segunda-feira, 30 de março de 2009

Governo moçambicano aprova Política e Estratégia Nacional de Biocombustíveis


O Governo moçambicano aprovou terça-feira a Política e Estratégia Nacional de Biocombustíveis, o mais importante instrumento para o lançamento da produção em grande escala desta actividade no país.

A estratégia aprovada em Conselho de Ministros “estabelece um quadro regulamentar para a produção de biocombustíveis pelos sectores público e privado, assente nos princípios da transparência, protecção ambiental e social”, disse o porta-voz do Governo moçambicano, Luís Covane.

O executivo moçambicano decidiu também criar o Conselho Nacional de Biocombustíveis, entidade que irá coordenar, supervisionar e avaliar as política e estratégia, que destacam a produção do etanol e biodisel, afirmou.

Este documento estabelece que a produção de biocombustíveis será feita em três etapas: a primeira fase piloto, já a decorrer, estender-se-á até ao ano 2015, seguindo-se o período operacional, que irá até 2020 e, posteriormente, a da expansão da cultura.“Este instrumento centra-se na promoção do etanol e do biodiesel produzidos a partir de matérias-primas agrícolas adequadas aos ambientes agro-climáticos variados no país”, disse Luís Covane, que é igualmente vice-ministro da Educação e Cultura de Moçambique.

O documento define as linhas gerais da política de biocombustíveis no país, nomeadamente a sua compatibilização com a produção de alimentos, bem como um mapa das terras aptas para o cultivo das culturas escolhidas (jatrofa, cana-de-açúcar, sorgo doce e girassol).“Para a produção de etanol, elegemos como culturas essenciais, a cana-de-açúcar e a mapira doce” (sorgo), enquanto “para biodiesel é a jatrofa e o coco”, acrescentou Luís Covane. (Fonte: Macauhub, 2009-03-25).

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