Empresas petrolíferas reúnem-se em Lisboa a 30 de Agosto. Quatro empresas de prospecção do petróleo no offshore da Guiné-Bissau reúnem-se em Lisboa no próximo dia 30 para preparar o orçamento de operações futuras de prospecção, disse hoje o director-geral da Petroguin. Leonardo Cardoso disse que a reunião servirá para juntar à mesma mesa as empresas Petroguin, da Guiné-Bissau, Premier Oil, da Grã-Bretanha, e as norte-americanas Oxidental Petroleum (Oxy) e Esterling, ambas sedeadas em Houston. Em conjunto, as quatro empresas detêm as licenças de prospecção dos blocos petrolíferos Esperança e Sinapa, situados no offshore guineense, estando em curso estudos para a recolha das amostras do petróleo. De acordo com Leonardo Cardoso, as amostras recolhidas até aqui indicam “boas perspectivas”, mas ainda não foi descoberto petróleo com valor comercial na Guiné-Bissau. A reunião de Lisboa, a primeira a ser realizada fora da Guiné-Bissau, destina-se a preparar o orçamento para as operações futuras e analisar os parâmetros técnicos dos trabalhos até aqui realizados no campo da prospecção, conduzida em conjunto pelas quatro empresas, disse o director-geral da Petroguin. No total, as autoridades da Guiné-Bissau já concederam autorização para a prospecção em quatro blocos petrolíferos: Esperança, Sinapa, Caúdo e Golfinho, estes dois últimos atribuídos ao consórcio Larsen Oil & Gaz e GB Oil & Gaz, sedeado no Dubai. Ainda segundo Leonardo Cardoso, estão em curso “negociações avançadas” entre a Petroguin, representante do Estado guineense, e algumas empresas estrangeiras, entre as quais a Sociedade Angolana de Hidrocarbonetos (SHA) para a concessão de mais licenças de exploração do petróleo. Além da SHA, as empresas Sphere Petroleum, da Austrália, e a Super Nova, da Holanda, também manifestaram interesse na compra de licenças de prospecção, indicou ainda Leonardo Cardoso. As empresas Svenska, da Suécia, e a israelita Delek manifestaram a intenção de adquirir parte das acções de licenças atribuídas aos consórcios que já estão no terreno, disse ainda o director-geral da Petroguin. Recentemente, a Guiné-Bissau assinou com a empresa norte-americana TerrAliance um acordo para a realização de estudos técnicos em cinco blocos petrolíferos, devendo os resultados ser conhecidos dentro de seis meses. Outro acordo do género foi estabelecido também entre a Petroguin e uma empresa norueguesa, a Nordic Oil, para a realização de estudos de delimitação de eventuais blocos no on-shore. Até ao momento, e contando com os trabalhos de prospecção realizados na época colonial, já foram feitas 18 perfurações petrolíferas, precisou Leonardo Cardoso, sublinhando o facto de em nenhuma delas ter sido encontrado petróleo com valor comercial “apesar de boas perspectivas”. (Noticias Lusófonas)
domingo, 26 de agosto de 2007
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