É prematuro avançar datas para os primeiros barris, diz a Chevron. A empresa petrolífera norte-americana Chevron defendeu hoje em São Tomé ser ainda cedo para se adiantar uma data para a chegada dos primeiros barris de crude provenientes das jazidas ao largo do arquipélago são-tomense. "Até que se possa definir que a acumulação de petróleo é comercial, é prematuro especular-se sobre qualquer data para os primeiros barris", disse Tim Parsons, responsável da Chevron na capital são-tomense, ao Jornal de São Tomé e Príncipe. Para já, segundo Parsons, as reservas encontradas na estrutura testada no primeiro poço exploratório ("Obo-1") e no Bloco 1 "são insuficientes para justificar um desenvolvimento económico isolado". O representante da Chevron em São Tomé acrescentou que a petrolífera só comentará a situação depois de chegarem os resultados da perfuração das concessões adjacentes e de se analisar se se justifica fazer novas perfurações. Parsons mostrou-se, por outro lado, satisfeito com a aprovação, em 2004 , pelo governo são-tomense, da Lei sobre a Gestão das Receitas do Petróleo, elaborada com o objectivo de regular o pagamento, gestão, utilização e supervisão de qualquer receita relacionada com o crude. Nesse sentido, lembrou que São Tomé e Príncipe é um Estado soberano e que, como tal, nem a Chevron nem qualquer uma das outras petrolíferas que operam nas águas territoriais são-tomenses "poderá ditar como devem ser utilizadas as receitas do petróleo". De acordo com Parsons, a Chevron "está empenhada" em desenvolver as sua s actividades de forma "consistente com os seus valores", "operando com respeito ético e social, respeitando a universalidade dos direitos humanos e contribuindo para a melhoria das condições de vida das comunidades onde opera". O representante da Chevron afirmou que a empresa, obrigada contratualmente, disponibilizou em 2006 cerca de 202 mil dólares (cerca de 155.400 euros) para projectos de desenvolvimento nas áreas sociais e que espera continuar a realizar acções idênticas ao longo deste ano. São Tomé e Príncipe já leiloou seis dos nove blocos na zona conjunta com a Nigéria, país que fica com 60 por cento das receitas, enquanto o arquipélago arrecada os restantes 40 por cento. (Notícias Lusófonas)
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