A Petrobras e a gigante francesa Suez SA assinaram em 05/03/07, em Lima, capital do Peru, uma carta de intenções que prevê a construção de um complexo petroquímico ao custo de US$ 1,3 bilhão em território peruano, obra que quase dobraria o consumo de gás natural do país sul-americano.
Quando for concretizada, a joint venture envolvendo as estatais de petróleo do Brasil e Peru e a Suez, que é a quarta maior empresa de energia elétrica da Europa, utilizará 150 milhões de pés cúbicos (4,2 milhões de m³) de gás natural por dia dos campos de Camisea para produzir amônia e polietileno.
A planta, que será construída no porto costeiro de Ilo ou no de Matarani, será ligada à reserva de Camisea, a mais importante do país, por um gasoduto de U$ $500 milhões, que será construído pela estatal peruana Petroperú e pela Suez.
O projeto prevê uma primeira etapa de dois meses para realizar estudos de pré-viabilidade da construção do gasoduto. Em uma segunda etapa, de quatro meses, será feito o estudo final de viabilidade do projeto.
Depois do gasoduto pronto, a planta petroquímica usará 70 milhões de pés cúbicos (1,97 milhões de m³) de gás natural por dia e a previsão é de que Suez compre outros 80 milhões de pés cúbicos (2,25 milhões de m³) diários para abastecer uma central de energia de 370 MW, também planejada para a área, de acordo com informações fornecidas pelo gerente-geral da Suez Perú, Patrick Eeckelers.
O projeto, que entrará em operação em 2010, e tem o início das construções previsto para o próximo ano, faz parte da tentativa do presidente peruano Alan García de obter US$ 5 bilhões em compromissos para investimentos no setor de combustíveis e de impulsionar o crescimento de 7% da economia do país durante os próximos cinco anos.
“Todos os investimentos têm seu momento e essa é a hora de investir no Peru”, disse García na cerimônia de assinatura da carta, realizada no palácio presidencial peruano. “Esse complexo petroquímico na Região Sul terá repercussões na criação de postos de trabalho e na industrialização”, declarou o presidente.
Ainda não há informações sobre eventuais empresas brasileiras na construção e operação do empreendimento. A Braskem, cuja principal meta para o exterior é intensificar suas ações nos mercados venezuelano e boliviano, afirmou, por meio de seu vice-presidente de relações institucionais, que não possui atualmente qualquer tipo de plano para produzir polietileno no Peru. A Odebrecht, grupo controlador da Braskem, apesar de possuir atividades naquele país, também declarou não possuir nenhum projeto de engenharia para começar a atuar no mercado petroquímico peruano.
Além do projeto fechado para a construção do complexo petroquímico, a Petroperú e a Petrobras assinaram memorando de entendimentos planejando construir uma unidade de fertilizantes no país andino. No total, os investimentos previstos nos acordos giram em torno de US$ 2,8 bilhões. (GasNet)
Quando for concretizada, a joint venture envolvendo as estatais de petróleo do Brasil e Peru e a Suez, que é a quarta maior empresa de energia elétrica da Europa, utilizará 150 milhões de pés cúbicos (4,2 milhões de m³) de gás natural por dia dos campos de Camisea para produzir amônia e polietileno.
A planta, que será construída no porto costeiro de Ilo ou no de Matarani, será ligada à reserva de Camisea, a mais importante do país, por um gasoduto de U$ $500 milhões, que será construído pela estatal peruana Petroperú e pela Suez.
O projeto prevê uma primeira etapa de dois meses para realizar estudos de pré-viabilidade da construção do gasoduto. Em uma segunda etapa, de quatro meses, será feito o estudo final de viabilidade do projeto.
Depois do gasoduto pronto, a planta petroquímica usará 70 milhões de pés cúbicos (1,97 milhões de m³) de gás natural por dia e a previsão é de que Suez compre outros 80 milhões de pés cúbicos (2,25 milhões de m³) diários para abastecer uma central de energia de 370 MW, também planejada para a área, de acordo com informações fornecidas pelo gerente-geral da Suez Perú, Patrick Eeckelers.
O projeto, que entrará em operação em 2010, e tem o início das construções previsto para o próximo ano, faz parte da tentativa do presidente peruano Alan García de obter US$ 5 bilhões em compromissos para investimentos no setor de combustíveis e de impulsionar o crescimento de 7% da economia do país durante os próximos cinco anos.
“Todos os investimentos têm seu momento e essa é a hora de investir no Peru”, disse García na cerimônia de assinatura da carta, realizada no palácio presidencial peruano. “Esse complexo petroquímico na Região Sul terá repercussões na criação de postos de trabalho e na industrialização”, declarou o presidente.
Ainda não há informações sobre eventuais empresas brasileiras na construção e operação do empreendimento. A Braskem, cuja principal meta para o exterior é intensificar suas ações nos mercados venezuelano e boliviano, afirmou, por meio de seu vice-presidente de relações institucionais, que não possui atualmente qualquer tipo de plano para produzir polietileno no Peru. A Odebrecht, grupo controlador da Braskem, apesar de possuir atividades naquele país, também declarou não possuir nenhum projeto de engenharia para começar a atuar no mercado petroquímico peruano.
Além do projeto fechado para a construção do complexo petroquímico, a Petroperú e a Petrobras assinaram memorando de entendimentos planejando construir uma unidade de fertilizantes no país andino. No total, os investimentos previstos nos acordos giram em torno de US$ 2,8 bilhões. (GasNet)
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