Uma delegação da Galp Energia esteve hoje reunida com o Governo e Presidência são-tomenses para "testar a possibilidade de participar em projectos de pesquisa" de petróleo e gás natural, disse à Agência Lusa o presidente da empresa. "Quisemos conhecer os planos de pesquisa de petróleo e gás natural do Estado de São Tomé em primeira-mão e testar a possibilidade de participar em alguns desses projectos", adiantou à Lusa Manuel Ferreira de Oliveira.
O presidente da Galp e o administrador da mesma empresa Fernando Gomes estiveram hoje de manhã reunidos com o novo ministro são-tomense dos Recursos Naturais e Ambiente, José da Graça Diogo, e também com o Presidente da República, Fradique de Menezes, durante a audiência que o chefe de Estado concedeu ao ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado.
"Viemos para partilhar informação e dar início ao começo de uma relação que esperamos que seja frutífera", disse Ferreira de Oliveira.
O ministro dos Recursos Naturais são-tomense confirmou à Lusa os propósitos da petrolífera portuguesa no país, adiantando que "a Galp está à procura de dados para uma eventual parceria no petróleo e gás natural".
Segundo José da Graça Diogo, essa parceria pode envolver uma estratégia lusófona e ser alargada à brasileira Petrobras e à angolana Sonangol.
"Temos tido contactos com a parte angolana e com a parte brasileira para se criar uma `joint-venture` entre estas empresas, a Galp e o Estado são-tomense", afirmou o governante, adiantando ainda que as petrolíferas têm conversado umas com as outras sobre este assunto.
"Se o Governo de São Tomé confirma esses contactos, é porque existem", disse, lacónico, Ferreira de Oliveira.
Galp, Sonangol e Petrobras estão também a apoiar o Estado de São Tomé e Príncipe na criação da Petrogas, a futura petrolífera nacional, disse ainda José da Graça Diogo, um dos novos rostos do recém-empossado elenco governativo são-tomense, chefiado por Patrice Trovoada.
O novo responsável pela pasta do Petróleo adiantou à Lusa que vai aguardar uma carta da Galp, onde espera a formalização dos propósitos da empresa portuguesa.
Embora confirmada a existência de petróleo e gás natural na Zona Económica Exclusiva são-tomense, é incerto que as jazidas em águas profundas e ultra-profundas sejam economicamente viáveis.
Ao contrário da área de exploração conjunta com a Nigéria, que já tem blocos delimitados e adjudicados na fase de pesquisa, o processo nas águas são-tomenses está bastante mais atrasado.
"O estudo sísmico está elaborado mas falta ainda delimitar as áreas e lançar o leilão", afirmou o ministro são-tomense, que acha "difícil" ultrapassar estas etapas até ao fim do ano.
Ferreira de Oliveira e Fernando Gomes partiram hoje à tarde com o ministro dos Negócios Estrangeiros para a Guiné Equatorial, onde permanecerão até terça-feira, e acompanharão também Luís Amado numa visita ao Gabão, na terça e quarta-feira. Segundo fonte da delegação ministerial portuguesa, estão previstos encontros dos responsáveis da Galp com as autoridades daqueles países do Golfo da Guiné (Fonte: LUSA - Agência de Notícias de Portugal, 2008-02-25).
O presidente da Galp e o administrador da mesma empresa Fernando Gomes estiveram hoje de manhã reunidos com o novo ministro são-tomense dos Recursos Naturais e Ambiente, José da Graça Diogo, e também com o Presidente da República, Fradique de Menezes, durante a audiência que o chefe de Estado concedeu ao ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado.
"Viemos para partilhar informação e dar início ao começo de uma relação que esperamos que seja frutífera", disse Ferreira de Oliveira.
O ministro dos Recursos Naturais são-tomense confirmou à Lusa os propósitos da petrolífera portuguesa no país, adiantando que "a Galp está à procura de dados para uma eventual parceria no petróleo e gás natural".
Segundo José da Graça Diogo, essa parceria pode envolver uma estratégia lusófona e ser alargada à brasileira Petrobras e à angolana Sonangol.
"Temos tido contactos com a parte angolana e com a parte brasileira para se criar uma `joint-venture` entre estas empresas, a Galp e o Estado são-tomense", afirmou o governante, adiantando ainda que as petrolíferas têm conversado umas com as outras sobre este assunto.
"Se o Governo de São Tomé confirma esses contactos, é porque existem", disse, lacónico, Ferreira de Oliveira.
Galp, Sonangol e Petrobras estão também a apoiar o Estado de São Tomé e Príncipe na criação da Petrogas, a futura petrolífera nacional, disse ainda José da Graça Diogo, um dos novos rostos do recém-empossado elenco governativo são-tomense, chefiado por Patrice Trovoada.
O novo responsável pela pasta do Petróleo adiantou à Lusa que vai aguardar uma carta da Galp, onde espera a formalização dos propósitos da empresa portuguesa.
Embora confirmada a existência de petróleo e gás natural na Zona Económica Exclusiva são-tomense, é incerto que as jazidas em águas profundas e ultra-profundas sejam economicamente viáveis.
Ao contrário da área de exploração conjunta com a Nigéria, que já tem blocos delimitados e adjudicados na fase de pesquisa, o processo nas águas são-tomenses está bastante mais atrasado.
"O estudo sísmico está elaborado mas falta ainda delimitar as áreas e lançar o leilão", afirmou o ministro são-tomense, que acha "difícil" ultrapassar estas etapas até ao fim do ano.
Ferreira de Oliveira e Fernando Gomes partiram hoje à tarde com o ministro dos Negócios Estrangeiros para a Guiné Equatorial, onde permanecerão até terça-feira, e acompanharão também Luís Amado numa visita ao Gabão, na terça e quarta-feira. Segundo fonte da delegação ministerial portuguesa, estão previstos encontros dos responsáveis da Galp com as autoridades daqueles países do Golfo da Guiné (Fonte: LUSA - Agência de Notícias de Portugal, 2008-02-25).
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