segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Caixa vai dar financiamento ao mercado de petróleo e gás


A Caixa Econômica Federal anunciou que pretende ser um dos três maiores bancos inseridos no mercado de petróleo e gás do País nos próximos três anos. A informação foi divulgado ontem, em Santos, durante visita da presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, à Santos Offshore Oil & Gas Expo 2010, o maior evento do setor do Estado de São Paulo, que começou na terça-feira e terminou ontem no Mendes Convention Center.

"Estamos numa fase de estabelecer o primeiro relacionamento com essa cadeia, é também uma fase de aprendizado para a Caixa", disse Maria Fernanda, afirmando que o objetivo é que, no futuro, a imagem do banco estatal seja tão forte no mercado de petróleo e gás como hoje é na habitação. Para isso, a Caixa pretende lançar diferentes linhas de crédito para atender ao mercado, principalmente aos fornecedores da Petrobrás.

"Você tem linhas de crédito que podem ser tanto para capital de giro como para investimentos. Então, dependendo da demanda e da capacidade da empresa, você opera de um jeito", explicou. Além disso, Maria Fernanda afirmou que a Caixa também assinou a participação de um fundo com a Marinha Mercante que permitirá investimentos na indústria naval nacional.

"A ideia é que a cada dia, a cada semana, surjam novos produtos absolutamente adequados a esse segmento", completou o superintendente regional da Caixa da Baixada Santista, José Paulo Gomes de Amorim.

Linha-piloto. Lançada há cerca de um mês, uma linha de crédito criada para atender a fornecedores da Petrobrás está operando de maneira piloto em 18 superintendências da Caixa, entre elas a da Baixada Santista, devendo ser estendida para todo o País em dezembro.

"É para fornecedor Petrobrás, pode ser para micro e pequena empresa ou para média e grande empresa. Os juros podem variar de 1,75% a 2,5% ao mês dependendo da análise de risco", afirma o gerente regional da Caixa, Daniel Monte Rodrigues, explicando que a linha atende a fornecedores da Petrobrás até o quinto nível, e não apenas a fornecedores diretos.

"Pode ser para o fornecedor do fornecedor do fornecedor."

Segundo ele, a maior garantia da Caixa é o "contrato Petrobrás", e o banco pode financiar até 50% do valor desse contrato. Neste mês, cerca de 20 clientes da Baixada Santista procuraram a Caixa e estão negociando o novo crédito.

"São clientes no processo entre visita, avaliação de risco, e precificação da operação de crédito", disse Rodrigues, acrescentando que o valor mais alto que está sendo negociado na região é de R$ 12 milhões.

(Fonte: Estadão / O Estado de S. Paulo, 2010-2010-10-23).

As expectativas em relação ao etanol no Brasil


A alta do etanol começa a atacar o bolso do consumidor brasileiro. De maio até agora, o salto dos preços do produtor às distribuidoras foi de 36,8%.

Pouco a pouco, essa esticada vai chegando às bombas dos postos de combustível. Somente nas últimas quatro semanas, os preços médios do etanol hidratado subiram 6,2% no País, apontam os levantamentos da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Desta vez, esse aumento não deve desaparecer em abril de 2011, quando recomeça a safra de cana. Deve persistir durante todo o ano. O presidente da Datagro Consultoria, Plínio Nastari, adverte que, na média, os preços serão mais altos do que os praticados em 2008 e 2009, podendo atingir o nível de R$ 1,80 por litro na entressafra.

A explicação para essa disparada está na expectativa de oferta de cana em 2011. Após quase uma década de expansão, o setor sucroalcooleiro enfrentará no ano que vem os efeitos da pisada nos freios acontecida ao longo de 2009 e 2010. A previsão é de que, na melhor das hipóteses, a próxima safra seja equivalente à deste ano.

Vários fatores explicam esse quadro de relativa estagnação. O principal deles é a estiagem dos últimos cinco meses que maltratou as plantações. A crise financeira iniciada em 2008 também pegou os produtores de surpresa, reduzindo o crédito e o apetite por investimentos. Em 2009, por exemplo, 19 usinas iniciaram a moagem de cana. Neste ano, serão apenas 10 e, em 2011, no máximo 5.

A boa notícia é que passada essa fase, as empresas voltaram a investir, principalmente na renovação dos canaviais, o que, paradoxalmente, também prejudicará a próxima safra. "A cana nova que será plantada a partir de agora só poderá ser colhida em 2012", explica Nastari.

Outro ponto a ser levado em conta é o de que uma diminuição na quantidade de matéria-prima tende a prejudicar mais a produção de etanol do que a de açúcar, cujas cotações estão batendo recordes nas bolsas internacionais.

A tudo isso junta-se o fato de que a demanda por álcool deve continuar forte, consequência direta do aumento da frota de veículos flex. Das 2,36 milhões unidades leves vendidas entre janeiro e setembro, 86,6% são flex.

O consumidor já aprendeu que o álcool é mais vantajoso quando seus preços não ultrapassarem 70% os da gasolina. Em setembro do ano passado, por exemplo, saía mais barato abastecer com etanol em 22 Estados. Em setembro deste ano, em apenas 11. Isso significa que a gasolina deve roubar, pelo menos temporariamente, uma boa fatia do mercado do etanol. As estatísticas da ANP mostram que as vendas de álcool hidratado caíram mais de 14% no primeiro semestre em comparação com as do mesmo período de 2009.

Diante do cenário de oferta ajustada no próximo ano até mesmo para suprir a demanda doméstica, é provável que as exportações de etanol também diminuam. Nastari avisa que as remessas para o exterior só voltarão a crescer quando a produção de cana no Brasil se recuperar, o que está previsto para ocorrer na safra 2012/2013. Mas, para que isso aconteça, os produtores terão que se endividar menos, investir mais e cuidar melhor dos canaviais.

(Fonte: Estadão / O Estado de S. Paulo, 2010-10-24).

Petrobras inicia exploração comercial do petróleo do pré-sal nesta semana


A Petrobras inicia nesta semana a exploração comercial do petróleo da camada pré-sal. O presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, afirmou no último dia 18 que as operações comerciais no Campo de Tupi devem começar entre os dias 27 e 28. Segundo o executivo, a exploração experimental de Tupi começou em maio. Atualmente, são extraídos do campo cerca de 14 mil barris de petróleo por dia. Com o início da exploração comercial, a extração pode chegar a 100 mil barris por dia. "Claro que isso não será obtido logo no início, mas é a capacidade", disse Gabrielli.

A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos).

O petróleo encontrado nesta área está a profundidades que superam os 7.000 metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segundo geólogos, conservam a qualidade do petróleo. Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, o principal. Há também os nomeados Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara, entre outros. Estimativas apontam que a camada, no total, pode abrigar algo próximo de 100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em reservas, o que colocaria o Brasil entre os dez maiores produtores do mundo.

(Fonte: Portugal Digital, 2010-10-25).

HRT quer ser líder independente de petróleo e gás


Ao som da bateria de um grupo de samba carioca e cercado por passistas devidamente caracterizadas, o diretor presidente da HRT Participações, Márcio Rocha Mello, comemorou a estreia dos papéis da companhia na BM&FBovespa com uma promessa otimista: fazer da empresa pré-operacional a maior companhia independente de petróleo e gás do mundo.

"Temos a segunda maior empresa de petróleo e gás do mundo, a nossa Petrobras, e começamos hoje a ter a maior companhia independente de petróleo e gás do mundo", afirmou Mello durante cerimônia na bolsa paulista.

Questionado sobre sua concorrente, a também operacional OGX, do grupo EBX, do empresário Eike Batista, o executivo foi evasivo e disse apenas que não veio para competir. "Basta ver o que já fizemos de concreto no último ano de atividade", tergiversou Mello.

A HRT foi formada em 2008 por geocientistas e engenheiros vindos da Petrobrás e da Agência Nacional de Petróleo. Atualmente, a companhia detém participação em 65 blocos exploratórios na Bacia dos Solimões, na região amazônica, e em cinco blocos na Namíbia, na África.

Em sua oferta inicial de ações, a HRT levantou R$ 2,6 bilhões, com preço unitário de R$ 1,2 mil por papel. A operação foi coordenada pelos bancos Credit Suisse, Goldman Sachs, Citigroup, JP Morgan e Deutsch Bank.

Ao início do pregão de estreia da HRT no novo mercado da bolsa, a cotação dos papéis no painel eletrônico não foi o principal foco da atenção dos executivos presentes. Muitos deles entraram no samba e fizeram um "trenzinho" que percorreu todos os cantos do espaço de eventos da Bovespa.

A festa e o som alto atraíram diversos curiosos, que observavam pelas janelas a sala, que até o ano passado dava lugar a rodadas de negociações do pregão viva-voz.

(Fonte: O Globo - Globo / Valor Online, 2010-10-25).

Descoberta de nova jazida de gás natural em Moçambique


"Identificámos recursos substanciais de gás natural na bacia do Rovuma", declarou Bob Daniels, vice-presidente da empresa Anadarko Petroleum Corp.

O poço de exploração Barquentine, situado na bacia do Rovuma, onde foi descoberta nova jazida deste recurso natural, foi perfurado a uma profundidade de 16 880 pés. A Anadarko Petroleum Corp dispõe de uma concessão com 10 500 quilómetros quadrados, e já havia descoberto anteriormente gás natural no poço Windjammer.

Na concessão onde foi descoberto o gás natural participam diversas empresas como a Mitsui E&P Mozambique Limited, a BPRL Ventures Mozambique B.V., a Videocon Mozambique Rovuma 1 Limited e a Cove Energy Mozambique Rovuma Offshore, Ltd., dispondo a entidade estatal Empresa Nacional de Hidrocarbonetos 15 por cento desta área de concessão.

Fonte: Diário Digital, 2010-10-22.

Malawí quer construir oleoduto a partir do porto da Beira, em Moçambique


O Malawí lançou um concurso internacional para a construção de um oleoduto a partir do porto da Beira, Sofala, centro de Moçambique, para garantir o abastecimento ao país de 900 milhões de litros de combustível, por ano.

Orçado em 140 milhões de dólares (cerca de 100 milhões de euros), o projecto prevê, além de um oleoduto entre o porto da Beira e o distrito de Nsanje, no extremo sul do Malauí, a construção de depósitos de combustível em várias regiões daquele país.

O concurso visa ainda a realização de estudos de engenharia e de viabilidade económica e ambiental.

Segundo noticia hoje a Rádio Moçambique (RM), o objectivo do Governo malawiano é garantir o abastecimento regular de produtos petrolíferos ao país, nomeadamente gasóleo, gasolina e petróleo de iluminação.

Actualmente, o Malawí importa 93 por cento das necessidades petrolíferas através dos portos da Beira e Nacala, província de Nampula, norte de Moçambique, em camiões cisterna, chegando o restante de Dar-es-Salam, na Tanzânia.

Com o oleoduto, o Malawí prevê receber, por ano, mais de 900 milhões de litros de combustível, o que, de acordo com o ministro da Energia, Grain Malunga, citado pela RM, aumentará as reservas de combustível para três meses, contra os atuais dez a quinze dias.

(Fonte: Portal Angop, 2010-10-07).

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

BNDES cria área para empresas de petróleo e gás


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começa a olhar com mais atenção a cadeia de petróleo e gás. Há cerca de um mês, o banco criou o Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, dirigido por Caio Brito de Azevedo, que já começou a conversar com empresários do setor para poder alinhavar quais são as principais demandas.

De acordo com Azevedo, a previsão é de que ainda no primeiro trimestre de 2011 o banco tenha um plano montado para as empresas do setor. Segundo ele, 65% das empresas ligadas ao setor de petróleo e gás faturam até R$ 25 milhões por ano. E o banco terá de se adequar a esse perfil com linhas especiais de crédito. "São empresas que sofrem com o custo elevado do capital. Queremos ter questões como esta equacionadas e com um programa em condições de operar até março do ano que vem."

Azevedo foi um dos palestrantes do evento sobre os desafios do pré-sal no Instituto Fernand Braudel, em São Paulo, na noite de segunda-feira.

A consultoria Booz&Company apresentou um estudo encomendado pela Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip) que aponta para a urgência de o Brasil investir na formação de mão de obra e na cadeia de fornecedores, principalmente, quando se leva em conta um horizonte até 2020.
Neste ano, a previsão é que a atividade de petróleo e gás no País receba entre US$ 25 bilhões e US$ 30 bilhões. No acumulado até 2020, a estimativa é que se chegue a US$ 400 bilhões.

Segundo Rodrigo Sousa, coordenador do levantamento da Booz&Company, apesar da exploração do pré-sal só começar de fato daqui a dez anos, os desafios já existem. Sem planejamento, aponta o estudo, a indústria brasileira ligada à atividade de exploração de gás e petróleo não terá condições de competir.

O estudo aponta para a necessidade de coordenação do governo para que a indústria nacional consiga ganhar escala. "Só assim para não depender no futuro da ajuda externa", pondera Sousa.
Prova de que a indústria nacional não tem escala e não é globalizada está no fato de apenas uma em cada quatro empresas exportar a produção. E, para metade das exportadoras, os pedidos internacionais representam menos de 5% do faturamento. O principal destino é a América do Sul, com 50% das encomendas.
O setor de offshore é responsável por cerca de 400 mil empregos, entre diretos e indiretos. Apesar da alta empregabilidade, a falta de mão de obra especializada é uma ameaça.

(Fonte: Estadão / O Estado de S. Paulo, 2010-09-29).

Empresa colombiana anuncia descoberta de petróleo na Bacia de Campos


A estatal Empresa Colombiana de Petróleos (Ecopetrol) anunciou nesta quarta-feira a descoberta de petróleo num poço da Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, no qual tem participação de 50% através de sua filial brasileira.


"O operador do bloco BM-C-29, a empresa Anadarko, provou a presença de hidrocarbonetos no poço Itaúna", assinala um comunicado.


A fonte assinalou que no momento não se tem informações sobre as reservas do poço, pois é preciso dar continuidade aos trabalhos de exploração.


A Ecopetrol, uma das quatro principais companhias petroleiras da América Latina que gera mais e 60% da produção colombiana, opera, além do Brasil, no Peru e Estados Unidos.

(Fonte: Google / AFP, 2010-09-29).

Shell encontra petróleo em poço na Bacia de Santos


A Shell comunicou nesta terça-feira, 28, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a descoberta de indícios de petróleo no bloco S-M-518, na região do pré-sal da Bacia de Santos. Não há confirmação, no entanto, se o óleo encontrado está em reservatório acima ou abaixo da camada de sal.

A companhia possui 100% do bloco, que foi adquirido na 7ª Rodada de Licitações da ANP, em 2005, por R$ 3,2 milhões. Segundo dados da agência, o poço descobridor, chamado 1SHEL3RJS, deverá atingir uma profundidade final de 5,8 mil metros. O poço está sendo perfurado pela sonda Stena Drill Max.

(Fonte: Economia - Estadão / Agência Estado, 2010-09-28).

Petrobrás planeja fazer mapeamento de reservas em Angola


A Petrobrás e a petroleira estatal angolana Sonangol planejam realizar um mapeamento das áreas de exploração de petróleo em Angola, antes de o governo realizar uma nova rodada de licitações, afirmou o jornal português Diário Económico.


"Nós estamos esperando a visita de uma delegação brasileira nos próximos dias para iniciar as conversações sobre a organização do programa", afirmou o ministro da Defesa Nacional de Angola, Cândido Van-Dúnem, à agência de notícias Lusa, segundo o jornal.


Em julho, a Petrobrás confirmou a descoberta de petróleo em Angola, num bloco operado pela italiana Eni. Segundo a estatal, avaliações iniciais indicaram a existência de pelo menos 500 milhões de barris de petróleo de alta qualidade ("in place").


O jornal também disse, sem citar fontes, que a petroleira portuguesa Galp Energia, parceira da Petrobrás no Brasil, disse ao governo angolano que está interessada em adquirir participações minoritárias nos blocos de petróleo que deverão ser licitados. A Galp disse que não comentaria o assunto.


A Angola está tentando atrair o interesse das companhias antes de adotar medidas concretas para conceder novas licenças de exploração de petróleo no país.


Dados geológicos indicaram que as bacias do Congo e de Kwanza, em Angola, têm características similares com as bacias offshore do Brasil, onde foram feitas as maiores descobertas de petróleo do mundo nos últimos anos, afirmou o Diário Económico.

(Fonte: Economia - Estadão / Agência Estado / Dow Jones, 2010-09-29).

Petrobras consegue captar recursos para extração do petróleo do pré-sal


A Petrobras anunciou nesta sexta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo, que conseguiu captar os recursos que serão usados na extração do petróleo do pré-sal.

O presidente Lula comandou a cerimônia de encerramento da oferta de ações da Petrobras. A empresa arrecadou perto de R$ 120 bilhões. A Petrobras subiu no ranking das empresas de petróleo.
“A Petrobras se transforma na segunda maior empresa a valores de mercado, atrás apenas da Exxon por enquanto”, destacou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
É a maior oferta pública de ações do mundo. Participaram pequenos e grandes investidores na Bolsa de São Paulo e investidores estrangeiros na Bolsa de Nova York. Mas quem mais comprou ações, cerca de dois terços do total, foi o próprio governo brasileiro.
O governo pagou as ações com 5 bilhões de barris de petróleo que serão retirados das reservas do pré-sal e aumentou sua participação no capital da Petrobras de 40% para 48%.
Com a capitalização, por meio da venda de ações, a Petrobras deve colocar em caixa US$ 25 bilhões para investimentos sem os custos de um empréstimo.
“Trata-se de impulsionar a competitividade do sistema econômico para garantir um longo ciclo de desenvolvimento, capaz de erradicar de vez a pobreza na vida do nosso povo”, declarou o presidente Lula.
(Fonte: G1 - Globo, 2010-09-24)

Angola é o maior fornecedor de petróleo da China


Angola tornou-se o maior fornecedor de petróleo à China, ultrapassando a Arábia Saudita, anunciou hoje um jornal de Pequim.

Em agosto, Angola exportou para a China 3,99 milhões de toneladas de petróleo, o que correspondeu a “mais de 19 por cento do total das importações chinesas” naquele domínio, disse o Global Times, citando estatísticas das Alfândegas da China.

Em declarações àquele jornal, o ministro da Indústria angolano, Joaquim David, indicou que a capacidade de produção de Angola pode exceder os dois milhões de barris por dia, mais do que a quota fixada pela OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), mas não confirmou se isso estava a acontecer.

“Instruímos, de facto, as companhias petrolíferas a respeitarem a quota, mas não posso comentar se elas conseguem fazer isso”, afirmou Joaquim David.
Na semana passada, uma agência noticiosa norte-americana disse que Angola estava a produzir em média 1,9 milhões de barris de petróleo por dia, mais do que os 1,65 milhões fixados pela OPEP.
Aquela matéria-prima representa quase metade do Produto Interno Bruto de Angola, mas, segundo Joaquim David, “o país está a trabalhar para diversificar a sua economia e reduzir a dependência em relação ao setor petrolífero”.

(Fonte: Lusa, 2010-09-28).