A União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio) está reivindicando à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e biocombustíveis (ANP) e ao Ministério de Minas e Energia que a adição obrigatória de biodiesel ao diesel derivado de petróleo passe de 3% (B3) para 4% (B4) ou, até mesmo, para 5% (B5), imediatamente. A intenção é que a mudança já houvesse ocorrido antes do leilão realizado pela agência reguladora na última sexta-feira.
O argumento dos produtores de biodiesel é que as usinas estão com capacidade instalada ociosa. Pelas contas da Ubrabio, a demanda atual é de 1,3 bilhão de litros por ano, para uma capacidade de 3 bilhões de litros por ano.
Uma prova desse fato seria o resultado do leilão. Foram comercializados 315 milhões de litros, embora os produtores tivessem disponíveis 800 milhões de litros.
Para cada 1% de biodiesel adicionado ao diesel mineral, a demanda do mercado aumenta em 450 milhões de litros por ano, segundo os produtores.
Considerando os atuais 1,3 bilhão de litros por ano, com a adição de 5%, seriam comercializados anualmente 2,1 bilhões de litros, de acordo com a Ubrabio.O diretor-executivo da associação, Sérgio Beltrão, lança mão ainda de outro argumento de peso em um período de crise. "A medida ajudaria as usinas a gerar emprego. Qualquer alteração incrementa a atividade." Segundo ele, as dificuldades em adquirir insumo ou de logística de entrega às distribuidoras já foram solucionadas e não seriam empecilho. Beltrão defendeu que uma parcela da soja exportada in natura seja destinada à produção de biodiesel, pois,em sua opinião, somaria valor ao grão. As informações partem da Agência Leia (Fonte: Último Segundo, 2009-03-03).
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