O jornal londrino 'Financial Times' publicou em sua última edição dominical um elogioso perfil da Petrobras como uma das mais promissoras empresas do mundo. Segundo o jornal, quando o empresário italiano Enrico Mattei cunhou a expressão 'as sete irmãs' para descrever o poderio das empresas anglo-saxãs que controlavam a exploração de petróleo no Oriente Médio, nem ele poderia imaginar a reviravolta que esse mercado sofreria meio século depois. -Um novo grupo de empresas de petróleo e gás começa a consolidar seu poder com uma agressiva política de prospecção que está deixando para trás as maiores estrelas das sete irmãs, como a ExxonMobil, a Chevron, a British Petroleum e a Shell, que agora se vêem numa crise existencial, diz o texto, assinado pelo editor de energia, Ed Crooks. A reportagem aponta uma potência emergente: a Petrobras. As “novas sete irmãs”, ou seja, as mais influentes companhias de energia do mundo hoje, são a Aramco (da Arábia Saudita), a Gazprom (Rússia), a CNPC (China), a NIOC (Irã), a venezuelana PDVSA, a Petronas, da Malásia, e a Petrobras. Na maioria estatais, elas controlam quase um terço da produção mundial de petróleo e gás e mais de um terço das reservas mundiais de petróleo. As antigas sete irmãs passaram a ser apenas quatro por causa das fusões dos anos 90 e, agora, detêm apenas 10% da produção mundial de petróleo e gás e detêm apenas 3% das reservas. Mesmo assim, devido ao fato de estas empresas não só venderem gás e petróleo, mas também gasolina, diesel e produtos petroquímicos, proporciona receitas consideravelmente maiores que as das novatas. - As sete irmãs originais eram muito importantes porque eram elas que ditavam as regras; elas controlavam o setor e os mercados. Agora, as novas irmãs estão fazendo as regras e as companhias internacionais de petróleo estão seguindo essas regras, disse, em entrevista ao site do Financial Times, Robin West, presidente do conselho de administração da PFC Energy, consultoria especializada no setor. Já a International Energy Agency (IEA), agência que regula o setor no mundo desenvolvido, calcula que 90% dos novos suprimentos virão dos países em desenvolvimento nos próximos 40 anos. (O Globo)
quinta-feira, 15 de março de 2007
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