terça-feira, 19 de abril de 2011

A petrolífera angolana Sonangol vai investir 12 milhões de dólares em São Tomé e Príncipe


A petrolífera angolana Sonangol vai investir 12 milhões de dólares ainda este ano na recuperação e modernização do porto e do aeroporto internacional de São Tomé, disse quinta-feira na capital são-tomense à Macauhub o ministro são-tomense de Recursos Naturais, Carlos Vila Nova.

Vila Nova disse ainda que o investimento da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola surge na sequência de um contrato de concessão do porto e do aeroporto da capital do país por um período de trinta anos, assinado com a petrolífera angolana quarta-feira em São Tomé.

Assinado pelo próprio ministro das Obras Públicas e Recursos Naturais são-tomense e pelo administrador executivo do Grupo Sonangol, Batista Sumbe, o acordo indica a Sonangol como a nova gestora do porto de Ana Chaves e do aeroporto Internacional de São Tomé com uma participação de 80 por cento, deixando os restantes 20 para o Estado são-tomense.

O contrato estabelece ainda “um investimento de urgência” por parte da Sonangol em mais de cinco milhões de dólares para o porto de Ana Chaves e pouco mais de sete milhões de dólares para o aeroporto internacional de São Tomé em resposta às exigências internacionais.

Apontada como uma das futuras parceiras de São Tomé e Príncipe no processo que visa a exploração de petróleo, a Sonangol é a única fornecedora de combustíveis à empresa são-tomense ENCO, que detém o monopólio de comércio desses produtos no arquipélago.(Fonte: Macauhub, 2011-04-29).

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Petrobras no Golfo do México


O Escritório de Administração, Regulamentação e Supervisão de Energia Oceânica dos EUA concedeu, na quinta-feira (17), uma licença para a Petrobras iniciar a produção de petróleo e gás natural em seu projeto nos campos de Cascade e Chinook, no golfo do México.

A direção do órgão ressaltou a colaboração entre a indústria e o governo americano para a produção de recursos de energia no país.

Com a obtenção dessa licença, a Petrobras iniciará em breve a produção no golfo do México, em campos localizados a uma profundidade de 2.500 metros.

Será o primeiro navio-plataforma tipo FPSO (navio que tem instalações de produção e estocagem) a operar na região do golfo, nos EUA. A Petrobras tem experiência com operação de FPSOs em águas profundas e ultraprofundas no Brasil, inclusive nos campos do pré-sal.

A plataforma tem capacidade para produzir 80 mil barris de petróleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia. Entre as principais vantagens do navio-plataforma está a mobilidade. Em caso de condições climáticas adversas, a embarcação pode ser separada do sistema de poços e navegar para áreas seguras. (Fonte: Folha - UOL, 2011-03-19).


sábado, 2 de abril de 2011

Empresas americanas querem investir no pré-sal


O subsecretário para Política e Assuntos Internacionais da Secretaria de Energia dos Estados Unidos, David Sandalow, anunciou neste sábado a disposição das empresas americanas para investirem na produção do petróleo brasileiro da camada do pré-sal e também de importarem o combustível.

"Os EUA querem ser parceiros no pré-sal e esperam ser um bom comprador do petróleo brasileiro", afirmou ele, na abertura da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília.

O encontro, promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela Câmara Americana de Comércio e Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, será encerrado no fim da tarde de hoje pelo presidente norte-americano Barack Obama.

O secretário-executivo do ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, destacou que o plano de ação firmado entre os governos do Brasil e dos EUA na área de energia em julho do ano passado, em plena execução, amplia fortemente a integração no setor entre os dois países.

O plano estabelece a cooperação bilateral em energia renovável, distribuição e transmissão de eletricidade, eficiência energética e petróleo, entre outras atividades. "Brasil e Estados Unidos, lideranças incontestes nas Américas, têm papel fundamental como supridores de energia", disse Zimmermann.

Um dos quatro participantes do painel Criando um Futuro Seguro e Sustentável para o Setor Energético, instalado em seguida à apresentação do subsecretário de Energia dos EUA, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, informou que o Brasil já é o oitavo maior fornecedor de combustíveis para os Estados Unidos.

Ele previu que, com a produção do pré-sal e a retomada da economia dos EUA, que consomem dois terços do petróleo mundial, as importações americanas de petróleo do Brasil irão se elevar substancialmente.

Segundo Gabrielli, a exploração do pré-sal não só irá demandar altos investimentos como provocará a formação de uma vasta cadeia de fornecedores, envolvendo não apenas empresas americanas, mas do mundo inteiro. "Haverá um movimento intenso no setor petrolífero", antecipou.

Outro participante do painel, o presidente do grupo Corsan, maior produtor brasileiro de etanol, Rubens Ometto, criticou como "injusta" a sobretaxa americana nas importações do etanol brasileiro, equivalente a 30% do valor FOB.

De acordo com Ometto, a medida, adotada para proteger os produtores americanos de milho, matéria-prima do etanol americano, é injusta porque as importações de petróleo pelos EUA, fonte de energia não renovável, ao contrário do etanol, não têm qualquer taxação. O presidente da Petrobras considera ser a sobretaxa insustentável no médio prazo, pela demanda crescente do mercado americano por energia renovável.

O presidente da GE (General Eletric) para a América Latina, Reinaldo Garcia, que também participou do painel, sugeriu que os governos do Brasil e EUA firmassem acordo para fixar metas conjuntas de produção de energia limpa. O outro representante de empresa americana nos debates, Aris Candis, presidente da Westinghouse, defendeu maior integração bilateral no desenvolvimento de novas tecnologias na área de energia. (Fonte: Folha - UOL, 2011-03-19).

Brasil vai colocar mais água na gasolina e importar álcool


Em nova tentativa de conter a escalada de preços dos combustíveis, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) autorizou o aumento na quantidade de água no álcool anidro, que é misturado à gasolina vendida nos postos, informam José Ernesto Credendio e Leila Coimbra, em reportagem na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do UOL e do jornal). Desde ontem, o etanol anidro pode ter até 1% de água, que é a especificação no exterior. Antes, no Brasil, o teor máximo era de 0,4%. O limite para o etanol ser considerado anidro é 1% de água. A mudança, assim, permitirá a importação de álcool dos EUA, que tem mais água. Com a alta dos preços do petróleo, é mais barato para o país importar álcool do que gasolina. A mudança não afetará o álcool combustível (hidratado), vendido nos postos. (Fonte: ClickPB, 2010-03-27).