segunda-feira, 29 de junho de 2009
PT e centrais sindicais protestam em SP contra CPI da Petrobras
Maputo abastecida de gás natural a partir de 2012
Petrobras comunica à ANP novos indícios de petróleo no Espírito Santo
Chevron começa a produzir petróleo no campo de Frade
Galp e Petrobras confirmam indícios de petróleo na Bacia de Potiguar
BNDES: Pré-sal terá R$ 269 bilhões de investimentos até 2012
Projeções do BNDES apontam que apenas os aportes diretamente nas atividades de exploração e produção chegarão a R$ 269,7 bilhões até 2012, incluindo Petrobras e empresas privadas. Com uma média de R$ 67,4 bilhões ao ano, os recursos deverão gerar, segundo a estatal, um milhão de vagas, diretas e indiretas, em empresas prestadoras de serviços até 2013.
Novo método para remoção de petróleo usa óleo de mamona e castanha de caju
Produção de petróleo e gás da Petrobras sobe 7,6%
Petrobras estuda antecipar projetos de Guará e Iara
A antecipação da produção no pré-sal faz parte de uma estratégia elaborada com o objetivo de garantir fluxo de caixa para ajudar a bancar os grandes investimentos esperados para a fase definitiva de produção nas novas jazidas, que deve ter início a partir de 2013. Segundo o cronograma da empresa, a primeira fase do pré-sal terá, além dos três pilotos, oito plataformas com capacidade para 150 mil barris por dia.
O desenvolvimento de todo o potencial da área dependerá ainda de uma segunda fase de produção, com início a partir de 2017. A empresa, no entanto, ainda estuda o melhor modelo para essa fase, que vai depender do desenvolvimento de tecnologias específicas para a região - esforço que vai tentar superar obstáculos como a logística grande distância da costa e o escoamento do petróleo e do gás.
Em palestra na feira Brasil Offshore, Formigli disse que o financiamento para o pré-sal não é mais visto como um problema para a companhia, devido à elevação do preço do petróleo para patamares acima de US$ 60 por barril. Ele reforçou que os projetos são viáveis com óleo em torno dos US$ 40 por barril e que uma cotação superior se traduz em maior geração de caixa para financiar futuros investimentos. "A geração de caixa está boa e podemos reaplicar o dinheiro relativamente rápido", comentou o executivo. Além disso, a companhia está cada vez mais confiante em redução de custos no setor. Os investimentos de US$ 98,8 bilhões projetados para o pré-sal foram calculados com base em custos inflacionados pelos altos preços do petróleo no ano passado (Fonte: Abril, 2009-06-18).
Presidente do IBP defende regime de concessão para pré-sal
"Risco zero não existe. O cluster (região) de Santos é uma área diferenciada, que merece um tratamento diferenciado, mas não dá para extrapolar esse mesmo conceito para toda a área do pré-sal", ressaltou De Luca, que participa de audiência pública na Comissão Especial do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A comissão debate hoje as oportunidades surgidas com a descoberta de gigantescas reservas de petróleo na camada pré-sal.
De Luca, que foi presidente da Repsol no Brasil, voltou a defender a manutenção do regime de concessão de blocos exploratórios no país. De acordo com o executivo, tanto a concessão quanto a partilha de produção garantem resultados muito semelhantes em termos de apropriação de receitas por parte do Estado.
Para o presidente do IBP, o modelo de concessão, em vigor no país desde a abertura do setor de petróleo nos anos 1990, já comprovou ser eficiente para as necessidades do Brasil. "Por isso, entendemos que, se temos um modelo vitorioso, devemos adaptá-lo", destacou, acrescentando que as empresas trabalham no mundo inteiro com as mais diversas regras. "Vai depender das condições de atratividade econômica", disse, referindo-se à atuação das empresas em caso de mudança das regras atuais.
Cauteloso, De Luca afirmou acreditar que a manutenção das atuais regras ainda possam ser adotadas pela comissão encarregada de definir o marco regulatório pela exploração do pré-sal. "Acreditamos que essa hipótese ainda está sobre a mesa", afirmou. (Fonte: O Globo - Globo / Valor Online, 2009-06-18).
Copom reforça projeção de reajuste zero para gasolina e gás de bujão
No texto, o Copom menciona uma valorização importante nos preços do petróleo desde a última reunião realizada e avalia que continuam altas as incertezas com relação às cotações do produto.
Há a ressalva, no entanto, que "a evolução dos preços internacionais do petróleo pode eventualmente se transmitir à economia doméstica tanto por meio de cadeias produtivas, como a petroquímica, ou sobre os custos de transporte para a indústria, quanto pelo efeito potencial sobre as expectativas de inflação".
Petrobras testa novas áreas em Campos
Galp informa que primeiro navio com petróleo de Tupi chega a porto paulista
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Companhia defende leis sobre exploração de petróleo
Petrobras aprova projeto de petróleo extrapesado no RJ
Segundo o coordenador do projeto Siri, André Moço, o desenho aprovado pela companhia prevê a instalação de duas plataformas de perfuração conectadas a um navio tipo FPSO com capacidade para extrair 100 mil barris por dia, com previsão de início das operações entre 2015 e 2016. O projeto conceitual será levado à diretoria da empresa em setembro de 2009, para início da avaliação de custos e prazos do projeto.
Siri tem reservas recuperáveis de 270 milhões de barris de óleo altamente pesado, na faixa de 12,3º API - sendo que, quanto menor o grau API, menor o valor do petróleo no mercado -, que necessita de tecnologias especiais para extração e processamento. Até agora, a companhia vem produzindo uma média de 10 mil barris por dia na fase de testes e já identificou alguns desafios, como a necessidade de manter alta temperatura na planta de processamento.
Moço diz que o desenvolvimento do projeto pode servir de experiência para a camada do pré-sal, uma vez que o tipo de reservatório encontrado em Siri é semelhante ao das reservas localizada abaixo do leito marinho. Em Siri, porém, não há presença de sal. Segundo o coordenador do projeto, a companhia trabalha ainda no desenvolvimento de tecnologias para aumentar o fator de recuperação do óleo no campo, que tem quase 3 bilhões de barris de óleo in place (dos quais, hoje, apenas 10% são recuperáveis). "Acho que podemos chegar a um fator de recuperação de 12%", afirmou, em entrevista após apresentar o projeto em conferência na feira Brasil Offshore.
Moço não quis informar o custo de produção do projeto e evitou comentar a viabilidade de produção de petróleo extrapesado em um momento de baixas cotações, limitando-se a dizer que a questão depende "do cenário de preços do petróleo de cada empresa" (Fonte: Abril, 2009-06-17).
Crise facilita contratação de sondas para o pré-sal
REN, EDP e Portucel pedem 375 milhões para projectos em Portugal e Espanha
Os beneficiários deste pedido, que deu entrada no BEI na segunda-feira, são a REN Gasodutos, a REN Atlântico e a REN Armazenagem.
Poço da Petrobras na Bacia de Campos bate recorde nacional de produção
O recorde é um novo marco para a companhia, já que evidencia o alto potencial dos carbonatos fraturados, e estimula a exploração e o desenvolvimento de várias jazidas similares recém-descobertas e outras já mapeadas na Bacia de Campos.
O plano de drenagem da jazida foi resultado de estudos detalhados. Por ser um reservatório fraturado, o principal desafio foi projetar o poço de forma a otimizar a produção. Para isso, buscou-se uma trajetória que conciliasse a interceptação de um grande número de fraturas com a contribuição das regiões mais porosas e permeáveis da rocha.
O MLL-54 foi o primeiro poço a produzir para o FPSO Cidade de Niterói. A plataforma conta, também, com a produção do poço MLL-20D para atingir os atuais 53 mil barris por dia (bpd). No total, a unidade marítima, com capacidade diária para produzir 100 mil barris de petróleo e 3,5 milhões de m³ de gás, terá mais sete poços de petróleo e um de gás, com pico de produção previsto para 2011 (Fonte: O Globo - Globo, 2009-06-15).
Guerra do Petróleo
No Brasil, onde o interesse é maior, dado o grande volume de petróleo e gás contido no pré-sal, as principais multinacionais do petróleo não estão caladas, muito pelo contrário, estão agindo nos bastidores, quem sabe, também via CPI do Senado.
Reiteradas "denuncias" de corrupção na Petrobras são plantadas na mídia; campanha para baixar o preço dos combustíveis etc. E até dentro do próprio governo os lobos estão agindo. O alvo do inimigo nesse momento, para onde estão mirando todo armamento bélico, é a Petrobras.
Lógico, desmoralizar a Petrobras, destruindo a imagem daquela que além de tudo descobriu o pré-sal, é acabar com nossa auto-estima e credibilidade e assim as portas ficarão escancaradas para a convocação das multis, para fazer aquilo que a Petrobras fragilizada e descaracterizada não poderia fazer (logo a Petrobras que descobriu tudo e tem a tecnologia mais avançada do mundo).
É um verdadeiro massacre onde a simples criação pela Petrobras de um novo e desconhecido blog, para responder e esclarecer as reiteradas injúrias, calúnias e difamações plantadas na grande mídia, está sendo classificada de antidemocrática.
Tudo isso é uma grande nuvem de fumaça para esconder o principal, que o Brasil com o pré-sal poderá deixar de ser uma nação em desenvolvimento, ter serviços públicos de qualidade, fazer a reforma agrária, suprir o déficit de moradias, gerar emprego e renda para toda nossa gente.
Para isso precisamos unicamente fazer valer o preceito constitucional de que toda a riqueza localizada em nosso subsolo pertence à União, principalmente considerando que esse tesouro foi descoberto pela Petrobras.
Os inimigos querem nos fazer crer que a instalação de uma CPI; discutir o preço do combustível; a criação de um blog pela Petrobras são mais importantes do que discutir o novo marco regulatório do petróleo que diz respeito à atual e à futura geração de brasileiro. O inimigo é o mesmo de sempre: o estrangeiro e os brasileiros vendidos que querem manter nosso povo na miséria e o Brasil eternamente como país do futuro! (por Emanuel Cancella, Fonte: Monitor Mercantil, 2009-06-15).
Pré-sal seguirá o modelo da Noruega, garante ANP
China interessada no sector dos petróleos de Timor-Leste
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Sonangol investe em equipamentos para porto de São Tomé
O investimento angolano é feito no quadro de um memorando assinado no início deste ano entre a Sonangol e o Governo de São Tomé e Príncipe, cujos contornos não foram divulgados, e que prevê o apetrechamento do porto da capital são-tomense com equipamentos de descarga e carregamento de navios em terra e no mar, bem como a reabilitação e iluminação da pista do aeroporto internacional de São Tomé.
No passado fim-de-semana as duas partes estiveram reunidas na capital de São Tomé, tendo o Governo são-tomense manifestado "muita urgência" na aquisição dos equipamentos.
O porto de São Tomé tem-se confrontado, desde há vários anos, com a grave situação de congestionamento de navios e demora na descarga, e o Governo do arquipélago pretende ver resolvido esse problema com a maior brevidade.
"Estamos a negociar com a Sonangol a possibilidade de importarem já os equipamentos necessários para o porto, nomeadamente as gruas e barcos com alguma capacidade para o transporte de mercadorias do navio para o cais e vice-versa", disse o ministro das infra-estruturas, Benjamim Vera Cruz.
O director financeiro da empresa angolana disse, por seu lado, que "por enquanto (a Sonangol) vai fazer uma acção a muito curto prazo para o porto, atendendo à urgência". Os equipamentos" já foram quantificados e agora estamos na fase de mobilização de meios para a sua efectivação", acrescentou Osvaldo Vaz.
O porto de são Tomé carece urgentemente de equipamentos para a sua operacionalidade podendo correr o risco e paralisação. "Nós analisámos inclusive a hipótese de parte desses equipamentos vir por via aérea para permitir que pudéssemos ultrapassar o grande constrangimento que existe actualmente", acrescentou o ministro são-tomense das infra-estruturas. "Há uma preocupação muito grande da parte são-tomense para que esses equipamentos cheguem a São Tomé o mais urgente possível", adiantou Osvaldo Vaz.
O investimento na reabilitação e iluminação do aeroporto internacional acontecerá depois de concluída a compra dos equipamentos para o porto da capital do arquipélago de São Tomé, segundo a fonte da empresa Sonangol (Fonte: Diário Digital - Sapo / Lusa, 2009-06-15).
Macaé sediará principal evento do setor de petróleo
China pode construir gasoduto para o Timor, diz chanceler
Galp torna-se maior acionista da Enacol
Técnicos noruegueses do ramo de petróleos formam angolanos
S&P reduz rating da Petrobras de "BBB" para "BBB-"
A S&P citou o elevado volume de investimentos programado para os próximos cinco anos, aliado aos preços relativamente menores do petróleo no mercado internacional e dos combustíveis no mercado brasileiro, como elementos motivadores para a redução na nota da estatal.
"Apesar do esperado aumento da alavancagem para financiar os robustos investimentos, nós acreditamos que a Petrobras vai manter sua posição satisfatoriamente, assim como boa perspectiva para crescimento", acrescentou a S&P (Fonte: O Globo - Globo, 2009-06-10).