Governo moçambicano vai apresentar brevemente a sua preocupação ao Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre os efeitos da subida do preço do barril do petróleo no mercado internacional na economia nacional. Esta preocupação foi manifestada pela Primeira-Ministra moçambicana, Luísa Diogo.
Uma missão do FMI vai deslocar-se nos próximos dias a Moçambique para a habitual avaliação da economia do país, oportunidade que servirá para o executivo moçambicano transmitir a sua inquietação face aos sistemáticos aumentos de preços dos combustíveis no mercado mundial. "Vamos transmitir à missão do FMI que o nosso país precisa de encontrar formas e almofadas para enfrentar os choques internacionais. Um dos choques é a subida do preço dos combustíveis. É absolutamente incomportável a subida de preço", disse a governante. Informou que anualmente, Moçambique gasta aproximadamente 600 milhões de dólares para a importação de combustíveis.
Luísa Diogo lembrou que, entre 2005 e 2008, o preço do barril de petróleo subiu 33 dólares, para os actuais 111 dólares. "Nenhum país está em condições de enfrentar de forma sustentável o preço desta natureza", considerou Diogo em declarações aos jornalistas à margem da sessão de perguntas ao Governo pelos deputados do Parlamento moçambicano.
O primeiro dia da sessão reservada as informações do executivo solicitadas pelas bancadas parlamentares (FRELIMO, no poder, e RENAMO-União Eleitoral, oposição) foi marcado por perguntas em torno do incremento do preço dos petróleos no mundo e as estratégias do Governo para ultrapassar esta situação (Fonte: Angola Press).
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