O acordo sobre o Greater Sunrise, que possibilita a Timor-Leste e à Austrália a partilha de rendimentos de petróleo e gás (50-50) na Área de Desenvolvimento Conjunto Petrolífero, vai expirar em breve.
O anterior primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri e o seu homólogo australiano, John Howard, assinaram o acordo em Janeiro de 2006. O documento indica que os dois países vão discutir as questões fronteiriças ao fim de 50 anos de exploração petrolífera no Greater Sunrise.
O Governo de Alkatiri não fez nada após a assinatura do acordo devido às crises políticas e militares sentidas no mesmo ano, embora pretendesse trazer o gasoduto para Timor-Leste.
O novo Executivo timorense, criado em 2007, sob a liderança do primeiro-ministro Xanana Gusmão, começou a definir o seu plano de negociações com a petrolífera australiana Woodside e a sua «Joint Venture». As negociações, iniciadas em meados de 2008, discutem formas de exploração: trazer o gasoduto para Darwin ou Timor-Leste.
O Governo de Gusmão tenciona trazer o gasoduto para a costa sul do país, visto que o pipeline de Bayu Undang foi levado para Darwin. Entretanto, a Woodside sugeriu uma outra opção, a de uma plataforma flutuante de GNL no campo do Greater Sunrise. No entanto, Timor-Leste mantém a sua inicial posição.
Desde 2008 que surgiram fortes argumentos de ambas as partes. Sem solução para a questão do gasoduto, a empresa não pode explorar o petróleo e gás no Greater Sunrise. O problema do Greater Sunrise, cujo acordo foi alcançado após uma longa discussão entre Dili e Camberra, vai até ao fim, ou seja, 23 de Fevereiro de 2013, data em que o documento cessa. Os dois governos terão de estabelecer um novo acordo.
O ministro timorense dos Recursos Naturais, Alfredo Pires, disse que se reuniria com Xanana Gusmão para discutir a posição do país em relação ao Greater Sunrise. No entanto, defende o argumento de trazer o gasoduto para Timor-Leste. Alfredo Pires afirmou que vai anunciar a sua posição após o acordo expirar.
Meanwhil, secretário-geral da FRETILIN e o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri são da opinião que o Governo de Gusmão não tem capacidade suficiente para negociar o problema do gasoduto com a Woodside e a sua «Joint Venture».
Meanwhil assegura que se o acordo expirou então será muito difícil de trazer o gasoduto para Timor-Leste. «Se o acordo morre, o gasoduto não vai chegar», defendeu. Contudo, considera que essa questão está agora sob a responsabilidade do Governo de Gusmão.
Há dois anos, o antigo Presidente da República Ramos Horta e Xanana Gusmão queriam que representantes da FRETILIN, incluindo Mari Alkatiri, se juntassem à equipa de negociações do Governo. No entanto, os deputados do CNRT, partido de Gusmão, não concordaram com a ideia, considerando que a equipa liderada por Francisco Monteiro, um dos homens de confiança do primeiro-ministro, teria sucesso nas negociações com a Woodside.
A Woodside, a sua «Joint Venture» e o Governo australiano sempre argumentaram que tinham como compromisso resolver a questão do gasoduto, embora considerem que cada solução deve-se basear no total interesse para ambas as partes.
No entanto, ainda não foi alcançado nenhum resultado positivo proveniente da negociação. O público é da opinião de que as negociações foram muito fracas.
(Fonte: Jornal Digital, 2013-01-29).
O anterior primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri e o seu homólogo australiano, John Howard, assinaram o acordo em Janeiro de 2006. O documento indica que os dois países vão discutir as questões fronteiriças ao fim de 50 anos de exploração petrolífera no Greater Sunrise.
O Governo de Alkatiri não fez nada após a assinatura do acordo devido às crises políticas e militares sentidas no mesmo ano, embora pretendesse trazer o gasoduto para Timor-Leste.
O novo Executivo timorense, criado em 2007, sob a liderança do primeiro-ministro Xanana Gusmão, começou a definir o seu plano de negociações com a petrolífera australiana Woodside e a sua «Joint Venture». As negociações, iniciadas em meados de 2008, discutem formas de exploração: trazer o gasoduto para Darwin ou Timor-Leste.
O Governo de Gusmão tenciona trazer o gasoduto para a costa sul do país, visto que o pipeline de Bayu Undang foi levado para Darwin. Entretanto, a Woodside sugeriu uma outra opção, a de uma plataforma flutuante de GNL no campo do Greater Sunrise. No entanto, Timor-Leste mantém a sua inicial posição.
Desde 2008 que surgiram fortes argumentos de ambas as partes. Sem solução para a questão do gasoduto, a empresa não pode explorar o petróleo e gás no Greater Sunrise. O problema do Greater Sunrise, cujo acordo foi alcançado após uma longa discussão entre Dili e Camberra, vai até ao fim, ou seja, 23 de Fevereiro de 2013, data em que o documento cessa. Os dois governos terão de estabelecer um novo acordo.
O ministro timorense dos Recursos Naturais, Alfredo Pires, disse que se reuniria com Xanana Gusmão para discutir a posição do país em relação ao Greater Sunrise. No entanto, defende o argumento de trazer o gasoduto para Timor-Leste. Alfredo Pires afirmou que vai anunciar a sua posição após o acordo expirar.
Meanwhil, secretário-geral da FRETILIN e o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri são da opinião que o Governo de Gusmão não tem capacidade suficiente para negociar o problema do gasoduto com a Woodside e a sua «Joint Venture».
Meanwhil assegura que se o acordo expirou então será muito difícil de trazer o gasoduto para Timor-Leste. «Se o acordo morre, o gasoduto não vai chegar», defendeu. Contudo, considera que essa questão está agora sob a responsabilidade do Governo de Gusmão.
Há dois anos, o antigo Presidente da República Ramos Horta e Xanana Gusmão queriam que representantes da FRETILIN, incluindo Mari Alkatiri, se juntassem à equipa de negociações do Governo. No entanto, os deputados do CNRT, partido de Gusmão, não concordaram com a ideia, considerando que a equipa liderada por Francisco Monteiro, um dos homens de confiança do primeiro-ministro, teria sucesso nas negociações com a Woodside.
A Woodside, a sua «Joint Venture» e o Governo australiano sempre argumentaram que tinham como compromisso resolver a questão do gasoduto, embora considerem que cada solução deve-se basear no total interesse para ambas as partes.
No entanto, ainda não foi alcançado nenhum resultado positivo proveniente da negociação. O público é da opinião de que as negociações foram muito fracas.
(Fonte: Jornal Digital, 2013-01-29).
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