Depois da compra do Grupo Ipiranga pelo consórcio formado por Petrobras, Braskem e Ultra, o setor petroquímico brasileiro deverá ter, em um futuro relativamente próximo, novas negociações de grande porte. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse ontem que o desenho societário do processo de reorganização do setor no Sudeste deverá ser concluído no prazo de seis meses a um ano.Costa disse, após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados, que a estatal já manteve contatos para discutir a consolidação com as principais empresas do setor na região Sudeste, como a Suzano Petroquímica e a Unipar.'Já mantivemos os primeiros contatos com essas empresas, de modo a olhar não só o que existe hoje de ativos, mas também outro ativo muito importante, que vai agregar valor ao Sudeste, que é o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj)', acrescentou.Costa lembrou que a Petrobrás tem como sócios no complexo o Grupo Ultra e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e reafirmou que haverá outros parceiros no projeto.Indagado se a Suzano Petroquímica e a Unipar poderiam ser sócias no Comperj, Costa respondeu afirmativamente. 'Podemos ter a Suzano e a Unipar, como podemos ter vários outros sócios, nacionais ou estrangeiros', disse.Costa não informou, contudo, como poderá ser o desenho acionário do setor no Sudeste após o processo de reorganização. 'Não há um desenho final de como vai ser. Estamos iniciando as discussões e é muito preliminar dizer qual será a participação de cada grupo', destacou. Segundo o diretor da Petrobras, no prazo de seis meses a um ano já será possível dizer quais serão os acionistas e suas respectivas participações.Equilíbrio De acordo com o executivo, a reorganização do setor petroquímico no Sudeste vai proporcionar o 'equilíbrio' entre os pólos do Nordeste e do Sul em relação ao da região. Costa negou que possa haver estatização do setor petroquímico, mas reforçou que a Petrobras quer ter papel ativo, deixando de ser apenas fornecedora de matéria-prima para ter uma participação maior na cadeia do setor.O executivo afirmou que é preciso fortalecer a indústria petroquímica brasileira em termos de gestão e de investimentos e chegou a afirmar que, se não houver empresas fortes, 'o setor não vai sobreviver', tendo em vista a competição com empresas estrangeiras. (Folha de São Paulo)
sábado, 31 de março de 2007
Petrobras ainda não quantificou novas reservas de óleo leve em Campos e Santos
A Petrobras veio a público hoje para informar que ainda não tem como mensurar a quantidade de petróleo existente em duas reservas descobertas pela companhia recentemente - uma na Bacia de Santos, outra na Bacia de Campos. De acordo com a assessoria da estatal, o comunicado formal responde a uma reportagem, publicada pelo Jornal do Commercio, que menciona a descoberta pela Petrobras de reservas de 10 bilhões de barris de petróleo. Segundo a reportagem, que não cita entrevistados, essas reservas seriam de óleo leve o suficiente para refino em produtos derivados de maior valor agregado. Após a divulgação da notícia, as ações da Petrobras registraram forte valorização. Neste momento os papéis preferenciais da companhia apuram alta de 5,31% (R$ 46,09) e as ações ON sobem 5,55% (R$ 51,65) Na nota oficial divulgada há pouco, a Petrobras informa que ainda não é possível determinar a quantidade de petróleo em nenhuma das duas descobertas recentes da empresa e que cada uma delas tem estruturas independentes. "Os resultados da perfuração dos poços de delimitação de cada estrutura serão comunicados ao mercado quando concluídos com o rigor técnico exigido e registrados na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos termos da legislação em vigor". Ainda conforme o comunicado, a reserva da Bacia de Santos, cuja descoberta foi anunciada em 4 de outubro do ano passado, é de óleo leve de 30º API e está situada abaixo de uma camada de sal em nova fronteira exploratória da bacia. O outro reservatório, que segundo a Petrobras também tem óleo leve "em torno de 30° API" foi anunciado no último dia 2 e está localizado no litoral do Espírito Santo, na Bacia de Campos. (O Globo)
quinta-feira, 29 de março de 2007
Total Angola oficialmente inaugura Dalia

Dalia came on stream in December last year. Output already exceeds 200,000 barrels per day and is expected to hit 240,000 bpd soon.
“Dalia is a new global technological benchmark, a milestone in the history of deep-water oil development,” de Margerie said.
With proved and probable reserves estimated at close to 1 billion barrels, the Dalia development cost more than $4 billion. The field comprises 71 wells - 31 for water injection, three for gas injection and 37 producers tied into nine manifolds.
The oil is pumped to a 300 metre floating production storage and offloading vessel that can process 240,000 barrels per day of oil and has a storage capacity of 2 million barrels.
Block 17, which hosts 15 discoveries, lies 135 kilometres off the Angolan coast in water depths ranging from 1200 to 1500 metres.
The block comprises four major areas: Girassol and Dalia, both in production; Pazflor, which is in the final bidding process before sanction; and CLOV, a fourth major production area based on the Cravo, Lirio, Violeta and Orquidea discoveries, whose development is currently being studied. Future production from these fields will come on top of the 500,000 barrels per day that will be pumped by summer 2007. Sonangol is the Block 17 concessionaire. Total, which operates the block has a 40% interest, alongside partners ExxonMobil (20%), BP (16.67%), Statoil (13.33%) and Norsk Hydro (10%).
Novo leilão de blocos no Brasil deve ser em Agosto

Shell anuncia reserva de 300 milhões de barris na Bacia de Santos

Petroleiras lusófonas em São Tomé

Petroleiras estrangeiras devem investir US$ 8 bilhões no Brasil até 2010
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segunda-feira, 26 de março de 2007
Petrobras mantém planos de investimento na América Latina

Os problemas enfrentados pela Petrobras em alguns países da América Latina não arrefeceram o interesse da estatal pela região. E nem tiram o tom paciente da voz do diretor da área internacional da companhia, Nestor Cerveró, quando discorre com sobre negociações com estatais de alguns países da região que elegeram lideranças populares, como Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chávez (Venezuela).
Cerveró disse que a América Latina continua sendo prioridade da companhia, que também aposta em Angola e na Nigéria. Neste país, a Petrobras vai investir US$ 1,81 bilhão referente à sua participação nos campos gigantes Akpo (onde tem 10%) e Agbami (16%).
Até 2011, estão previstos US$ 12 bilhões no exterior. Em volume, a maior parte (US$ 2,72 bilhões) irá para os Estados Unidos, onde a estatal investe fortemente na exploração e produção de petróleo e gás e na ampliação da refinaria que adquiriu no ano passado. A América do Sul vai receber US$ 3,4 bilhões, sendo a maior parte, US$ 2,5 bilhões, destinados à Argentina.
Na Bolívia, a Petrobras entrou esta semana com recurso administrativo junto à Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) contra a cobrança de US$ 32 milhões acima do previsto nos contratos de produção assinados dia 29 de outubro. Já foram pagos US$ 90 milhões acima do previsto nos contratos. A soma é dividida pelos três sócios dos campos de San Alberto e San Antonio, os maiores produtores de gás do país. À Petrobras coube US$ 11,2 milhões por mês - 35% da sua participação.
"Eles fizeram uma prorrogação do Decreto Supremo e não achamos isso correto. Tanto que estamos entrando com recurso, uma vez que o próprio Congresso já aprovou os contratos. Há um problema de regulamentação. Enquanto isso, estamos chiando e pagando", resume.
Ele explicou que apesar da estatal ter negociado o pagamento de um valor adicional pelos líquidos mais nobres que vêm com o gás da Bolívia, a empresa não vê viabilidade econômica no pólo petroquímico da fronteira, que seria construído no Mato Grosso do Sul. No máximo, espaço para uma unidade separadora para retirar insumos nobres, como GLP.
"Hoje, o cenário mudou. Esse pólo foi desenvolvido há quatro anos com a Braskem e a Repsol mas desde então mudou o preço do gás e a situação do mercado petroquímico. Hoje temos um projeto gigantesco de refinaria e petroquímica no Rio e a viabilidade que foi estabelecida em 2003 já não está dentro das mesmas condições."
Cerveró antecipou que tem planos de investir na distribuição de biocombustíveis no Equador, onde a companhia teve a produção paralisada por manifestantes alguns dias atrás. Ele vai assinar novos acordos de produção conjunta com a PetroEquador durante a visita do presidente Rafael Corrêa ao Brasil. A estatal brasileira já investiu US$ 200 milhões em exploração no Bloco 31, dentro do Parque Nacional de Yasuní, na fronteira com o Peru, mas ainda discute com o governo o local exato de instalação da unidade de produção.
O executivo diz que a configuração original do projeto previa que as instalações ficariam fora do parque, que também abriga a reserva indígena Huaorani, e perto de um rio para facilitar o escoamento. O governo da época pediu que ficasse dentro do parque para evitar o surgimento de aglomeração habitacional de baixa renda, com possibilidades de invasão da reserva. "Refizemos o projeto", afirma.
Tempos depois, nova reviravolta. "Com a mudança de governo (do presidente Lucio Gutiérrez, que foi deposto) nos disseram que todas as instalações tinham que ficar fora do parque e voltamos à configuração inicial. Recebemos a primeira aprovação em setembro do ano passado. Mas só vamos produzir depois que recebermos a licença de operação", explicou.
Na Venezuela, a Petrobras já perfurou três poços para delimitar as reservas de petróleo do campo de Carabobo, onde terá participação minoritária de 40%. A sócia é a PDVSA, com 60%. A estatal já estuda antecipar o início da produção na área, de 200 mil barris/dia de óleo pesado, e também estuda investir em uma unidade para melhorar a qualidade desse petróleo. A expectativa é que Carabobo comece a produzir antes da refinaria de Pernambuco, no Brasil, onde a PDVSA terá 40%.
No Oriente Médio, a companhia tem investimentos na Turquia, Líbia e Irã, onde analisa investimentos de exploração e produção no Mar Cáspio em exploração e produção em águas rasas. (Valor Econômico)
Cerveró disse que a América Latina continua sendo prioridade da companhia, que também aposta em Angola e na Nigéria. Neste país, a Petrobras vai investir US$ 1,81 bilhão referente à sua participação nos campos gigantes Akpo (onde tem 10%) e Agbami (16%).
Até 2011, estão previstos US$ 12 bilhões no exterior. Em volume, a maior parte (US$ 2,72 bilhões) irá para os Estados Unidos, onde a estatal investe fortemente na exploração e produção de petróleo e gás e na ampliação da refinaria que adquiriu no ano passado. A América do Sul vai receber US$ 3,4 bilhões, sendo a maior parte, US$ 2,5 bilhões, destinados à Argentina.
Na Bolívia, a Petrobras entrou esta semana com recurso administrativo junto à Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) contra a cobrança de US$ 32 milhões acima do previsto nos contratos de produção assinados dia 29 de outubro. Já foram pagos US$ 90 milhões acima do previsto nos contratos. A soma é dividida pelos três sócios dos campos de San Alberto e San Antonio, os maiores produtores de gás do país. À Petrobras coube US$ 11,2 milhões por mês - 35% da sua participação.
"Eles fizeram uma prorrogação do Decreto Supremo e não achamos isso correto. Tanto que estamos entrando com recurso, uma vez que o próprio Congresso já aprovou os contratos. Há um problema de regulamentação. Enquanto isso, estamos chiando e pagando", resume.
Ele explicou que apesar da estatal ter negociado o pagamento de um valor adicional pelos líquidos mais nobres que vêm com o gás da Bolívia, a empresa não vê viabilidade econômica no pólo petroquímico da fronteira, que seria construído no Mato Grosso do Sul. No máximo, espaço para uma unidade separadora para retirar insumos nobres, como GLP.
"Hoje, o cenário mudou. Esse pólo foi desenvolvido há quatro anos com a Braskem e a Repsol mas desde então mudou o preço do gás e a situação do mercado petroquímico. Hoje temos um projeto gigantesco de refinaria e petroquímica no Rio e a viabilidade que foi estabelecida em 2003 já não está dentro das mesmas condições."
Cerveró antecipou que tem planos de investir na distribuição de biocombustíveis no Equador, onde a companhia teve a produção paralisada por manifestantes alguns dias atrás. Ele vai assinar novos acordos de produção conjunta com a PetroEquador durante a visita do presidente Rafael Corrêa ao Brasil. A estatal brasileira já investiu US$ 200 milhões em exploração no Bloco 31, dentro do Parque Nacional de Yasuní, na fronteira com o Peru, mas ainda discute com o governo o local exato de instalação da unidade de produção.
O executivo diz que a configuração original do projeto previa que as instalações ficariam fora do parque, que também abriga a reserva indígena Huaorani, e perto de um rio para facilitar o escoamento. O governo da época pediu que ficasse dentro do parque para evitar o surgimento de aglomeração habitacional de baixa renda, com possibilidades de invasão da reserva. "Refizemos o projeto", afirma.
Tempos depois, nova reviravolta. "Com a mudança de governo (do presidente Lucio Gutiérrez, que foi deposto) nos disseram que todas as instalações tinham que ficar fora do parque e voltamos à configuração inicial. Recebemos a primeira aprovação em setembro do ano passado. Mas só vamos produzir depois que recebermos a licença de operação", explicou.
Na Venezuela, a Petrobras já perfurou três poços para delimitar as reservas de petróleo do campo de Carabobo, onde terá participação minoritária de 40%. A sócia é a PDVSA, com 60%. A estatal já estuda antecipar o início da produção na área, de 200 mil barris/dia de óleo pesado, e também estuda investir em uma unidade para melhorar a qualidade desse petróleo. A expectativa é que Carabobo comece a produzir antes da refinaria de Pernambuco, no Brasil, onde a PDVSA terá 40%.
No Oriente Médio, a companhia tem investimentos na Turquia, Líbia e Irã, onde analisa investimentos de exploração e produção no Mar Cáspio em exploração e produção em águas rasas. (Valor Econômico)
GNL responderá por 40% do aumento da oferta de gás até 2010

Entre as muitas informações sobre o momento atual do GNL no mundo, uma das mais recentes é um relatório feito pelos consultores da Pricewaterhouse Coopers (PWC), que indica uma grande participação do GNL na oferta adicional de gás que será criada até 2010. Nada menos que 40% do aumento no volume demandado será entregue por via marítima, e não pelos tradicionais gasodutos.
A razão principal do surpreendente aumento da capacidade de produção de GNL está no suprimento do mercado norte-americano. Desde a desativação dos quatro antigos terminais de regaseificação de GNL da costa atlântica, ocorrida em início da década de 90, a demanda americana vinha sendo atendida exclusivamente com a produção própria do país e importações do Canadá e México, via gasodutos. Ambas as fontes estão hoje estacionadas ou declinantes, em um momento em que aumenta a pressão para substituição do carvão por gás na geração elétrica – o Texas e a Califórnia são dois exemplos recentes destacados pela imprensa, mas vários outros Estados têm programas semelhantes. O GNL parece ser a solução mais fácil para balancear o mercado, e mais de vinte novos terminais se somarão aos quatro (já agora reativado) nos próximos anos.
Outro fator que impulsiona o GNL é, como diz Michael Hurley, da PWC, a compreensão de que o mercado de gás natural se afasta cada vez mais do esquema “predominantemente linear, de uma cadeia de suprimento fixa entre fornecedor e comprador”. Em parte por razões geográficas, que inviabilizam economicamente a solução gasodutos, em parte pela agressiva posição assumida recentemente por alguns produtores, como Rússia e Bolívia, ganha força em todo o mundo o chamado “modelo flexível ou desagregado”, em que o comprador tem a opção de alterar sua fonte de suprimento. Em função do GNL, o gás vai a caminho de se tornar uma “commodity” global, com preços internacionais estabelecidos em bolsas de mercadorias, e não sujeitos a variações arbitrárias de produtores dispostos a desligar suas estações de compressão.
Há também razões técnicas para o “boom” do GNL. Novos equipamentos estão permitindo o aumento rápido das instalações de liquefação, e produtores tradicionais, como Nigéria, Austrália e Qatar estão no momento construindo mega-parques, acrescentando às unidades existentes novas linhas de liquefação (“trains”) que atingem 8 milhões de ton/ano. Em paralelo, como acentua o relatório da PWC, está em andamento uma pulverização da produção, com unidades de pequena escala, inclusive instaladas em navios, o que viabiliza a utilização de reservatórios de gás isolados ou de difícil acesso.
Na outra ponta da cadeia de suprimento, os terminais de regaseificação têm sua instalação facilitada por unidades montadas em plataformas offshore ou sobre navios, fugindo às restrições ambientais que vêm impedindo ou retardando a construção de terminais terrestres. Esta é a opção feita pelos técnicos brasileiros para o rápido recebimento de GNL em Pecém, no Ceará, e na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
Um fator menos comentado, mas de grande significação na expansão do mercado de GNL, é a segurança em que se processam atualmente as operações de liquefação, transporte e regaseificação. Normas mais rigorosas, equipamentos e controles mais sofisticados e operadores de alto nível fizeram com que a memória de acidentes passados vá aos poucos se dissipando, e a confiança de usuários, empresários e financiadores no uso do GNL seja equivalente a de quaisquer outros combustíveis. No momento em que esta indústria se aproxima do Brasil, vamos nos assegurar que o que nos for entregue corresponda ao mais eficiente e seguro hoje disponível. (GasNet)
domingo, 25 de março de 2007
Petrobras participará de pólo petroquímico no Peru

Quando for concretizada, a joint venture envolvendo as estatais de petróleo do Brasil e Peru e a Suez, que é a quarta maior empresa de energia elétrica da Europa, utilizará 150 milhões de pés cúbicos (4,2 milhões de m³) de gás natural por dia dos campos de Camisea para produzir amônia e polietileno.
A planta, que será construída no porto costeiro de Ilo ou no de Matarani, será ligada à reserva de Camisea, a mais importante do país, por um gasoduto de U$ $500 milhões, que será construído pela estatal peruana Petroperú e pela Suez.
O projeto prevê uma primeira etapa de dois meses para realizar estudos de pré-viabilidade da construção do gasoduto. Em uma segunda etapa, de quatro meses, será feito o estudo final de viabilidade do projeto.
Depois do gasoduto pronto, a planta petroquímica usará 70 milhões de pés cúbicos (1,97 milhões de m³) de gás natural por dia e a previsão é de que Suez compre outros 80 milhões de pés cúbicos (2,25 milhões de m³) diários para abastecer uma central de energia de 370 MW, também planejada para a área, de acordo com informações fornecidas pelo gerente-geral da Suez Perú, Patrick Eeckelers.
O projeto, que entrará em operação em 2010, e tem o início das construções previsto para o próximo ano, faz parte da tentativa do presidente peruano Alan García de obter US$ 5 bilhões em compromissos para investimentos no setor de combustíveis e de impulsionar o crescimento de 7% da economia do país durante os próximos cinco anos.
“Todos os investimentos têm seu momento e essa é a hora de investir no Peru”, disse García na cerimônia de assinatura da carta, realizada no palácio presidencial peruano. “Esse complexo petroquímico na Região Sul terá repercussões na criação de postos de trabalho e na industrialização”, declarou o presidente.
Ainda não há informações sobre eventuais empresas brasileiras na construção e operação do empreendimento. A Braskem, cuja principal meta para o exterior é intensificar suas ações nos mercados venezuelano e boliviano, afirmou, por meio de seu vice-presidente de relações institucionais, que não possui atualmente qualquer tipo de plano para produzir polietileno no Peru. A Odebrecht, grupo controlador da Braskem, apesar de possuir atividades naquele país, também declarou não possuir nenhum projeto de engenharia para começar a atuar no mercado petroquímico peruano.
Além do projeto fechado para a construção do complexo petroquímico, a Petroperú e a Petrobras assinaram memorando de entendimentos planejando construir uma unidade de fertilizantes no país andino. No total, os investimentos previstos nos acordos giram em torno de US$ 2,8 bilhões. (GasNet)
sexta-feira, 23 de março de 2007
Produção da brasileira Petrobras atinge 2,3 milhões de barris/dia

quinta-feira, 22 de março de 2007
Norsk Hydro vai investir US$ 2,5 bi em petróleo no Brasil
Com US$ 2,5 bilhões em investimentos previstos no Brasil até o fim da década, Eivind Reiten, presidente executivo e do conselho de administração da gigante norueguesa Norsk Hydro se encontra hoje com o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, para apresentar o plano da companhia no campo de petróleo de Peregrino, na bacia de Campos. Na sexta-feira, o executivo leva à direção da Agência Nacional do Petróleo (ANP) o projeto de desenvolvimento do campo, com produção prevista de 100 mil barris de petróleo por dia em 2010. A Norsk é sócia e operadora com 50% de participação, tendo como parceira a Anadarko, companhia independente com sede nos Estados Unidos.
Peregrino é o mais importante ativo que a gigante norueguesa vai transferir para a Statoil no Brasil e foi a principal razão da vinda ao país do seu principal executivo. No ano passado, a Norsk faturou US$ 30 bilhões, tendo o petróleo respondido por metade desta receita. O desenvolvimento da produção do campo brasileiro vai exigir investimentos totais de US$ 5 bilhões, metade para cada sócio. O projeto prevê a produção de óleo pesado através de dois poços que serão conectados a uma plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo. Será feita uma licitação para escolher a empresa que vai construir a plataforma.
Em dezembro passado, a Statoil e a Norsk Hydro anunciaram uma fusão na qual a Statoil absorverá todos os ativos de exploração e produção de óleo e gás da Norsk em todo o mundo. A nova empresa, que inicialmente se chamará Statoil Hydro, será uma das líderes mundiais da produção de petróleo offshore (em alto mar), tecnologia que a brasileira Petrobras também domina. A Noruega está na lista dos maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo.
Depois de concretizada a fusão, marcada para o terceiro trimestre deste ano, Reiten vai acumular a presidência executiva e do conselho da Norsk Hydro com a presidência do conselho de administração da nova empresa. O executivo, que foi ministro de petróleo e energia da Noruega em 1989 e 1990, explicou que ainda não foi decidido quem vai comandar a "nova" Statoil no Brasil. Mas adiantou ao Valor que o atual presidente da Hydro Brasil Óleo e Gás, Kjetil Solbrake, será promovido e voltará para a Noruega. De lá ele comandará as atividades de petróleo e gás da nova empresa não apenas no Brasil como também em Angola e Nigéria. A Statoil tem em seus quadros no país o brasileiro Jorge Camargo, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, que é vice-presidente de desenvolvimento de negócios de exploração e produção internacional da norueguesa. (Valor Econômico)
Peregrino é o mais importante ativo que a gigante norueguesa vai transferir para a Statoil no Brasil e foi a principal razão da vinda ao país do seu principal executivo. No ano passado, a Norsk faturou US$ 30 bilhões, tendo o petróleo respondido por metade desta receita. O desenvolvimento da produção do campo brasileiro vai exigir investimentos totais de US$ 5 bilhões, metade para cada sócio. O projeto prevê a produção de óleo pesado através de dois poços que serão conectados a uma plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo. Será feita uma licitação para escolher a empresa que vai construir a plataforma.
Em dezembro passado, a Statoil e a Norsk Hydro anunciaram uma fusão na qual a Statoil absorverá todos os ativos de exploração e produção de óleo e gás da Norsk em todo o mundo. A nova empresa, que inicialmente se chamará Statoil Hydro, será uma das líderes mundiais da produção de petróleo offshore (em alto mar), tecnologia que a brasileira Petrobras também domina. A Noruega está na lista dos maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo.
Depois de concretizada a fusão, marcada para o terceiro trimestre deste ano, Reiten vai acumular a presidência executiva e do conselho da Norsk Hydro com a presidência do conselho de administração da nova empresa. O executivo, que foi ministro de petróleo e energia da Noruega em 1989 e 1990, explicou que ainda não foi decidido quem vai comandar a "nova" Statoil no Brasil. Mas adiantou ao Valor que o atual presidente da Hydro Brasil Óleo e Gás, Kjetil Solbrake, será promovido e voltará para a Noruega. De lá ele comandará as atividades de petróleo e gás da nova empresa não apenas no Brasil como também em Angola e Nigéria. A Statoil tem em seus quadros no país o brasileiro Jorge Camargo, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, que é vice-presidente de desenvolvimento de negócios de exploração e produção internacional da norueguesa. (Valor Econômico)
terça-feira, 20 de março de 2007
Oferta pública de ações da Caboverdiana ENACOL

Timor-Leste vai criar sua empresa nacional petrolífera

segunda-feira, 19 de março de 2007
Empresa australiana interessada em Angola

domingo, 18 de março de 2007
Parceria entre diamantes e petróleo em Angola

"Nós formamos um grupo de trabalho para finalizar o assunto e planejar a assinatura de um acordo em 15 de abril", Vybornov disse.
Vybornov disse que Angola poderia alocar blocos em terra e no mar à Norte de Luanda.
Ele disse que ao redor $30 milhões teriam que ser gastados em exploração e que Alrosa espera encontrar um sócio russo para levar a cabo o projeto. (Interfax)
Grupo de empresas brasileiras adquire a Companhia de Petróleo Ipiranga
Será anunciado nesta segunda-feira, às 9h, num hotel em São Paulo, um dos maiores negócios do setor de energia dos últimos anos: a Petrobras, a Braskem e o Grupo Ultra informarão oficialmente a compra da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, que atua nas áreas de petroquímica, distribuição de combustíveis e refino, além de ter participações em blocos de exploração e produção de petróleo.
No ano passado, as empresas do grupo Ipiranga faturaram R$ 31,5 bilhões, com aumento de 12% em seu resultado. O lucro líquido foi de R$ 533,8 milhões.
O acordo foi confirmado por fontes das empresas envolvidas na negociação e estaria avaliado em torno de US$ 1,5 bilhão (R$ 3,15 bilhões). O anúncio da aquisição seria feito neste domingo, mas foi postergado porque alguns detalhes ainda estavam sendo fechados. Neste domingo, o jornal "O Estado de S. Paulo" publicou a informação sobre a operação.
O negócio já esteve por ser fechado durante várias vezes, mas foi frustrado em função de desacordo entre os compradores em relação à distribuição dos ativos e entre os diferentes acionistas da companhia.
O modelo final foi apresentado e aprovado apenas na última sexta-feira, em reunião do Conselho de Administração da Petrobras. A Petrobras vê, como jóia da coroa no negócio, a área de distribuição.
Atualmente, a BR é lider no segmento, com cerca de 32% do mercado, atrás apenas dos postos de bandeira branca, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mas, com a compra da Ipiranga, que está em terceiro lugar no ranking, a estatal passaria a ter mais de 50% do segmento no Brasil.
De acordo com o balanço anual do grupo Ipiranga, a distribuidora tinha 19,6% do mercado no ano passado, com aumento de 2,6% no volume de vendas, contra uma média de expansão de 2% do restante do mercado. O lucro líquido da unidade no período foi de R$ 160,9 milhões.
Para o sócio da consultoria Expetro, Jean-Paul Prates, a grande concentração de mercado que a Petrobras terá a partir da compra da Ipiranga não deverá despertar problemas no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
- Com a compra da Ipiranga, a Petrobras vai ganhar a hegemonia que ainda não possui na única de todas as áreas em que atua. Ela ficará disparada na frente das outras, mas não acho que as demais marcas queiram reagir a isso. Elas não têm evoluído quase nada no Brasil e já deram vários sinais de desmobilização - avalia.
Prates lembra que a Shell, por exemplo, já foi alvo de vários rumores de que poderia deixar a atividade de distribuição no país e focar apenas em Exploração e Produção, o que a empresa nega.
- Já a Esso faz apenas uma manutenção básica de sua presença no Brasil, mas também não demonstra interesse em se expandir, assim como a Chevron Texaco.
A Repsol, por sua vez, tem poucos postos no país, enquanto a italiana Agip vendeu, em 2004, seus ativos de distribuição para a Petrobras por US$ 450 milhões.
- o mercado, por um lapso do governo, vem enfrentando sérias dificuldades no setor de distribuição, sofrendo com a indústria de liminares e com a adulteração. Não há quem mostre entusiasmo em crescer no Brasil, à exceção da Ale e da Sat, que fundiram seus negócios no ano passado. Existem hoje mais de 200 distribuidoras cadastradas na ANP, mas apenas cerca de seis atuam com mais força no Brasil - diz.
A Braskem, que é controlada pela Odebrecht e pela Petroquisa, braço petroquímico da Petrobras, deverá ficar com a Ipiranga Petroquímica, que alcançou seu recorde de produção no ano passado, de 638 mil toneladas, e de vendas, de 636 mil toneladas. A Ipiranga Petroquímica teve um lucro líquido 17,5% maior em 2006, de R$ 321,8 milhões.
Já a refinaria, mesmo sem processar petróleo em função de sérias dificuldades financeiras, focou na produção de nafta petroquímica a partir do quarto trimestre do ano passado. Em função de participações em outras empresas do grupo, conseguiu, ainda assim, registrar um lucro líquido de R$ 164 milhões.
Para Jean-Paul, a compra da refinaria Ipiranga poderia ser estrategicamente importante do ponto de vista logístico para a Petrobras, mas não agrega muito ao negócio.
- A refinaria deve ser um ponto delicado da curva porque é mal localizada, pequena e difícil de operar. Talvez venha a ser reconfigurada para a produção de produtos específicos, mas há que se considerar que não há produção de petróleo ali perto. Pode ser aproveitada ainda como um centro logístico. (O Globo)
No ano passado, as empresas do grupo Ipiranga faturaram R$ 31,5 bilhões, com aumento de 12% em seu resultado. O lucro líquido foi de R$ 533,8 milhões.
O acordo foi confirmado por fontes das empresas envolvidas na negociação e estaria avaliado em torno de US$ 1,5 bilhão (R$ 3,15 bilhões). O anúncio da aquisição seria feito neste domingo, mas foi postergado porque alguns detalhes ainda estavam sendo fechados. Neste domingo, o jornal "O Estado de S. Paulo" publicou a informação sobre a operação.
O negócio já esteve por ser fechado durante várias vezes, mas foi frustrado em função de desacordo entre os compradores em relação à distribuição dos ativos e entre os diferentes acionistas da companhia.
O modelo final foi apresentado e aprovado apenas na última sexta-feira, em reunião do Conselho de Administração da Petrobras. A Petrobras vê, como jóia da coroa no negócio, a área de distribuição.
Atualmente, a BR é lider no segmento, com cerca de 32% do mercado, atrás apenas dos postos de bandeira branca, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mas, com a compra da Ipiranga, que está em terceiro lugar no ranking, a estatal passaria a ter mais de 50% do segmento no Brasil.
De acordo com o balanço anual do grupo Ipiranga, a distribuidora tinha 19,6% do mercado no ano passado, com aumento de 2,6% no volume de vendas, contra uma média de expansão de 2% do restante do mercado. O lucro líquido da unidade no período foi de R$ 160,9 milhões.
Para o sócio da consultoria Expetro, Jean-Paul Prates, a grande concentração de mercado que a Petrobras terá a partir da compra da Ipiranga não deverá despertar problemas no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
- Com a compra da Ipiranga, a Petrobras vai ganhar a hegemonia que ainda não possui na única de todas as áreas em que atua. Ela ficará disparada na frente das outras, mas não acho que as demais marcas queiram reagir a isso. Elas não têm evoluído quase nada no Brasil e já deram vários sinais de desmobilização - avalia.
Prates lembra que a Shell, por exemplo, já foi alvo de vários rumores de que poderia deixar a atividade de distribuição no país e focar apenas em Exploração e Produção, o que a empresa nega.
- Já a Esso faz apenas uma manutenção básica de sua presença no Brasil, mas também não demonstra interesse em se expandir, assim como a Chevron Texaco.
A Repsol, por sua vez, tem poucos postos no país, enquanto a italiana Agip vendeu, em 2004, seus ativos de distribuição para a Petrobras por US$ 450 milhões.
- o mercado, por um lapso do governo, vem enfrentando sérias dificuldades no setor de distribuição, sofrendo com a indústria de liminares e com a adulteração. Não há quem mostre entusiasmo em crescer no Brasil, à exceção da Ale e da Sat, que fundiram seus negócios no ano passado. Existem hoje mais de 200 distribuidoras cadastradas na ANP, mas apenas cerca de seis atuam com mais força no Brasil - diz.
A Braskem, que é controlada pela Odebrecht e pela Petroquisa, braço petroquímico da Petrobras, deverá ficar com a Ipiranga Petroquímica, que alcançou seu recorde de produção no ano passado, de 638 mil toneladas, e de vendas, de 636 mil toneladas. A Ipiranga Petroquímica teve um lucro líquido 17,5% maior em 2006, de R$ 321,8 milhões.
Já a refinaria, mesmo sem processar petróleo em função de sérias dificuldades financeiras, focou na produção de nafta petroquímica a partir do quarto trimestre do ano passado. Em função de participações em outras empresas do grupo, conseguiu, ainda assim, registrar um lucro líquido de R$ 164 milhões.
Para Jean-Paul, a compra da refinaria Ipiranga poderia ser estrategicamente importante do ponto de vista logístico para a Petrobras, mas não agrega muito ao negócio.
- A refinaria deve ser um ponto delicado da curva porque é mal localizada, pequena e difícil de operar. Talvez venha a ser reconfigurada para a produção de produtos específicos, mas há que se considerar que não há produção de petróleo ali perto. Pode ser aproveitada ainda como um centro logístico. (O Globo)
sexta-feira, 16 de março de 2007
Norsk Hydro e Anadarko vão desenvolver o Campo de Peregrino no Brasil

Hydro's Brazil boss Kjetil Solbraekke said: “The project is now moving forward, and the partnership intends to sanction the development by the end of this month."
Peregrino lies 85 kilometres off Brazil's coast in about 100 metres of water. The field's recoverable reserves are estimated at between 300 million and 600 million barrels of heavy oil.
Hydro and Anadarko, who will now take over operatorship of the field, will develop Peregrino via a floating production, storage and offloading vessel and two drilling platforms.
The pair will drill 30 horizontal production wells and seven water injection wells, with first oil scheduled for 2010.
The development was given the green light by Hydro's board on 12 March.
Hydro and Anadarko both hold 50% stakes in the project. (Upstream)
quinta-feira, 15 de março de 2007
Petrobras é a 51a maior empresa da Forbes

Para estabelecer o ranking, a revista diz usar uma metodologia capaz de mensurar o desempenho das empresas em vendas, lucros, ativos e valor de mercado. Argumenta que tomar apenas uma dessas variáveis não resultaria em um retrato fiel e usa o exemplo do Google para justificar a decisão. Em um ranking por vendas, a empresa de buscas na internet ficaria em piores posições, embora estivesse em 36º lugar numa lista por valor de mercado. Na relação da Forbes, o Google aparece na 439ª posição.
A segunda empresa brasileira mais bem colocada na lista é o Banco do Brasil, na 176ª posição,
seguido pelo Bradesco, em 187º lugar. Também aparecem Vale do Rio Doce (305), Itaúsa (375),
Unibanco Group (388), Eletrobrás (504), Usiminas (844), CSN (857), Tele Norte Leste (876), Metalurgica Gerdau (1021), Embraer (1067), Cemig (1124), Braskem (1418), Brasil Telecom (1607), Aracruz Celulose (1623), CBD (Grupo Pão de Açúcar, 1690), Ipiranga (1743) e CPFL Energia (1858).
O ranking da revista é liderado pelo Citigroup. Seguem-se, pela ordem, General Electric, Bank of
America, AIG, HSBC, ExxonMobil, Royal Dutch/Shell, BP (ex-British Petroleum), JPMorgan Chase e UBS.
A revista também calculou rankings com base em cada um dos quatro critérios usados na metodologia geral. Em vendas, a maior empresa de capital aberto é a americana ExxonMobil, cujo faturamento aumentou 24% em 2005. Seguem-se a varejista Wal-Mart e a Royal Dutch-Shell.
A ExxonMobil também está no topo da lista de lucratividade, com um ganho recorde de US$ 36
bilhões no ano passado. Segundo a Forbes, os altos preços de petróleo e derivados impulsionaram os lucros das empresas do setor - tanto que a Royal Dutch-Shell vem em segundo lugar. A mesma ExxonMobil liderou a relação das maiores empresas por valor de mercado, com US$ 363 bilhões, seguida por General Electric e Microsoft.
No ranking por ativos, as empresas financeiras dominam. A maior é o grupo britânico Barclays,
seguido por UBS e Citigroup. (Valor Online)
A Petrobras está entre as novas sete irmãs

A brasileira Petrobras quer acelerar atividades na Ásia e África

Produção de petróleo da Petrobras subirá 8% este ano

AIE: Brasil vai se destacar na produção de petróleo em 2007

terça-feira, 13 de março de 2007
Sob protesto Petrobras paga imposto adicional à Bolívia

O imposto adicional, de 32% sobre a receita dos campos, foi criado pelo decreto de nacionalização do setor de petróleo e gás na Bolívia, em maio de 2006. A taxa, porém, era provisória e deveria ser extinta em 180 dias, prazo estipulado pelo decreto para que os novos contratos de concessão no país fossem negociados. O período expirou em 28 de outubro, quando as petroleiras e La Paz chegaram a um acordo.
O problema é que os contratos ainda não entraram em vigor. Na semana passada, o Senado boliviano encontrou uma série de erros nos documentos e suspendeu o processo de avaliação até que fossem corrigidos.
O governo diz que são erros formais, como, por exemplo, equívoco nos nomes de campos de petróleo ou das empresas. O Senado, onde a oposição tem maioria, diz que há condições diferentes das apresentadas à população.
Um decreto emitido após a assinatura dos contratos determina que a cobrança do imposto adicional vigore até que os novos termos entrem em vigor. "A Petrobras entende que essa medida é arbitrária e contrária à intenção manifesta durante o período de assinatura dos contratos", reclamou, em nota oficial, a companhia.
Imposto adicional
A instituição do imposto adicional, que aumentou a carga tributária de 50% para 82%, teve o objetivo de ampliar as receitas do governo boliviano enquanto os novos termos eram negociados com as petroleiras. O decreto de nacionalização foi escrito de tal forma que apenas os campos de San Alberto e San Antonio - concedidos à Petrobras, à francesa Total e à Petrolera Andina, controlada pela espanhola Repsol - fossem atingidos.
O novo contrato prevê impostos de 50%. O restante será dividido entre a estatal local YPFB e as concessionárias, segundo uma fórmula que considera os níveis de produção e de investimentos em cada campo.
Segundo avaliação da estatal brasileira, os novos termos devem melhorar a rentabilidade dos dois projetos, responsáveis por metade da produção boliviana de gás natural.
Na época da assinatura, a Petrobras acreditava ainda que os contratos criariam condições estáveis para a retomada dos investimentos no país vizinho.
Petrobras, Total e Repsol já pagaram o imposto adicional referente à produção de San Alberto e San Antonio entre maio e outubro. A estatal brasileira é operadora do campo, mas tem participação de 35%, menor do que os 50% pertencentes à Total. (Agência Estado)
segunda-feira, 12 de março de 2007
A primeira plataforma redonda do mundo começa a operar no Brasil em Julho

domingo, 11 de março de 2007
Contratada sonda para perfurar Bloco 2 da Zona Conjunta de São Tomé em 2008

sábado, 10 de março de 2007
Lucros da Galp crescem para os 755 milhões de Euros

O resultado líquido da Galp Energia aumentou em cerca de 8% para os 755 milhões de euros em 2006 quando comparado com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os analistas consultados pela Reuters previam, em média, que os lucros da petrolífera se situassem nos 746 milhões de euros.
Quando analisados os números ajustados o acréscimo dos lucros foi de 10% para os 468 milhões de euros. A empresa explica no comunicado que os ajustes estão relacionados com itens não recorrentes.
No ano passado os resultados da Galp foram impulsionados pela mais-valia proveniente da venda dos activos de transporte e armazenagem do gás natural, regasificação e armazenamento de gás natural liquefeito à Rede Eléctrica Nacional (REN) por 220 milhões de euros.
Em 2005, as contas da empresa beneficiaram de um impacto favorável de 239 milhões de euros devido ao critério de valorização do custo das mercadorias vendidas em IFRS (novas normas contabilísticas).
As receitas da Galp cresceram 9,6% para os 12,21 mil milhões de euros, impulsionadas pelo aumento verificado no segmento de exploração e produção, cujo volume de negócios no final do ano se situaram nos 141 milhões de euros. A unidade de refinação foi a que mais contribuiu para as receitas do grupo ao aumentar em 8,1% as vendas para os 10,84 mil milhões de euros.
O EBITDA da petrolífera nacional cresceu 4,1% para os 1,24 mil milhões de euros e o resultado operacional avançou 10% para os 949 milhões de euros.
Vendas do quarto trimestre descem 12%
As receitas da Galp no quarto trimestre caíram em 11,9% para os 2,82 mil milhões de euros, o que compara com os 3,19 mil milhões registados no mesmo período de 2005.
Para esta quebra contribuiu "um menor volume de quantidades vendidas e preços inferiores aos verificados no quarto trimestre do ano transacto, em linha com os mercados internacionais".
Ainda assim, os lucros da empresa no trimestre cresceram 25% para os 32 milhões de euros. Contudo se forem analisados os números ajustados, o resultado líquido do trimestre caiu em 5% para os 94 milhões de euros. As acções da Galp Energia fecharam hoje em alta de 1,94% para os 7,35 euros. (Jornal de Negócios)
Angola espera USD 50 bilhões em investimentos nos próximos 6 anos

Angola is expected to see $50 billion in investments in its oil industry in the next six years, the head of state oil company Sonangol was quoted today as saying.
Sonangol chairman Manuel Vicente made the prediction despite the collapse of two major international energy deals and the possibility of renewed political tension after the main opposition leader said policemen may have tried to assassinate him.
Sonangol has ended talks on Chinese company Sinopec's plans to invest in a $3 billion oil refinery, industry and banking sources said on Wednesday.
Chinese companies have played a major role in the oil-driven reconstruction boom that Angola has enjoyed since it emerged from a ruinous 27-year civil war. It has become China's biggest supplier of crude.
In another blow to investment, ExxonMobil has transferred its minority stake in a planned multi-billion dollar liquefied natural gas plant to Sonangol.
State news agency Angop quoted Vicente as saying that Angola expected substantial oil investment in areas including environmental protection, infrastructure construction and maintenance services, Reuters reported. (Upstream)
sexta-feira, 9 de março de 2007
Indiana ONGC amplia exploração no Brasil

Com atividades de exploração em grandes países produtores de petróleo, como Nigéria e Irã, a ONGC reforçou suas apostas no Brasil. Tanto que em dezembro passado, segundo a companhia, recebeu sinal verde da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para prospectar a existência ou não de insumos em um bloco na bacia de Santos (SP). A agência, contudo, não conseguiu confirmar esta informação.
No entanto, apesar de contar com mais esse ativo no país, o alvo da companhia indiana é o campo BC-10. Localizado a 120 quilômetros de Vitória (ES), a área deverá entrar em operação no terceiro trimestre de 2009. A expectativa é que sua produtividade seja de 27 anos e ultrapasse os 100 mil barris por dia.
É justamente nesse montante de barris, pelo menos na parte que lhe cabe, que a estatal indiana anda de olho. Como detém 15% do BC-10, sendo que 50% pertence à Shell e 35% à Petrobras, a ONGC ainda estuda o que fará com o seu naco. Em tese, a companhia terá direito a cerca de 15 mil barris por dia, que poderão ter vários destinos. "Não definimos ainda, mas poderemos até exportar essa parte para a Índia", afirma Pratap Singh, superintendente para Desenvolvimento de Negócios da ONGC e que é o coordenador do projeto BC-10 para a estatal.
Dona de um faturamento de US$ 15,9 bilhões e de um lucro líquido de US$ 3,38 bilhões conseguidos no ano passado, a companhia indiana sabe que seu país de origem tem problemas na obtenção de fontes energéticas. E é até esta realidade que tem motivado a empresa a investir mundo afora, o que inclui o Brasil. "Além disso, os dois países, Índia e Brasil, têm forte relacionamento", assegura Singh.
Com esta realidade, a ONGC planeja investir US$ 18 bilhões entre 2007 e 2012 nas suas diversas operações pelo mundo. E o executivo da estatal não revela o destino dos recursos e nem afirma se a operação brasileira receberá ou não algum recurso. Atualmente a ONGC está presente em 15 países, além da Índia, com atividades de desenvolvimento e exploração de petróleo e gás. Possui aproximadamente 112 bilhões de metros cúbicos de gás e mantém atividades, por exemplo, no Brasil, Cuba, Líbia, Egito, Síria, Iraque, Sudão, Catar, Rússia, Vietnã e outros. No total, a companhia tem 25 projetos de petróleo e gás espalhados por estas nações. (Valor Econômico)
quarta-feira, 7 de março de 2007
Angola no mapa da OPEP

Adriano Pires, do CBIE, acredita que, apesar de essa saída de Angola não significar tanto assim no que diz respeito à produção, ela faz diferença, sim, quando se trata de reservas de petróleo. Antes de Angola ter ido para o outro lado, os países integrantes da Opep respondiam por pouco mais de 75% das reservas mundiais; agora são 80%. Isso é um sinal claro de que, no futuro, caso não haja nenhuma surpresa, o mundo estará muito mais dependente das decisões do cartel do petróleo, como era antes dos choques do fim dos anos 70.
- No Mar do Norte, o petróleo está acabando; agora o Equador, que é também um grande produtor, está pensando em passar a fazer parte da Opep. O contra-peso é a Rússia, que não faz parte da Opep e hoje segunda maior exportadora de petróleo do mundo, atrás apenas da Arábia Saudita, e dona de grandes reservas de gás e de petróleo - diz Adriano.
Atualmente com pouco mais de 40% do mercado internacional de petróleo, a Opep não tem o poder que já teve há algumas décadas, mas, ainda assim, o cartel tem uma força enorme na hora de formação dos preços. (Míriam Leitão - O Globo)
terça-feira, 6 de março de 2007
Sonangol assume participação da ExxonMobil no GNL Angola

A multinacional norte-americana ExxonMobil saiu oficialmente do negócio de liquefacção de gás natural em Angola, depois de ter sido convidada a fazê-lo pela Sonangol, divulgou a empresa pública angolana de combustíveis em comunicado.O acordo foi formalizado em Luanda, com os 13,6 por cento de participação que os norte-americanos detinham no Projecto Angola LNG a passarem para as mãos da Sonangol que assim fica com uma percentagem idêntica à dos norte-americanos da Chevron (36,4 por cento).
Além das referidas empresas, também a BP e a Total estão envolvidas no projecto.Segundo o comunicado da Sonangol, a razão para o afastamento da ExxonMobil deve-se "ao impasse" que esta "criou nas vésperas de assinatura a 31 de Janeiro do contrato de fornecimento para a fábrica de liquefacção do gás" que vai ser construída no Soyo, cidade da província angolana do Zaire, na fronteira com a RDCongo.
"O Governo de Angola havia já aprovado a 24 de Janeiro o essencial do enquadramento legal e contratual do projecto e este passo da Sonangol agora consumado representa o firme engajamento e fé que o governo de Angola através da sua empresa petrolífera coloca no projecto", lê-se no comunicado.As reservas provadas de gás natural em Angola estão avaliadas em 10,5 biliões de pés cúbicos, no entanto, só que o facto de estar situada no sul de África pressupunha custos demasiados elevados para a construção de um gasoduto para transportar o produto até aos principais mercados de gás que são essencialmente os Estados Unidos e a União Europeia.
O gás natural liquefeito é a forma de ultrapassar esse problema, porque ao arrefecer o gás até aos 162 graus negativos este condensa-se e, em estado líquido, permite-se o seu transporte mais barato por via marítima, no entanto, os investimentos necessários para a construção de uma unidade fabril do género são muitos elevados.
O recente aumento do custo das matérias-primas essenciais para a construção de uma fábrica de liquefacção, como o aço, poderá estar na origem da hesitação da ExxonMobil, referiu o "site" Schlumberger.
A fábrica do Soyo é a primeira a ser construída em Angola e tem uma capacidade de produção prevista de cinco milhões de toneladas métricas de Gás Natural Liquefeito por ano. (Diário Econômico)
Além das referidas empresas, também a BP e a Total estão envolvidas no projecto.Segundo o comunicado da Sonangol, a razão para o afastamento da ExxonMobil deve-se "ao impasse" que esta "criou nas vésperas de assinatura a 31 de Janeiro do contrato de fornecimento para a fábrica de liquefacção do gás" que vai ser construída no Soyo, cidade da província angolana do Zaire, na fronteira com a RDCongo.
"O Governo de Angola havia já aprovado a 24 de Janeiro o essencial do enquadramento legal e contratual do projecto e este passo da Sonangol agora consumado representa o firme engajamento e fé que o governo de Angola através da sua empresa petrolífera coloca no projecto", lê-se no comunicado.As reservas provadas de gás natural em Angola estão avaliadas em 10,5 biliões de pés cúbicos, no entanto, só que o facto de estar situada no sul de África pressupunha custos demasiados elevados para a construção de um gasoduto para transportar o produto até aos principais mercados de gás que são essencialmente os Estados Unidos e a União Europeia.
O gás natural liquefeito é a forma de ultrapassar esse problema, porque ao arrefecer o gás até aos 162 graus negativos este condensa-se e, em estado líquido, permite-se o seu transporte mais barato por via marítima, no entanto, os investimentos necessários para a construção de uma unidade fabril do género são muitos elevados.
O recente aumento do custo das matérias-primas essenciais para a construção de uma fábrica de liquefacção, como o aço, poderá estar na origem da hesitação da ExxonMobil, referiu o "site" Schlumberger.
A fábrica do Soyo é a primeira a ser construída em Angola e tem uma capacidade de produção prevista de cinco milhões de toneladas métricas de Gás Natural Liquefeito por ano. (Diário Econômico)
segunda-feira, 5 de março de 2007
Nova descoberta de petróleo no Espírito Santo, Brasil

sexta-feira, 2 de março de 2007
Gás natural responde por 9,4% da matriz energética brasileira

Petrobras bate recorde de refino com 1,899 milhão de barris

"Vamos explorar todas as possibilidades de trazer um gasoduto para Timor-Leste"

O D. José Ramos-Horta determinou a realização em Díli, no próximo mês, de um encontro de peritos internacionais e timorenses para delinear um plano de acção relativamente às opções onshore de Timor-Leste, no desenvolvimento daquele rico campo de gás.
“É necessário tratar agora desta questão, independentemente dos parceiros da joint-venture com a Woodside, porque temos de estar preparados para a eventualidade de a avaliação independente concluir que é técnica e economicamente exequível fazê-lo aqui”, declarou o Dr. Ramos-Horta.
“Mas, ao mesmo tempo, temos de ter consciência da necessidade de ser realistas e pragmáticos sobre o assunto, para não nos deixarmos ficar reféns dos nossos próprios desejos”, afirmou.
O encontro reunirá peritos nas diversas áreas da exploração petrolífera off-shore – dos pipelines, ao ambiente, à construção de instalações para produção de Gás Natural Liquefeito, etc. – bem como funcionários superiores e assessores da Administração Pública timorense.
“Eles irão tratar de delinear um plano, explorando todas as possibilidades de trazer para Timor-Leste o pipeline do Greater Sunrise”, acrescentou o Dr. Ramos-Horta.
O Primeiro-Ministro determinou a organização deste encontro após a troca de notas diplomática, na semana passada, que pôs em vigor os dois tratados que definemm as soluções para o Mar de Timor entre Timor-Leste e a Austrália – o Acordo Internacional para a Unitização do Greater Sunrise e do Trovador e o Tratado Relativo a Certos Acordos Marítimos sobre o Mar de Timor.
O programa do encontro de peritos em Díli bem como a data exacta da sua realização serão divulgados em breve. (Gabinete do Primeiro Ministro do Timor-Leste)
Para informação adicional, por favor contactar:
Joel Maria Pereira
Information / Media Officer
To the Prime Minister of Timor-Leste
Dr Jose Ramos Horta
Email: riko_joel@yahoo.com or riko.joel@gmail.com
Telephone: +670 7254740
Ivana Belo
Information / Media Officer
To the Prime Minister of Timor-Leste
Dr Jose Ramos Horta
Email: unugina2004@yahoo.com
Telephone: +670 724 3559.
Antonio Ramos Andre
Media Advisor
To the Prime Minister of Timor-Leste
Dr. Jose Ramos Horta
Email : antónio.m.andre@gmail.com
Telephone: +670 7319905
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