sábado, 4 de abril de 2009

RDC reclama revisão de fronteiras petrolíferas


Membro do Governo RDC reclama traçado das fronteias com o territóio angolano, sublinhando a vontade de ver transitada para a República Democrática do Congo, parte da região petrolífera que hoje pertence a Angola.


"Inevitavelmente as fronteiras serão rdefinidas e neste contexto é provável que as plataformas dos blocos que se encontram no país X passem para o país Y" - disse o ministro congolês dos Hidrocarbonetos.


Isekemanga Nkeka tornou público tal desejo terça-feira últma no termo da vigésima sexta sessão do Conselho de Ministros da Associação dos Produtores Africanos de Petróleo, que decorreu em Brazzaville, da qual Angola é também membro.


O governante congolês, que falava em entrevista à agência "France Press" recusou-se, no entanto, a comentar os motivos que estariam na base da revisão das fronteiras, com realce para o sudoeste do país, onde limita com a região petrolífera angolana baseada no município do Soyo.


Angola e a RDC partilham umafronteira comum de mais de 2500 quilômetros. Alguns incidentes têm ocorrido, sobretudo com o trânsito de garimpeiros e as duas partes têm tratado o assunto nmo quadro da Comissão Mista Conjunta.


Os dois países são incomparáveis em termos de produção de petróleo. Angola é neste momento o maior produtor de petróleo em África.


A expressão do ministro Isekemanga Nkeka representado a vontade do Governo de Kinshasa constitui nota significativa no quadro em que os dois Governos têm abordado o problema secular das fronteiras, um caso que marca o continente.


Ainda não existe uma reação da parte das autoridades angolanas, pelo que retornaremos o assunto nas próximas edições (Fone: Angonotícias / France Press, 2009-04-02).

Nenhum comentário: