pressupunha custos demasiados elevados para a construção de um gasoduto para transportar o produto até aos principais mercados de gás que são essencialmente os Estados Unidos e a União Europeia.
O gás natural liquefeito é a forma de ultrapassar esse problema, porque ao arrefecer o gás até aos 162 graus negativos este condensa-se e, em estado líquido, permite-se o seu transporte mais barato por via marítima, no entanto, os investimentos necessários para a construção de uma unidade fabril do género são muitos elevados.
O recente aumento do custo das matérias-primas essenciais para a construção de uma fábrica de liquefacção, como o aço, poderá estar na origem da hesitação da ExxonMobil, referiu o "site" Schlumberger.
A fábrica do Soyo é a primeira a ser construída em Angola e tem uma capacidade de produção prevista de cinco milhões de toneladas métricas de Gás Natural Liquefeito por ano. (Diário Econômico)
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