O processo de angolanização em curso no sector dos petróleos decorre a bom ritmo, de acordo com o ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, que falava durante a curta visita de trabalho que efectuou no passado fim-de-semana, ao município do Soyo, província do Zaire, para constatar o andamento das obras de construção da fábrica de gás natural liquefeito, a Angola LNG, empreendimento que o governante qualificou de "estrurante nacional, consubstanciados no aproveitmento do gás natural".
O outro benefício que a futura fábrica de gás natural liquefeito pode proporcionar à sociedade, tem a ver com absorção de uma mão-de-obra significativa de angolanos, estimada em cerca de 7.000 postos de trabalho durante a fase de construção. "Até o momento, 2.000 pessoas já trabalham no projecto, 1.500 dos quais, são cidadãos angolanos" afirmou o ministro Botelho de Vasconcelos.
A segunda componente, continuou o governante, "consiste na integração do empresariado nacional na prestação de vários serviços no sector, para tornar o processo da angolanização cada vez mais, uma realidade". No âmbito do projecto Angola LNG, o ministro Botelho Vasconcelos recebeu explicações do director-geral do empreendimento, Paul Oen, e ficou satisfeito com o andamento das obras da construção da fábrica, cujo fim das obras está previsto para o ano de 2012.
O projecto Angola LNG vai processar 5,2 milhões de toneladas de gás natural por ano, 125 milhões de metros cúbicos dos quais se destinam ao consumo interno.
No final da visita, o ministro dos Petróleos explicou o processo de angolanização em curso: "consiste na formação e na integração dos quadros nacionais nas distintas empresas do ramo, entre operadoras e empresas de prestação de serviços, no sentido dos angolanos e expatriados terem as mesmas regalias".
O ministro na sua deslocação ao Soyo estava acompanhado por uma comitiva do seu sector e foi recebido no aeroporto pelo governador em exercício do Zaire, Regerio Eduardo Zabila, que o conduziu a visitar a nova Central Elétrica a gás, a base logística de apoio às empresas petrolíferas, Kwanda e o projecto residencial Cooperativa Cajueiro com 189 casas unifamiliares (Fonte: Angonotícias, 2009-01-28).
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