terça-feira, 1 de julho de 2008

Galp abre postos na Guiné-Bissau, sem energia há dois dias


Os postos de abastecimento de combustível da petrolífera portuguesa Galp na Guiné-Bissau abriram nesta terça-feira e irão fornecer diesel, mas apenas a veículos, para minimizar a crise energética que vive o país, onde desde domingo não é possível comprar o combustível.


Fonte da empresa contatada pela Agência Lusa disse ainda que os postos da Galp foram vistoriados pela Polícia Judiciária e inspeção da energia durante a madrugada de hoje.


Os postos de abastecimento na Guiné-Bissau fecharam domingo e desde então nenhum combustível é vendido, principalmente diesel, fundamental para o funcionamento do país. A capital guineense funciona a diesel e a sua falta pode levar ao fechamento de estabelecimentos comerciais, unidades hoteleiras e impedir o funcionamento de várias empresas.


A falta de diesel pode ainda afetar o funcionamento das telecomunicações do país.O administrador da Total, empresa francesa de distribuição de combustíveis, Idrissa Djaló, afirmou domingo que a Guiné-Bissau é o único país que baixou preço dos combustíveis, apesar da crise de preços que afeta o setor. O preço do diesel aumentou 30% no mercado internacional e o governo guineense não determina um aumento do combustível há três meses.


Segunda-feira, fonte do gabinete do primeiro-ministro guineense, Martinho N'Dafa Cabi, afirmou que havia escassez no estoque no país, mas as empresas distribuidoras negam a informação, alegando que não podem comprar o produto mais caro e vendê-lo mais barato. Durante a noite de segunda-feira e madrugada de hoje, a Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) começou a fornecer água canalizada e alguma luz elétrica, mas não atendeu a toda capital guineense. O diretor da EAGB, Florentino Mendes, afirmou segunda-feira que iria tentar minimizar o problema, porque hoje o presidente do Gabão inicia uma visita oficial à Guiné-Bissau, que termina quinta-feira (Fonte: Lusa, 2008-06-10).

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