terça-feira, 11 de setembro de 2007

Brasil alcança 76% de nacionalização na construção de plataforma marítima

A plataforma P-52, da Petrobras, deixou o estaleiro onde foi construída e seguiu rumo à Bacia de Campos, onde passará por testes antes de ser ancorada e conectada aos poços no campo de Roncador. Primeira plataforma de petróleo a ser construída com conteúdo nacional mínimo, a P-52 custou à Petrobras cerca de 20% a mais do que o estimado no início da obra. As obras consumiram US$ 1,1 bilhão, contra os US$ 906 milhões constantes do contrato assinado em dezembro de 2003. Segundo a Petrobras, o aumento dos custos não está ligado à decisão de construir a unidade no país, mas a ajustes no projeto, variações cambiais e a alta nos preços do aço. Construída pelo estaleiro Brasfels, em Angra, a P-52 ficou com um índice de nacionalização de 76%. A P-52 poderá produzir até 180 mil barris de petróleo e comprimir 9,3 milhões de m³ de gás natural. A previsão é que a plataforma entre em operação em outubro e atinja o pico de produção no segundo semestre de 2008. A construção da plataforma P-52 gerou aproximadamente 2.500 empregos diretos e 10.000 empregos indiretos. Ela ficará ancorada a 125 km do litoral do Rio de Janeiro. A plataforma é do tamanho de 1,2 campo de futebol e tem 125 metros de altura (equivalente a um prédio de cerca de 40 andares). Além dela, a Petrobras pretende iniciar as operações de outras quatro plataformas de petróleo este ano: P-34, no campo de Jubarte; FPSO Cidade de Vitória, em Golfinho; Piranema e uma unidade de teste de produção de óleo extrapesado no campo de Siri, na Bacia de Campos. (Agência Estado)

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