quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Empresa de petróleo de Eike Batista acompanha Petrobras na queda


As ações da OGX, empresa de propriedade do bilionário brasileiro Eike Batista, operavam estáveis em 0% na abertura do pregão desta quarta-feira, após um rally de queda na véspera. Junto com a forte queda da Petrobras, impulsionada pelo discurso pessimista da presidente Maria das Graça Foster, a OGX também terminou o dia com seus papéis valendo menos. As ações da petrolífera do empresário Eike Batista terminou o pregão da Bovespa, nesta terça, com recuo de 6,22%. O prejuízo se estendeu também para a MMX Mineração e a LLX Logística que apresentaram perdas de 4,66% e 3,64%, respectivamente.

Na segunda-feira, a companhia havia informado que seus poços marítimos atingiram produção média de 4,9 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia em janeiro, o menor nível da série iniciada em fevereiro de 2012, após a entrada em funcionamento do terceiro poço da companhia no campo de Tubarão Azul.

Lançados no mercado acionário em meados de 2008 com grande expectativa, as empresas do bilionário brasileiro vem decepcionado os seus acionistas. Os papéis da OGX, por exemplo, registraram o pior desempenho da Bovespa no ano passado. A queda acumulada nos doze meses chegou a 68%.

Após despencar 13 posições – do 14º para o 27º lugar em 2012 – no ranking da revista norte-americana Forbes, especializada no dinheiro alheio, Eike Batista continua vendo o montante do capital que amealhou minguar dia após dia, nas bolsas de valores. Perdeu quase US$ 20 bilhões nos últimos meses. O capital acumulado era de US$ 34,5 bilhões um ano atrás e, hoje, está situado na casa dos US$ 14,5 bilhões, segundo valores estimados pela agência especializada em economia Bloomberg.

(Fonte: Correio do Brasil citado por Portogente, 2013-02-07).

Mantega: queremos estar "mais colados" ao preço do petróleo no exterior


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira a intenção de acompanhar mais de perto os preços do petróleo no exterior, embora tenha dito não parecer "oportuno falar de novo aumento" de combustíveis neste momento.

Na semana passada, a Petrobras anunciou o aumento do preço da gasolina na refinaria e do diesel numa manobra amplamente aguardada pelo mercado diante da defasagem dos valores dos combustíveis no país em relação às cotações internacionais.

"Queremos estar mais colados (ao preço do barril do petróleo no exterior)", disse Mantega a jornalistas, acrescentando que o objetivo é que não haja prejuízo para a Petrobras pela defasagem de valores do petróleo e dos combustíveis.

"Estaremos atentos para que haja proximidade maior do aumento da gasolina em relação ao preço dos derivados (de petróleo)", complementou.

Sobre a perda de valor dos papéis da Petrobras nesta terça-feira após a divulgação de mudança na distribuição de dividendos por parte da companhia, Mantega se limitou a dizer que essa é uma aplicação sujeita a variações.

"É renda variável, isso costuma acontecer, uma hora cai, vinha subindo há várias semanas, às vezes o fator é externo. Ontem (segunda-feira), as bolsas caíram no mundo todo, portanto, as ações também", comentou.

As ações ordinárias da Petrobras caíram 8,29 por cento nesta terça-feira, no maior recuo diário do papel desde junho de 2012, um desempenho que levou o principal índice da Bovespa ao vermelho pelo segundo pregão seguido.

Questionado sobre se o governo terá perdas com a mudança na forma de distribuição dos dividendos da Petrobras, o ministro se recusou a falar sobre o assunto e disse que era um tema a ser tratado pela diretoria da empresa.

A Petrobras decidiu fazer uma distribuição diferenciada de dividendos prevendo uma economia de 3,5 bilhões de reais com a medida, após a divulgação do fraco resultado operacional no quarto trimestre. A estatal anunciou que pagará dividendo de 47 centavos de real para cada ação ordinária e de 96 centavos de real para cada ação preferencial.
 
(Fonte: Br.Reuters, 2013-02-05).

Sonangol anuncia início de produção em águas ultraprofundas de Angola


A petrolífera angolana Sonangol anunciou o início de produção de águas ultraprofundas na Angola. A produção do projeto PSVM (Plutão, Saturno, Vênus e Marte) foi iniciada em 30 de janeiro, segundo divulgado em seu site.

Na fase inicial é proveniente de três poços do campo Plutão, com previsão de 70 mil barris de petróleo por dia, segundo a Sonangol. De acordo com a empresa, o PSVM atingirá uma produção máxima de 150 mil barris de petróleo por dia, com a entrada em produção dos campos de Saturno e Vênus ainda em 2013, e de Marte em 2014.

Um total de 40 poços produtores e de injeção de água e gás submarinos serão conectados ao FPSO PSVM por meio de 15 coletores e equipamentos associados. O FPSO PSVM tem capacidade de armazenamento de 1,6 milhões de barris de petróleo e é o primeiro a operar em águas ultra-profundas em Angola, informou a empresa.

Segundo a companhia, o projeto PSVM tem cerca de 20% de conteúdo local, com a fabricação e montagem de componentes nos estaleiros de Soyo, Dande, Luanda, Porto Amboim e Lobitom. A BP Exploration (Angola) Limited é o operador da concessão do Bloco 31 do offshore angolano com 26,67% e tem como parceiros a Sonangol E.P. (25%), a Sonangol P&P (20%), a Statoil Angola A.S. (13,33%), a Marathon Petroleum Angola Block 31 Limited (10%) e a Sonangol Sinopec Internacional Block 31 Limited (5%). A Sonangol é a concessionária.

Em setembro de 2012, a Sonangol e a Maersk Oil Angola anunciaram uma descoberta de petróleo em águas profundas do offshore angolano no Bloco 16, com a perfuração do poço Caporolo-1. No mesmo bloco, no poço Chissonga-1, também já havia revelado presença de petróleo.

(Fonte: G1.Globo, 2013-02-06).

Produção de petróleo da Petrobras cai 2% no Brasil em 2012


A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil ficou em 1,98 milhão de barris por dia em 2012, volume 2% menor que a média do ano anterior, de 2,022 milhões de barris/dia, informou a estatal nesta segunda-feira (4) em comunicado.

— A produção de petróleo e gás natural reduziu em função do maior número de perdas operacionais e da interrupção em Frade, compensados, em parte, pela entrada em produção de novos poços e pela melhoria dos níveis de eficiência operacional na bacia de Campos.

A companhia sofreu ao longo de 2012 com paradas não programadas de produção das suas plataformas e com a queda de produtividade da bacia de Campos.

No mês de setembro a extração média de petróleo da empresa atingiu o menor volume desde 2008, em 1,843 milhão de barris/dia.

Segundo a Petrobras, nos últimos três meses de 2012 houve uma recuperação dos níveis de produção, em função da entrada em operação da FPSO (plataforma) Cidade de Anchieta, adicionando 57 mil barris diários, e aumento da eficiência na bacia de Campos decorrente do Programa de Aumento da Eficiência Operacional.

A interligação de novos poços nas plataformas P-53 (Marlim Leste), P-51 e P-56 (Marlim Sul), que adicionaram mais 31 mil barris por dia, compensaram parcialmente o encerramento do teste de longa duração de Iracema e o declínio natural de produção, segundo a estatal.

Nesta segunda-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis divulgou uma queda de 5% na produção de petróleo no Brasil no mês de dezembro, que somou 2,105 milhões de barris diários (bpd) em média, ante o mesmo mês de 2011.

(Fonte: R7 Notícias, 2013-02-04).

Reservas de gás natural e carvão podem tornar Moçambique referência mundial



As reservas de gás natural e de carvão podem tornar Moçambique numa das referências mundiais do setor energético nos próximos 10 anos, atingindo, nesse período, um PIB igual ou superior ao de Angola, estimou hoje a consultora SPTEC Advisory.


A consultora da área da indústria do petróleo e do gás natural em África e no Médio Oriente, que prepara uma conferência sobre o tema para maio em Maputo, lembra que, em 2012, os operadores em Moçambique anunciaram descobertas de gás natural de mais de 100 triliões de pés cúbicos (2.900 biliões de metros cúbicos), rondando as reservas de carvão as 23.000 milhões de toneladas.


"Moçambique tem hoje reservas de gás suficientes para fornecer a Alemanha e a França durante cerca de 20 anos e as reservas de carvão podem abastecer, ao ritmo atual, o mercado da União Europeia durante cerca de 25 anos", afirma Roger Carvalho, presidente executivo da SPTEC Advisory.

(Fonte, Visão.Sapo, 2013-02-04)


América Latina espera grandes investimentos em petróleo e gás


Com uma das reservas existentes de petróleo e gás de crescimento mais rápido, além de enormes recursos não convencionais, o continente latino-americano espera grandes projetos de investimento de capital em toda a região – principalmente em países com órgãos licenciadores como o Brasil, Colômbia e Peru, todos com grandes oportunidades de petróleo e gás.

A 19a conferência Latin Upstream dará destaque às oportunidades mais significativas para empresas, intervenientes estatais de petróleo, governos e investidores, líderes da indústria, autônomos, empresas de serviço/fornecimento, financistas e negociadores. A conferência ocorrerá no hotel Sofitel Copacabana, no Rio de Janeiro, de 15 a 17 de maio.

A conferência é a principal da América Latina e é o evento internacional de exploração de petróleo e gás para fazer negócios e acordos estabelecido há mais tempo, com a presença anual de 250 participantes corporativos e de nível sênior. A conferência se enfoca no cenário e estratégias latino-americanas de petróleo, gás e energia e avalia a fundo uma variedade de perspectivas de curto e longo prazo de exploração, desenvolvimento, investimento e estratégia do momento. A reunião também mostra como empresas públicas e privadas de petróleo e gás e os governos remodelarão a América Latina no jogo mundial de produção.

Apesar das iniciativas nacionalistas de recursos na Argentina, Bolívia, Equador e Venezuela, a América Latina possui várias oportunidades de área de exploração, novos projetos de petróleo/gás e GNL, além de enormes desenvolvimentos de gás em bacias terrestres e em alto mar propensas a gás e um crescente fluxo de negociações corporativas. Novas regiões oferecem maiores oportunidades de petróleo e gás.

Durante a conferência, os principais palestrantes dos principais intervenientes corporativos e estatais se enfocam em empreendimentos latinos de gás GNL e GTL, áreas de exploração desenvolvidas, potencial de petróleo pesado e águas profundas, novas jogadas e oportunidades e gigantes latinos como a Venezuela, Brasil e México.

A Petra Energia revela os planos de energia da China na América Latina. Empresas de petróleo estatais como a Petrobras e Statoil avaliam suas estratégias brasileiras, a TGP proporciona atualizações sobre a infraestrutura de gasoduto do Peru e a PetroCaribbean dá uma nova visão sobre a exploração e desenvolvimento da bacia de Putumayo na Colômbia.

Antes da 19a Latin Upstream, a 9a Latin Petroleum Strategy Briefing (Reunião Latina de Estratégia de Petróleo), que acontece no dia 15 de maio, com apresentações do Dr Duncan Clarke, oferece conhecimentos chave e um exame profundo das estratégias competitivas de produção de petróleo e gás-GNL na exploração e desenvolvimento na América Latina, além das estratégias de empresas, governos e intervenientes estatais de petróleo no continente.
Mais informações: http://www.petro21.com/events/?id=793

(Fonte: Global Pacific & Partners  citado por R7 Notícias, 2013-02-04).

Petrobras encontra mais indícios de petróleo em Tupi Sul


A Petrobras descobriu indícios de petróleo no poço 4-BRSA-1047-RJS, em Tupi Sul, na Bacia de Santos, e comunicou o fato na última sexta-feira (01) à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O poço tem lâmina d'água de 2.182 metros.

Em 4 de janeiro, a companhia havia comunicado ter encontrado indícios de óleo no mesmo poço. Ainda não há, nesta fase, confirmação de que o poço tenha capacidade para ser explorado comercialmente.
(Fonte: Exame.Abril, 2013-02-04).

Produção de petróleo no país cai 4,9% em dezembro, diz ANP

A produção de petróleo no Brasil em dezembro foi de 2.105 mil barris por dia, uma redução de 4,9% em relação a dezembro de 2011 e um crescimento de 2,9% na comparação com novembro de 2012, informou a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Já o gás natural marcou um novo recorde de produção em dezembro: 76,2 milhões de metros cúbicos por dia, superando a produção de novembro de 2012, de 73,3 MMm³/d. Houve um aumento de 6,8% na produção de gás natural em relação ao mesmo mês em 2011 e de 3,9% na comparação com o mês anterior. A queima de gás natural foi de cerca de 4,3 MMm³/d, queda de 15,2% se comparada ao mesmo mês em 2011 e de 4,7% em relação ao mês anterior.

Durante todo o ano de 2012, foram produzidos cerca de 754 milhões de barris de petróleo e 26 bilhões de metros cúbicos de gás natural, com média de produção de 2.067 Mbbl/d e 71,7 MMm³/d, respectivamente.

Em dezembro, a produção do pré-sal foi de 242,7 Mbbl/d de petróleo e 7,9 MMm³/d de gás natural, totalizando 292,5 mil barris de óleo equivalente por dia (Mboe/d), aumento de 7,5% em relação ao mês passado. O destaque, segundo a agência, foi o início de produção de um novo poço do pré-sal, 6BRSA631DBESS (Baleia Azul), com produção de 6,1 Mboe/d.

A produção de petróleo e gás natural no Brasil veio de 9.018 poços, sendo 791 marítimos e 8.227 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Carmópolis, bacia de Sergipe, com 1.106 poços, segundo a ANP.

O campo de Marlim Sul, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo e o segundo maior produtor de gás natural, com uma produção média de 346,3 Mboe/d. Já o campo com maior produção de gás natural foi Manati, na bacia de Camamu, com produção média de 6,3 MMm³/d. A plataforma P-56, no campo de Marlim Sul, marcou a maior produção: 143,4 Mboe/d por meio de oito poços interligados a ela, informou a agência.

(Fonte: G1.Globo, 2013-02-04).

Petróleo será negociado na bolsa neste semestre, diz diretor da Bovespa

O diretor de commodities da BM&FBovespa, Ivan Wedekin, afirmou que o novo contrato futuro de petróleo será implementado ainda este semestre na bolsa. O produto é a segunda novidade recente do mercado financeiro brasileiro, que desde segunda-feira (28) começou a negociar contratos futuros para o setor sucroalcooleiro.


Os contratos do setor sucroalcooleiro são compostos por três tipos de papeis: um para etanol hidratado, outro etanol anidro (álcool utilizado na mistura da gasolina) e um novo contrato futuro para açúcar, detalha Wedekin, em entrevista ao Canal do Boi que será transmitida na próxima semana.

(Fonte: DCI, 2013-02-01).

Exportação brasileira de petróleo despenca em janeiro

As exportações brasileiras de petróleo despencaram 66,4 por cento no mês de janeiro ante o mesmo período de 2012, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior divulgados nesta sexta-feira.

Os embarques somaram 735 mil toneladas em janeiro, enquanto um ano antes totalizaram 2,19 milhões de toneladas, segundo a Secex, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Em comparação com o volume exportado no mês de dezembro, quando os embarques somaram 3,3 milhões de toneladas, houve uma queda ainda maior, de 77,7 por cento.

Em termos financeiros, também houve baixa relevante: as receitas despencaram 69 por cento em relação ao ano anterior, totalizando neste ano 473 milhões de dólares.

Na comparação com dezembro, quando o faturamento somou 2,3 bilhões de dólares com as vendas externas, houve redução de 79 por cento na receita de janeiro de 2013.


(Fonte: Exame.Abril, 2013-02-01).

Petrobras descobre petróleo e gás na Bacia do Solimões

A Petrobras informou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ter descoberto um reservatório de óleo e gás em um dos poços em que realiza prospecção na Bacia do Solimões, no Amazonas.

No comunicado à agência reguladora, a petroleira não estima a capacidade potencial da acumulação.

A descoberta, registrada no poço 3BRSA1106DAM do bloco SOL-T-171, ainda não foi declarada comercialmente viável.

O bloco é explorado integralmente pela Petrobras, sem parceiros.


(Fonte: Exame.Abril, 2013-02-01).

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ANP não confirma Pernambuco em leilão para pesquisa de petróleo

A Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) e o Ministério de Minas e Energia não confirmaram a inclusão da bacia Pernambuco-Paraíba no novo leilão para a exploração de petróleo e gás. Segundo a ANP e o ministério, a alteração ainda precisa do crivo do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A Secretaria de Imprensa do Estado informou como certa, nesta última quinta (24), a inclusão dos três blocos na 11ª Rodada de Licitação, que teve pré-edital publicado no Diário Oficial da União sem qualquer menção a Pernambuco.

A documentação referente à 11ª Rodada foi divulgada no Diário Oficial desta quinta, ato que marca o início do cronograma com etapas exigidas por lei: serão 10 dias com pré-edital em consulta pública na internet, uma audiência pública no próximo dia 19 e, finalmente, o leilão em maio.

No início da tarde da quinta, o Secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, divulgou a ampliação da 11ª Rodada de licitação com o aumento de blocos exploratórios de petróleo e gás de 172 para 289.

O governo estadual se antecipou e divulgou que a bacia Pernambuco-Paraíba já teria sido incluída no pacote. Na nota do Estado, única fonte de informações usada pela maior parte da imprensa local ontem, a inclusão já seria fato consumado e se deu porque a presidente Dilma atendeu a uma solicitação direta do governador Eduardo Campos na semana passada.

“O governador lembrava o fato de tanto Pernambuco quanto a Paraíba não terem sido incluídos nos últimos leilões das bacias em exploração no Nordeste, apesar do ‘alto potencial produtivo’ detectado em estudos técnicos”, diz a nota do governo.

No entanto, tanto o Ministério de Minas e Energia quanto a ANP ressalvam que a inclusão das novas áreas – entre elas a bacia Pernambuco-Paraíba – dependem da aprovação do CNPE. A ANP inclusive evitou responder questionamentos sobre os três novos blocos pela incerteza da inclusão deles na nova rodada.

“As novas áreas ainda precisam ser aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética. Apenas após essa aprovação e a publicação no Diário Oficial poderemos ter as respostas solicitadas”, respondeu ao JC a ANP.

PETROGAL
A ansiedade pernambucana em torno da bacia Pernambuco-Paraíba é grande porque há fortes indícios de potencial produtivo na área. Em 2007, o consórcio Petrobras e Petrogal (braço da petrolífera portuguesa Galp) arremataram três blocos na bacia pernambucana. O prazo para a primeira fase de exploração e pesquisa é de 5 anos e se encerra dentro de dois meses. Até lá, o consórcio precisa decidir se vai em frente no processo exploratório e seguirá para segunda etapa, que é de extração. A ANP foi questionada ontem sobre um eventual pedido de perfuração dos blocos pela Petrobras e Petrogal, mas não respondeu sobre o assunto.

O consórcio arrematou os três blocos na 9ª Rodada da ANP e contratou a empresa norte-americana CGGVeritas para realizar uma pesquisa sísmica com tecnologia 3D, uma espécie de ultrassonografia do subsolo marinho que permite localizar estruturas favoráveis à acumulação de petróleo e gás.

O trabalho foi executado entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010. Até agora não há informação sobre a existência de petróleo na região ou, mesmo em caso positivo, sobre se há viabilidade financeira para produção de petróleo na costa pernambucana.

Fonte: JC Online/Portogente, 2013-01-28). 

Brasileira Vale vai aumentar produção de carvão em Moçambique

O grupo brasileiro Vale encomendou à Metso Corp 110 bombas para lamas de elevado débito para aumentar para 11 milhões de toneladas/ano a capacidade de produção da mina de Moatize, na província de Tete, em Moçambique, informa nesta terça-feira (29) a Rádio Moçambique.

Com um valor de 3,3 milhões de euros, esta encomenda, que será completada no último trimestre do ano, inclui formação e assistência técnica no decurso dos primeiros seis meses de operação.

A mina de carvão de Moatize fica localizada na região central da província de Tete tendo a Vale iniciado a produção em Agosto de 2011.

O grupo mineiro pretende aumentar a produção em três fases, sendo este ano para 5 milhões de toneladas e depois para 11 milhões de toneladas até atingir um objectivo final de 22 milhões de toneladas.

Este objectivo final está dependente da introdução de melhorias na linha de caminho-de-ferro do Sena e na conclusão da construção de uma outra linha de caminho-de-ferro que, saindo de Tete, passará pelo Malawi rumo ao porto de Nacala, na província de Nampula.
 
 
Beacon Hill Resources aumenta estimativa de reservas

A empresa Beacon Hill Resources anunciou um aumento de 31% nas reservas da mina de carvão de coque Minas de Moatize na província de Tete, em Moçambique, de acordo com um comunicado divulgado segunda-feira através das bolsas de Londres e da Austrália, noticia a Rádio Moçambique.

As reservas são agora estimadas em 86,8 milhões de toneladas, contra uma anterior estimativa de 66,4 milhões de toneladas e o nível de confiança nas reservas medidas e inferidas também registou uma melhoria, de 15,4%.

A nova estimativa resultou de um conjunto de furos realizados na segunda metade de 2012 para avaliar os depósitos existentes em regiões até à data não-estudadas.

Esta nova avaliação das reservas de carvão de coque existentes poderá adicionar pelo menos dois anos de exploração.

Em Dezembro de 2012, a Beacon Hill Resources anunciou estar a negociar espaço na linha de caminho-de-ferro do Sena para transportar o carvão extraído até ao porto da Beira para exportação, por meio do aluguer de material ferroviário circulante.
 
(Fonte: Africa 21 digital, 2013-01-29).

Timor-Leste: Acordo com a Austrália sobre o Greater Sunrise expira em breve

O acordo sobre o Greater Sunrise, que possibilita a Timor-Leste e à Austrália a partilha de rendimentos de petróleo e gás (50-50) na Área de Desenvolvimento Conjunto Petrolífero, vai expirar em breve.

O anterior primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri e o seu homólogo australiano, John Howard, assinaram o acordo em Janeiro de 2006. O documento indica que os dois países vão discutir as questões fronteiriças ao fim de 50 anos de exploração petrolífera no Greater Sunrise.

O Governo de Alkatiri não fez nada após a assinatura do acordo devido às crises políticas e militares sentidas no mesmo ano, embora pretendesse trazer o gasoduto para Timor-Leste.

O novo Executivo timorense, criado em 2007, sob a liderança do primeiro-ministro Xanana Gusmão, começou a definir o seu plano de negociações com a petrolífera australiana Woodside e a sua «Joint Venture». As negociações, iniciadas em meados de 2008, discutem formas de exploração: trazer o gasoduto para Darwin ou Timor-Leste.

O Governo de Gusmão tenciona trazer o gasoduto para a costa sul do país, visto que o pipeline de Bayu Undang foi levado para Darwin. Entretanto, a Woodside sugeriu uma outra opção, a de uma plataforma flutuante de GNL no campo do Greater Sunrise. No entanto, Timor-Leste mantém a sua inicial posição.

Desde 2008 que surgiram fortes argumentos de ambas as partes. Sem solução para a questão do gasoduto, a empresa não pode explorar o petróleo e gás no Greater Sunrise. O problema do Greater Sunrise, cujo acordo foi alcançado após uma longa discussão entre Dili e Camberra, vai até ao fim, ou seja, 23 de Fevereiro de 2013, data em que o documento cessa. Os dois governos terão de estabelecer um novo acordo.

O ministro timorense dos Recursos Naturais, Alfredo Pires, disse que se reuniria com Xanana Gusmão para discutir a posição do país em relação ao Greater Sunrise. No entanto, defende o argumento de trazer o gasoduto para Timor-Leste. Alfredo Pires afirmou que vai anunciar a sua posição após o acordo expirar.

Meanwhil, secretário-geral da FRETILIN e o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri são da opinião que o Governo de Gusmão não tem capacidade suficiente para negociar o problema do gasoduto com a Woodside e a sua «Joint Venture».

Meanwhil assegura que se o acordo expirou então será muito difícil de trazer o gasoduto para Timor-Leste. «Se o acordo morre, o gasoduto não vai chegar», defendeu. Contudo, considera que essa questão está agora sob a responsabilidade do Governo de Gusmão.

Há dois anos, o antigo Presidente da República Ramos Horta e Xanana Gusmão queriam que representantes da FRETILIN, incluindo Mari Alkatiri, se juntassem à equipa de negociações do Governo. No entanto, os deputados do CNRT, partido de Gusmão, não concordaram com a ideia, considerando que a equipa liderada por Francisco Monteiro, um dos homens de confiança do primeiro-ministro, teria sucesso nas negociações com a Woodside.

A Woodside, a sua «Joint Venture» e o Governo australiano sempre argumentaram que tinham como compromisso resolver a questão do gasoduto, embora considerem que cada solução deve-se basear no total interesse para ambas as partes.

No entanto, ainda não foi alcançado nenhum resultado positivo proveniente da negociação. O público é da opinião de que as negociações foram muito fracas.

(Fonte: Jornal Digital, 2013-01-29).

OGX e Petrobras anunciam novas descobertas de petróleo

A Petrobras (PETR3; PETR4) e a OGX Petróleo (OGXP3) anunciaram na última terça-feira (29) a descoberta de petróleo em terra e no mar, respectivamente. Segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural), a notificação indica apenas a presença de indícios de hidrocarbonetos, que pode não se constituir em uma acumulação comercial.

A descoberta da OGX situa-se em campo C-M-560, no poço 1OGX104RJS, localizado na bacia de Campos, no litoral sudeste do Brasil.

Já a constatação de existência de petróleo em terra feito pela Petrobras encontra-se no poço4BRSA1156ES, em Jacupemba, Espírito Santo.


(Fonte: InfoMoney, 2013-01-30). 

Grupo saudita participa da construção da primeira refinaria de petróleo em Moçambique


Em conferência de imprensa, o presidente do Instituto de Gestão de Participações do Estado de Moçambique (IGEPE), entidade que cuida dos interesses empresariais do Estado moçambicano, Apolinário Panguene, disse que ainda vão ser realizados estudos, para a definição do custo e prazos de construção da refinaria.

O empreendimento será instalado na cidade de Nacala, província de Nampula, norte de Moçambique, que abriga um dos maiores portos de águas profundas do mundo.
 
"O IGEPE identificou um conjunto de projetos a serem implementados no país juntamente com outros parceiros e a Radyolla tem a vantagem de ter o músculo financeiro suficiente para nos ajudar a implementar o projeto de refinaria", afirmou Apolinário Panguene.

Além de fornecer petróleo a Moçambique, a refinaria vai também abastecer países vizinhos, acrescentou o presidente do IGEPE.

Por seu turno, o presidente da Radyolla Holding Co., Abdul Aziz, afirmou que o grupo "vai fazer o melhor na implementação dos projetos com que se comprometeu em Moçambique".

O Governo moçambicano considera a futura refinaria essencial para a redução do preço de importação dos combustíveis.


(Fonte: Voz da Russia, 2013-01-31)

Sonangol inicia produção de petróleo em três poços no offshore angolano


A petrolífera angolana Sonangol anunciou nesta quinta-feira o início da produção petrolífera em três poços do Bloco 31 do offshore angolano, em que prevê atingir a produção diária de 70 mil barris.

Em comunicado, a empresa refere que o Bloco 31, situado em águas ultra-profundas, é operado conjuntamente pela Sonangol Pesquisa e Produção (20%) e pela britânica BP (26,37%), e os direitos de exploração estão atribuídos a um consórcio que integra a Sonangol (25%), a norueguesa Statoil (13,33%), a norte-americana Marathon (10%) e a empresa sino-angolana China Sonangol (5%).

A extracção de petróleo começou a ser feita em três poços do campo Plutão, que faz parte do Projecto PSVM (Plutão, Saturno, Vénus e Marte).

Segundo o comunicado da Sonangol, o Projecto PSVM deverá atingir uma produção máxima diária de 150 mil barris de petróleo, com a entrada em produção dos restantes campos: Saturno e Vénus em 2013, e Marte em 2014.

A produção do “PSVM” é feita através de uma Unidade Flutuante de Armazenamento e Descarga, com uma capacidade de armazenamento de 1,6 milhões de barris de petróleo, a primeira a operar em águas ultra-profundas em Angola, destaca o documento.

A Sonangol refere ainda no comunicado que 40 poços produtores e de injecção de água e gás submarinos serão ligados àquela Unidade Flutuante de Armazenamento através de 15 colectores e equipamentos associados.

Angola é o segundo maior produtor de petróleo do continente africano, a seguir à Nigéria.

(Fonte: Publico P Economia, 2013-01-31).

OGX perfura poço em Campos e não encontra petróleo

Um poço de petróleo perfurado pela petrolífera OGX no prospecto de Cozumel, na bacia de Campos, não encontrou indícios de petróleo, segundo informações da empresa. A notícia provocou uma queda relevante nas ações da companhia pelo segundo dia consecutivo.

A OGX, braço de petróleo do conglomerado de Eike Batista, tinha expectativa de que no prospecto de Cozumel houvesse um total de 168 milhões de barris de óleo equivalente, segundo relatório do Citi Research desta quinta-feira.As ações da petrolífera brasileira fecharam o pregão em baixa de 6,18%, depois de caírem mais de 10% na mínima do pregão. O Ibovespa fechou em alta de 0,72%.A descoberta em Cozumel, segundo o Citi, seria necessária para viabilizar a construção da plataforma OSX 5, o que afetou também as ações da empresa de construção naval de Eike, a OSX, que encerrou o pregão desta quinta-feira em queda de 8,54%.Com o poço seco em Cozumel, a OGX remanejou sua sonda de perfuração para outro prospecto, o de Cancun, onde há a perspectiva de haver até 205 milhões de barris de óleo equivalente, disse o relatório.

Descoberta em Tulum
A companhia informou também em seu website que encontrou indícios de hidrocarbonetos no prospecto de Tulum, também na bacia de Campos. A estimativa da OGX é de até 196 milhões de barris de óleo equivalente em Tulum.

(Fonte: Terra, 2013-01-31)

Tailândia e Timor-Leste reforçam cooperação no setor do petróleo

O memorando de entendimento foi assinado no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, com a presença do chefe da diplomacia, José Luís Guterres, e do vice-primeiro-ministro, Fernando La Sama de Araújo.
O documento, rubricado pelo ministro do Petróleo e Recursos Naturais de Timor-Leste, Alfredo Pires, e pelo ministro da Energia da Tailândia, Pongsak Ruktapongpsial, visa o reforço da cooperação no desenvolvimento do setor energético timorense, na construção de infraestruturas e formação para a exploração, produção e comércio de petróleo.
"O memorando de entendimento reforça a cooperação entre a Tailândia e Timor-Leste no desenvolvimento do setor energético, o que inclui troca de informação e capacitação de recursos humanos na produção e exploração de petróleo", afirmou o ministro tailandês.
Segundo Pongsak Ruktapongpsial, o memorando pretende também a criação de infraestruturas para o desenvolvimento do negócio das petroquímicas no país.
"O objetivo dos acordos que assinamos hoje é dar mais um passo em frente no desenvolvimento da refinaria em Betano e para cooperarmos entre as nossas empresas nacionais petrolíferas para a venda do produto timorense", afirmou Alfredo Pires.
Além do memorando de entendimento, as empresas petrolíferas dos dois países também assinaram acordos de cooperação no setor da formação e negócios.
Timor-Leste e a Tailândia iniciaram a sua cooperação no setor petrolífero em 2009 com a assinatura de um acordo para a criação do plano timorense para os hidrocarbonetos e estudos relacionados.
A cooperação com as autoridades tailandesas vai beneficiar o projeto Tasi Mane do governo timorense, que tem como principal objetivo desenvolver a costa sul do país através da indústria petrolífera e inclui a construção de três grupos industriais, que serão a espinha dorsal daquele setor empresarial do país.
O Tasi Mane inclui a base de fornecimento do Suai, a refinaria e um grupo de indústria petroquímica em Betano e uma exploração de gás (através do gasoduto que as autoridades timorenses pretendem ver construído a partir do Greater Sunrise) em Viqueque/Beasu.
(Fonte: RTP Notícias, 2013-02-01.)