O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, não descartou nesta quinta-feira a redução dos preços dos combustíveis no Brasil. Segundo ele, tanto componentes políticos quanto técnicos devem ser considerados porque a decisão terá um grande impacto na economia nacional.
“A decisão nunca é só política ou só econômica. As duas coisas sempre influenciam quando você tem uma empresa que produz 99,9% dos combustíveis do País. Então, é evidente que essa empresa não pode pensar só e exclusivamente do ponto de vista empresarial porque os impactos dela são macroeconômicos”, disse Gabrielli, durante o Fórum Econômico Mundial para a América Latina, no Rio de Janeiro.
“A decisão nunca é só política ou só econômica. As duas coisas sempre influenciam quando você tem uma empresa que produz 99,9% dos combustíveis do País. Então, é evidente que essa empresa não pode pensar só e exclusivamente do ponto de vista empresarial porque os impactos dela são macroeconômicos”, disse Gabrielli, durante o Fórum Econômico Mundial para a América Latina, no Rio de Janeiro.
De acordo com o presidente da estatal, a política de preços domésticos para diesel e gasolina não leva em consideração o comportamento de curto prazo dos mercados. Gabrielli afirmou que as decisões da Petrobrás são tomadas com base na avaliação do comportamento futuro dos diversos componentes que afetam o mercado brasileiro, como a taxa de câmbio e os preços do petróleo, do álcool, da gasolina e do diesel.
O executivo afirmou ainda que a tabela de preços depende do mercado internacional. Ele lembrou que hoje os distribuidores de combustíveis no Brasil não importam gasolina e diesel porque eles não sabem o que irá acontecer com o preço desses componentes em um curto prazo. Mas, para Gabrielli, assim que houver uma estabilização do preço a mudança no Brasil terá que acontecer.
“Depende do mercado internacional. À medida que apontar uma certa estabilidade do mercado internacional vai haver uma atualização no mercado brasileiro”, afirmou o presidente da Petrobras, não fazendo projeções de quando a estabilização dos preços poderá acontecer.
Jazidas
Sobre a nova jazida abaixo da camada de sal (pré-sal) descoberta na área de Iguaçu, na Bacia de Santos, José Gabrielli mostrou-se bastante otimista. Segundo ele, há indícios significativos de hidrocarbonetos a 4.900 metros de profundidade, o que confirma que a área possui um grande potencial.
“Nós não temos condições hoje de dar estimativa de volume. Ainda é preciso perfurar provavelmente mais um poço pelo menos para poder dar um pouco de confiança em qualquer potencial estimativo de volume. No entanto, tudo indica claramente que se trata de uma área prolífica e bastante produtiva”, disse (Fonte: Ultimo Segundo, 2009-04-16).
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