Há alguns anos prospectar petróleo no Brasil não é mais exclusividade da Petrobras. Com a abertura do mercado a grupos do setor em meados da década de 90, o país não só virou alvo de verdadeiros gigantes, como a anglo-holandesa Shell, mas também de companhias pouco conhecidas por aqui, como a estatal indiana ONGC.
Com atividades de exploração em grandes países produtores de petróleo, como Nigéria e Irã, a ONGC reforçou suas apostas no Brasil. Tanto que em dezembro passado, segundo a companhia, recebeu sinal verde da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para prospectar a existência ou não de insumos em um bloco na bacia de Santos (SP). A agência, contudo, não conseguiu confirmar esta informação.
No entanto, apesar de contar com mais esse ativo no país, o alvo da companhia indiana é o campo BC-10. Localizado a 120 quilômetros de Vitória (ES), a área deverá entrar em operação no terceiro trimestre de 2009. A expectativa é que sua produtividade seja de 27 anos e ultrapasse os 100 mil barris por dia.
É justamente nesse montante de barris, pelo menos na parte que lhe cabe, que a estatal indiana anda de olho. Como detém 15% do BC-10, sendo que 50% pertence à Shell e 35% à Petrobras, a ONGC ainda estuda o que fará com o seu naco. Em tese, a companhia terá direito a cerca de 15 mil barris por dia, que poderão ter vários destinos. "Não definimos ainda, mas poderemos até exportar essa parte para a Índia", afirma Pratap Singh, superintendente para Desenvolvimento de Negócios da ONGC e que é o coordenador do projeto BC-10 para a estatal.
Dona de um faturamento de US$ 15,9 bilhões e de um lucro líquido de US$ 3,38 bilhões conseguidos no ano passado, a companhia indiana sabe que seu país de origem tem problemas na obtenção de fontes energéticas. E é até esta realidade que tem motivado a empresa a investir mundo afora, o que inclui o Brasil. "Além disso, os dois países, Índia e Brasil, têm forte relacionamento", assegura Singh.
Com esta realidade, a ONGC planeja investir US$ 18 bilhões entre 2007 e 2012 nas suas diversas operações pelo mundo. E o executivo da estatal não revela o destino dos recursos e nem afirma se a operação brasileira receberá ou não algum recurso. Atualmente a ONGC está presente em 15 países, além da Índia, com atividades de desenvolvimento e exploração de petróleo e gás. Possui aproximadamente 112 bilhões de metros cúbicos de gás e mantém atividades, por exemplo, no Brasil, Cuba, Líbia, Egito, Síria, Iraque, Sudão, Catar, Rússia, Vietnã e outros. No total, a companhia tem 25 projetos de petróleo e gás espalhados por estas nações. (Valor Econômico)
Com atividades de exploração em grandes países produtores de petróleo, como Nigéria e Irã, a ONGC reforçou suas apostas no Brasil. Tanto que em dezembro passado, segundo a companhia, recebeu sinal verde da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para prospectar a existência ou não de insumos em um bloco na bacia de Santos (SP). A agência, contudo, não conseguiu confirmar esta informação.
No entanto, apesar de contar com mais esse ativo no país, o alvo da companhia indiana é o campo BC-10. Localizado a 120 quilômetros de Vitória (ES), a área deverá entrar em operação no terceiro trimestre de 2009. A expectativa é que sua produtividade seja de 27 anos e ultrapasse os 100 mil barris por dia.
É justamente nesse montante de barris, pelo menos na parte que lhe cabe, que a estatal indiana anda de olho. Como detém 15% do BC-10, sendo que 50% pertence à Shell e 35% à Petrobras, a ONGC ainda estuda o que fará com o seu naco. Em tese, a companhia terá direito a cerca de 15 mil barris por dia, que poderão ter vários destinos. "Não definimos ainda, mas poderemos até exportar essa parte para a Índia", afirma Pratap Singh, superintendente para Desenvolvimento de Negócios da ONGC e que é o coordenador do projeto BC-10 para a estatal.
Dona de um faturamento de US$ 15,9 bilhões e de um lucro líquido de US$ 3,38 bilhões conseguidos no ano passado, a companhia indiana sabe que seu país de origem tem problemas na obtenção de fontes energéticas. E é até esta realidade que tem motivado a empresa a investir mundo afora, o que inclui o Brasil. "Além disso, os dois países, Índia e Brasil, têm forte relacionamento", assegura Singh.
Com esta realidade, a ONGC planeja investir US$ 18 bilhões entre 2007 e 2012 nas suas diversas operações pelo mundo. E o executivo da estatal não revela o destino dos recursos e nem afirma se a operação brasileira receberá ou não algum recurso. Atualmente a ONGC está presente em 15 países, além da Índia, com atividades de desenvolvimento e exploração de petróleo e gás. Possui aproximadamente 112 bilhões de metros cúbicos de gás e mantém atividades, por exemplo, no Brasil, Cuba, Líbia, Egito, Síria, Iraque, Sudão, Catar, Rússia, Vietnã e outros. No total, a companhia tem 25 projetos de petróleo e gás espalhados por estas nações. (Valor Econômico)
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