O gerente de captação da Petrobras, Marcílio Miranda, disse nesta quinta-feira, 16, que o número de fundos de investimento específicos para o setor de óleo e gás, voltados para fortalecer fornecedores da companhia estatal, pode chegar a 14 até o fim do ano. Alguns deles são fundos de investimento em participação (FIP) e outros fundos de investimento em direitos creditórios (FDIC), com prazos de cinco a dez anos. "A adesão dos investidores já está sendo grande", adiantou Miranda em um seminário sobre óleo e gás realizado no Rio. Ele, no entanto, não quis citar quais instituições demonstraram interesse nos fundos.
A própria Petrobras tem mobilizado investidores e instituições. Em road shows feitos pela estatal, já foram cadastradas 4.460 empresas que podem participar dos processos concorrendo para receberem os investimentos dos fundos. "Temos que fortalecer a empresa nacional para o desafio (de atender à demanda da Petrobras). As empresas estrangeiras virão e, se nossas empresas não estiverem preparadas, elas vão sumir", afirmou.
Os FIP significam investimento em participação no capital da empresa, que assim ganha recursos e se fortalece para no futuro, talvez, abrir seu capital em bolsa. Os FDIC normalmente antecipam para a empresa fornecedora, com um desconto que resulta no lucro do investidor, recursos que ela só receberia em um prazo mais longo. "Em vez de pegar dinheiro no crédito, a empresa pega no fundo. Tem que fazer operação que não gere dívida na empresa", disse Miranda, sobre as fornecedoras.
Miranda comentou sobre nove fundos de investimento, sem dar o nome das instituições financeiras. Dois desses fundos já estão operando e um deles é um FDIC do banco Modal, cujo sócio Humberto Tupinambá participou do mesmo evento. Outros quatro estão em processo de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou muito próximos disso, segundo o executivo, sendo que dois são FDIC e dois são FIP. Os FDIC que estão em fase de registro contarão com R$ 10 milhões da Petrobras cada um, informou Miranda.
Tupinambá contou que o Modal e a Caixa Econômica Federal (CEF) devem entrar com pedido de registro na CVM na semana que vem para um FIP de R$ 500 milhões focado em entre oito e doze empresas fornecedoras da Petrobrás.
Três outros grandes FDIC serão lançados por ocasião das licitações de compra de 28 sondas e duas plataformas marítimas de exploração e produção para os campos de Iara e Guará. De acordo com Miranda, a Petrobras informará às empresas que participarem da licitação para fornecimento que elas podem participar desses fundos.
O executivo prevê que um fundo com os direitos creditórios da licitação das 28 sondas será de mais de U$ 5 bilhões a U$ 6 bilhões (por volta de R$ 11 bilhões) e que seja formado um para cada uma das duas plataformas, de patrimônio entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3 bilhões cada (por volta de R$ 6 bilhões) (Fonte: Estadao / Agência Estado, 2009-07-16).
A própria Petrobras tem mobilizado investidores e instituições. Em road shows feitos pela estatal, já foram cadastradas 4.460 empresas que podem participar dos processos concorrendo para receberem os investimentos dos fundos. "Temos que fortalecer a empresa nacional para o desafio (de atender à demanda da Petrobras). As empresas estrangeiras virão e, se nossas empresas não estiverem preparadas, elas vão sumir", afirmou.
Os FIP significam investimento em participação no capital da empresa, que assim ganha recursos e se fortalece para no futuro, talvez, abrir seu capital em bolsa. Os FDIC normalmente antecipam para a empresa fornecedora, com um desconto que resulta no lucro do investidor, recursos que ela só receberia em um prazo mais longo. "Em vez de pegar dinheiro no crédito, a empresa pega no fundo. Tem que fazer operação que não gere dívida na empresa", disse Miranda, sobre as fornecedoras.
Miranda comentou sobre nove fundos de investimento, sem dar o nome das instituições financeiras. Dois desses fundos já estão operando e um deles é um FDIC do banco Modal, cujo sócio Humberto Tupinambá participou do mesmo evento. Outros quatro estão em processo de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou muito próximos disso, segundo o executivo, sendo que dois são FDIC e dois são FIP. Os FDIC que estão em fase de registro contarão com R$ 10 milhões da Petrobras cada um, informou Miranda.
Tupinambá contou que o Modal e a Caixa Econômica Federal (CEF) devem entrar com pedido de registro na CVM na semana que vem para um FIP de R$ 500 milhões focado em entre oito e doze empresas fornecedoras da Petrobrás.
Três outros grandes FDIC serão lançados por ocasião das licitações de compra de 28 sondas e duas plataformas marítimas de exploração e produção para os campos de Iara e Guará. De acordo com Miranda, a Petrobras informará às empresas que participarem da licitação para fornecimento que elas podem participar desses fundos.
O executivo prevê que um fundo com os direitos creditórios da licitação das 28 sondas será de mais de U$ 5 bilhões a U$ 6 bilhões (por volta de R$ 11 bilhões) e que seja formado um para cada uma das duas plataformas, de patrimônio entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3 bilhões cada (por volta de R$ 6 bilhões) (Fonte: Estadao / Agência Estado, 2009-07-16).
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