sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Petrobras quer ser uma das 5 maiores

Petrobras quer ser uma das 5 maiores empresas de energia do mundo. A Petrobras anunicou nesta quarta-feira o seu planejamento estratégico 2020, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que estabele o "desafio", nas palavras do presidente da empresa, Sérgio Gabrielli, de ser uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo. Para isso, a estatal pretende expandir a atuação no mercado de petróleo, derivados, petroquímico, gás, energia, biocombustíveis e distribuição.Dos US$ 112,4 bilhões previstos para serem investidos entre 2008 e 20012, US$ 97,8 bilhões serão investidos no Brasil. Dos investimentos no País, o setor de abastecimento terá crescimento de 35%, o de produção de 32% e o de petroquímica de 30%, projetou Gabrielli.O setor de biocombustível receberá US$ 1,5 bilhão. A meta para 2012 é exportar 4.750 metros cúbicos de etanol, um crescimento de 45,5% ao ano.As previsão de exportação de etanol da empresa ficarão abaixo do esperado para este ano e para 2008. De acordo com Gabrielli, para um país importar etanol, ele precisa de estrutura de tanques, logística especial, política regulatória de substituição de oxidantes e adaptações na cadeia interna de produção para o etanol. "Isso não se faz da noite para o dia", disse Gabrielli. (Invertia)

Petrobras no The Wall Street Journal

Uma reportagem publicada nesta quinta-feira no jornal financeiro The Wall Street Journal cobre de elogios a Petrobras, afirmando que a estatal brasileira deixou para trás uma antiga imagem de ineficiência. Sob o título "Além de 'Petrossauro': Como uma gigante petroleira dorminhoca se tornou um ator global" (tradução livre), o diário de nova-iorquino diz que a companhia é uma "rara história de sucesso entre estatais de petróleo". "Há uma década, Petrobras era tão retardatária na indústria que mereceu um apelido: Petrossauro. Os trabalhadores eram 25% menos produtivos que a média da indústria, e o Brasil precisava importar quase metade do seu petróleo", escreve o WSJ. "Hoje, a Petrobras tem mais reservas de petróleo que a Chevron Corp, custos menores de prospecção que a Exxon Mobil Corp, e é listada na Bolsa de Valores de Nova York - com um valor de mercado de cerca de US$ 130 bilhões." A extensa reportagem afirma que outras estatais do setor, como a venezuelana PDVSA e a sua equivalente na Indonésia, são "bem menos eficientes em desenvolver suas reservas que a Petrobras". Para o WSJ, várias razões explicam o sucesso da Petrobras: tecnologia de prospecção em águas profundas, conselho diretor independente e atratividade para jovens profissionais de talento. "Desde sua fundação, em 1950, a Petrobras tem sido um imã para brasileiros talentosos, muitos motivados pelo patriotismo de trabalhar para uma companhia que simboliza o nacionalismo brasileiro." "O que mudou nos anos 1990 foi a estrutura corporativa. Para tornar a Petrobras mais competitiva e transparente, o governo estabeleceu um conselho de diretores independente e emitiu ações em Nova York. Aboliu ainda o monopólio da Petrobras de perfurar em território brasileiro." O jornal diz que, ao invés de sofrer com a entrada de empresas estrangeiras em seu mercado, a Petrobras aproveitou a oportunidade para melhorar sua competitividade. "Dirigentes da Petrobras argumentam que a dupla identidade da companhia - em parte a concretização do nacionalismo brasileiro, em parte um ator de Wall Street - é um ativo." (O Globo)

Moçambique e Brasil recebem investimentos da CVRD em gás natural

Dois grupos de mineração estudam ingressar no mercado de exploração de petróleo e gás. O empresário Eike Batista, dono da mineradora MMX, saiu na frente e já criou uma companhia para participar do próximo leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A gigante mundial de mineração Vale do Rio Doce, maior consumidora individual de eletricidade do País, também começa a estudar investimentos no setor, mais focada na busca de autonomia no suprimento de gás para suas térmicas.A Vale não comenta oficialmente o assunto, mas há rumores de que seu interesse não é apenas na exploração de campos no exterior, mas também no Brasil. Sozinho, a Vale responde por 4% do consumo nacional de energia. No fim de maio, o presidente da mineradora, Roger Agnelli, causou desconforto no governo ao afirmar que os investimentos da companhia a partir de 2012 estão limitados pela falta de energia no País.Segundo fontes, Agnelli, que também faz parte do conselho de administração da Petrobrás, estaria interessado em áreas com maior possibilidade de descoberta de gás, insumo que seria utilizado para abastecer as termoelétricas da Vale. Em janeiro do ano passado, Vale e Petrobrás assinaram um acordo para estudar a possibilidade de produção de gás natural em Moçambique, onde a mineradora atua em minas de carvão. Na época, Agnelli disse que a produção de gás no país africano seria importante para atrair investimentos em siderurgia.No Brasil, a falta de gás natural tem provocado problemas para um dos projetos apoiados pela companhia, a usina Ceará Steel, parceria com os grupos Dongkuk, da Coréia, e Danieli, da Itália. O negócio corre o risco de não sair do papel por conta do aumento do preço do gás nacional, que, desde o início dos estudos, passou de US$ 1 para a casa dos US$ 5 por milhão de BTU (unidade térmica britânica).Eike Batista, por sua vez, deve estrear já na próxima rodada de licitações da ANP, marcada para novembro. Segundo fontes, o empresário já abriu uma empresa para tocar as operações de petróleo e gás, que terá em seus quadros ex-executivos da Petrobrás, como Francisco Gros, que presidiu a estatal no final do governo Fernando Henrique, e Paulo Mendonça, experiente geólogo que ocupava a gerência executiva de exploração e produção da estatal.Procurado pelo Estado, Batista não se pronunciou sobre o assunto.Observadores próximos apostam, também nesse caso, em um interesse maior por reservas de gás. O empresário tem uma grande área no norte-fluminense, que pretende transformar em pólo industrial, com porto, térmica e siderúrgica. Eventuais descobertas de gás garantiriam controle sobre um insumo necessário para alguns dos empreendimentos.Para o analista Pedro Galdi, do banco ABN Amro, um eventual investimento da Vale no setor de petróleo e gás foge do perfil do grupo. 'Não há sinergia.' Ele lembra, porém, que outra gigante do ramo, a BHP Billiton, tem negócios em petróleo. A companhia, que se apresenta como líder global em recursos naturais, produz cerca de 320 mil barris de petróleo equivalente (somado ao gás) por dia. A BHP Billiton Petroleum tem operações na Argélia e Austrália, entre outros países. (Valor Econômico)

Portugal recebe Gas Natural em 2008

A espanhola Gas Natural (GN), líder no sector do gás em Espanha, está a preparar a entrada directa no mercado português. O Jornal de Negócios apurou que o objectivo da GN é começar a operar em Portugal a partir de 2008 como comercializador de gás natural, mas os planos da empresa passam, no médio prazo, por entrar em projectos de produção de electricidade, nomeadamente através de parcerias com empresas portuguesas como a EDP - Energias de Portugal e Galp Energia. A espanhola Gas Natural (GN), líder no sector do gás em Espanha, está a preparar a entrada directa no mercado português. (Jornal de Negócios)

Petrobras é pré-selecionada para leilão na Colômbia

O governo colombiano pré-selecionou 11 petrolíferas para leilão de exploração de petróleo e gás em treze áreas offshore na costa caribenha, informou hoje a Associação Nacional de Hidrocarbonetos (órgão responsável pelas licenças de petróleo na Colômbia). A empresa está na lista de empresas pré-selecionadas, mas ainda precisa fornecer informações adicionais para ser plenamente aceita para o leilão, que acontecerá em 18 de setembro.O governo colombiano planeja ceder os direitos de exploração na costa caribenha. Caso as companhias façam alguma descoberta comercial na região, deverão transferir participação majoritária para o governo. As empresas que vencerem a disputa terão dez anos para explorar a área e poderão produzir petróleo e gás até que os campos se esvaziem. Três anos depois de conquistarem os direitos, as companhias terão de devolver 50% da área para o governo, um procedimento padrão em leilões deste tipo. (O Globo)

Petrobras apresenta Plano de Negócios

O Plano de Negócios da Petrobras para o período 2008-2012 prevê investimentos de US$ 40,52 bilhões 36% do total de US$ 112,4 bilhões em projetos no estado do Rio de Janeiro. Segundo o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, que apresentou o Plano na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), destacam-se nesses projetos o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o Terminal de GNL (gás natural liquefeito), que serão construídos na Baía de Guanabara. "Serão mais de US$ 10 bilhões por ano em investimentos no Rio, com projetos em atividade de exploração e produção, além da distribuição de derivados", acrescentou.Gabrielli lembrou que os investimentos previstos deverão contemplar cerca de 60% de conteúdo nacional. "Portanto, não somente nós estamos investindo US$ 40 bilhões, como cerca de US$ 24 bilhões serão comprados no Brasil não necessariamente no Rio, mas os projetos realizados no estado representam investimentos bastante elevados para a economia do Rio", explicou.Os projetos no estado incluem ainda o desenvolvimento dos campos de Roncador, Marlim, Marlim Sul, Marlim Leste e Papa-Terra, todos na Bacia de Campos, no litoral norte, que já responde por cerca de 80% de toda a producão nacional. (Invertia)

Moçambique vai lançar nova licitação para exploração de petróleo

Moçambique vai lançar uma licitação de US$ 68 milhões para exploração de petróleo antes do final de setembro, informou na segunda-feira a ministra de Recursos Minerais daquele país, Esperança Bias. Ela espera a participação de países como África do Sul, Brasil e Estados Unidos. Esperança Bias também afirmou que o país tem o objetivo de começar a usar seu próprio petróleo a partir de 2014. Os contratos da licitação seriam direcionados para a província ao Sul de Inhambane e a bacia de Rovuma. "A licitação, apenas uma e não duas conforme nossos planos iniciais, será definitivamente lançada em breve, ao custo de US$ 68 milhões para pesquisa e vamos querer resultados até dezembro", disse ela à Reuters em entrevista. "Temos condições geológicas para petróleo e gás, (portanto) precisamos fazer estudos sérios", disse a ministra, ressaltando que espera investimentos até o final do ano. O campo de gás de Pande é um depósito de gás natural com reservas de mais de 3,5 trilhões de pés cúbicos. "Se encontrarmos petróleo hoje, precisamos dar início à produção e só podemos falar de consumo em 2014 e, dependendo da quantidade, também vamos exportar", disse Bias. Ela explicou que uma data específica para a licitação não foi definida. "Mas será antes do final de setembro". O governo de Moçambique liberalizou as regras para investimento estrangeiro no setor de energia em uma tentativa de reconstruir e diversificar sua economia, que é baseada na agricultura e foi devastada por uma guerra civil,após a independência de Portugal, em 1975. A exploração de petróleo foi reduzida durante o conflito, conforme os investidores procuravam outros lugares na África. Várias empresas começaram a explorar petróleo e gás natural em Moçambique desde o fim da guerra, no início da década de 1990. Analistas dizem que Moçambique tem mais potência como produtor de gás e pode ficar na posição de exportar para seus vizinhos, incluindo Malauí e África do Sul. "Estamos tendo muito interesse de empresas multinacionais, mas dado o tamanho do país, que é muito grande, decidiremos sobre a empresa que pode nos dar resultados até dezembro, e ela será da África do Sul, Brasil ou Estados Unidos", disse ela. (Invertia)

Gasoduto da América do Sul terá decisão até o fim do ano

A Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA decidirão, até dezembro, se prosseguem os estudos para a construção do Gasoduto do Sul, projeto capitaneado pelo governo Hugo Chávez com o objetivo de levar gás da Venezuela ao sul do continente, num percurso de 8 mil quilômetros. Segundo o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, é esse o prazo final para a entrega do estudo de viabilidade do empreendimento. 'Há uma série de questões pendentes do ponto de vista técnico', ponderou o executivo. Em entrevista ao Estado publicada domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou o interesse do governo brasileiro em estudar o projeto, que parecia estar sendo cozinhado em banho-maria pela estatal brasileira, hoje buscando gás natural de fontes fora do continente. 'Se ficar comprovada toda a reserva de gás da faixa do Orinoco, nós temos um potencial extraordinário para desenvolver a América do Sul', afirmou o presidente.A certificação das reservas venezuelanas, por sinal, foi uma das 'questões pendentes' citadas por Gabrielli em entrevista coletiva ontem. A Venezuela estima ter 4,2 trilhões de metros cúbicos de gás natural - mais de 10 vezes as reservas brasileiras - mas há, no mercado, grande desconfiança com relação aos números divulgados por Chávez. O projeto inicial previa a interligação até Buenos Aires, com capacidade para transportar 150 milhões de metros cúbicos por dia e investimentos superiores a US$ 20 bilhões. Segundo Gabrielli, é preciso definir questões como o traçado, as tarifas e a estrutura acionária do projeto. Durante a feira Rio Oil & Gas, no ano passado, a PDVSA apresentou uma versão reduzida do empreendimento, ligando as reservas venezuelanas ao Maranhão apenas. Dali, o gás seria inserido na malha brasileira de gasodutos.O presidente da Petrobrás reiterou que a empresa vai construir a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, independentemente da participação da PDVSA. As duas companhias estão estudando uma parceria que envolve a troca de fatia no projeto brasileiro por participação da Petrobrás em reservas da bacia venezuelana do Orinoco. Gabrielli esteve em Caracas na quinta-feira para discutir a questão, mas não quis adiantar novidades: 'Negociações como essa demoram mesmo.' (Folha de São Paulo)

Nova refinaria no Brasil com ou sem a Venezuela

Se as negociações com a PDVSA, estatal petrolífera da Venezuela, não avançarem, a Petrobras ameaça construir sozinha a refinaria de Pernambuco, um investimento de US$ 4,5 bilhões. A informação foi dada, nesta segunda-feira, pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a uma platéia de empresários, durante apresentação do Plano de Negócios da Petrobras 2020, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de janeiro (Firjan).Gabirelli explicou que as negociações estão em andamento entre as duas empresas para a realização, em conjunto, da refinaria de Pernambuco, no Brasil, e do desenvolvimento da produção de petróleo do campo de Carabobo, na Venezuela. Apesar de garantir que as negociações estão em andamento e que a expectativa é de que se chegue a um bom termo, Gabrielli deixou claro que, no caso de uma eventual desistência da Venezuela, a Petrobras não abrirá mão do projeto no Brasil.- Nós achamos importante a associação com eles, mas estamos dispostos a fazer a refinaria sozinhos. A refinaria é muito importante para o mercado nordestino brasileiro. A expansão desempenha um papel importante no mercado de refino e estamos dispostos a fazer com eles. Se não conseguirmos, vamos fazer sozinhos. Não precisamos de dinheiro, nós queremos ter acesso ao óleo venezuelano - destacou GabrielliO presidente da Petrobras explicou que pelo acordo está previsto uma relação simétrica, entre as condições de exploração no campo de Carabobo com as condições da refinaria no Brasil. Pelo acordo, a PDVSA terá uma participação de 40% na refinaria e a Petrobras 60%. No campo de Carabobo, os percentuais seriam ao contrário, com a PDVSA ficando com 60% e a Petrobras, com 40%.A Petrobras estã tão disposta a construir a refinaria, seja com a PDVSA ou não, que no próximo dia 4 de setembro vai iniciar o trabalho de terraplanagem no local. Segundo Gabrielli, o objetivo é que, já em fins de 2010, a refinaria entre em operação. A refinaria prevê refinar 200 mil barris diários de petróleo pesado, dos quais a metade viria da Veneuela e a outra do Brasil. (Gas Brasil)

Petrobras e Petrogal descobrem nova província petrolífera no Brasil

A Petrobras está perto de confirmar a descoberta de uma nova província petrolífera no Brasil, desta vez na porção fluminense da Bacia de Santos. A empresa está finalizando os trabalhos de avaliação no reservatório de Tupi, encontrado no ano passado, com expectativa de grandes volumes de petróleo de boa qualidade. O clima entre os envolvidos no projeto é de otimismo e, segundo relatório distribuído ontem pelo banco Credit Suisse, a área técnica da estatal já encontrou novas acumulações de petróleo na região. Tupi está localizado em um bloco exploratório chamado BM-S-11, arrematado pela Petrobras, BG e Petrogal na segunda rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2000. Sua descoberta foi anunciada em 2006 como um "fato histórico", que poderia indicar novas fronteiras exploratórias no Brasil, abaixo de uma camada de sal de 2 mil metros de espessura no subsolo brasileiro. No início do ano, a estatal iniciou a perfuração de um segundo poço, a oito quilômetros do primeiro, com o objetivo de medir a extensão do reservatório. Em conversa com analistas do Credit Suisse, o gerente de estratégia e portfólio de exploração e produção da Petrobrás, Eduardo Molinar, informa que o segundo poço vem apresentando bons resultados. O executivo informou que o poço também encontrou reservatórios de óleo leve, antes mesmo de atingir seu objetivo final. Mas informações adicionais só serão possíveis após um teste de produção no novo poço. Na avaliação do analista Emerson Leite, porém, a Petrobrás demonstra um "otimismo nuca visto antes" com o projeto.Embora evitem falar sobre o assunto, BG e Petrogal compartilham as expectativas da estatal: as duas chegaram a fazer apresentações públicas indicando que o reservatório encontrado no BM-S-11 pode conter entre 1,7 bilhão e 10 bilhões de barris de óleo equivalente (somado ao gás) - dos quais, segundo geólogos, entre 20% e 30% podem ser recuperados. Uma fonte próxima acredita que Tupi pode tornar-se uma das maiores descobertas de petróleo já feitas no Brasil, comparada ao campo de Marlim, na bacia de Campos, descoberto na década de 80 com reservas superiores a 2 bilhões de barris recuperáveis."Nós acreditamos que a Petrobras vai atrasar o lançamento de qualquer material de informação sobre Tupi até após a conclusão da rodada da ANP, por razões estratégicas", comentou Leite em seu relatório. Marcado para novembro, o leilão vai incluir pelo menos cinco blocos colados ao BM-S-11 e um total de 17 na região, onde há outras apostas abaixo da camada de sal.A aposta do grupo em uma nova província exploratória motivou Petrobras e Petrogal a comprar, em janeiro, metade da fatia da Shell no bloco BM-S-8, na mesma região, ampliando suas participações no projeto para 64% e 16%, respectivamente. As duas parceiras dividem com a BG ainda o bloco BM-S-10, a cerca de 50 quilômetros de Tupi. Executivos do setor acreditam que a região protagonize as maiores disputas no leilão deste ano, opinião compartilhada pela direção da ANP. (Agência Estado)

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Petrobras arremata 34 áreas nos EUA

A Petrobras adquiriu ontem direitos de exploração em mais 34 blocos na seção americana do Golfo do México, uma região que voltou a despertar grande interesse da indústria do petróleo nos últimos anos e se tornou uma das prioridades do ambicioso projeto de expansão internacional da empresa brasileira. Num leilão realizado ontem pelo governo americano, a estatal arrematou a maioria das áreas que lhe pareceram atraentes. Ela apresentou ofertas para 40 blocos e só perdeu seis para outras companhias. Com o leilão de ontem, subiu para 336 o número de áreas do golfo em que a Petrobras tem interesse. Desde 2001, quando passou a investir mais agressivamente na região, a Petrobras já gastou US$ 135 milhões para adquirir novos blocos nos leilões organizados pelo governo. Para arrematar as áreas cujos direitos foram adquiridos ontem, a empresa vai desembolsar mais US$ 29 milhões. Haverá outro leilão nos EUA neste ano, em outubro. A Petrobras tem reservas equivalentes a 57 milhões de barris de petróleo e produz atualmente cerca de 20 mil barris de óleo por dia no golfo. É muito pouco perto do que a companhia tem em lugares como a Bolívia, a Argentina e a Nigéria. Mas os investimentos da estatal têm crescido mais aceleradamente nos EUA do que em outros países. Nos próximos cinco anos, a empresa espera aumentar em seis vezes sua produção no golfo, com o desenvolvimento de jazidas de óleo e gás descobertas recentemente e sem contar com a possibilidade de que novos depósitos sejam encontrados. O orçamento da Petrobras tem investimentos de US$ 4,5 bilhões previstos para os EUA até 2011. O Golfo do México voltou a atrair o interesse da indústria do petróleo nos últimos anos por causa de uma combinação de fatores. Avanços nas tecnologias de prospecção e exploração tornaram promissores investimentos em áreas onde ninguém nunca encontrara nada que valesse a pena extrair, e a alta dos preços internacionais do petróleo estimulou as companhias a fazer apostas mais arriscadas. A Petrobras e outras grandes empresas do setor encontraram reservas significativas em áreas do golfo que nunca tinham sido exploradas antes, afastadas da costa dos EUA e em grandes profundidades. Mas os analistas que acompanham a indústria acreditam que ainda será preciso esperar algum tempo para saber se elas vão superar várias dificuldades que as condições geológicas desses blocos apresentam. A britânica BP foi a empresa que mais se destacou no leilão de ontem, arrematando 91 dos 108 blocos que disputou. Quem mais gastou foi a norueguesa Statoil, que se comprometeu a pagar US$ 139 milhões por 36 áreas. A Petrobras adquiriu os direitos de alguns blocos em parceria com a americana Devon Energy. Elas ficaram com a área mais disputada do leilão, um bloco que teve sete ofertas. (Campo Grande News)

Petrobras investe em Moçambique

Descobertas de gás dão fôlego a investimentos em Moçambique.Reservas de gás natural recentemente descobertas em Moçambique justificam o investimento da Petrobras no país e ainda apontam para a existência de petróleo, disse terça-feira em São Paulo ao macauhub o gerente de prospecção da área internacional da estatal brasileira.Para Manoel Murilo Silva, a recente descoberta de dois campos de gás na região é um forte indício de que existe petróleo em Moçambique, embora não seja possível precisar os pontos nem o volume que poderá ser encontrado."Moçambique faz parte de uma área que classificamos de nova fronteira. O facto de haver campos de gás mostra que estamos no caminho certo", disse Silva.Embora o interesse primordial da petrolífera seja a exploração de petróleo, a descoberta de campos de gás natural na região "já justificaria o interesse da empresa em Moçambique", de acordo com o gerente.Em Outubro de 2006, a Petrobras assinou um memorando de entendimento com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) de Moçambique para a exploração de petróleo e gás natural, além de pesquisa e produção de biocombustíveis em território moçambicano.Para o próximo mês, está prevista a visita do presidente de Moçambique, Armando Emílio Guebuza, ao Brasil, onde deve assinar um acordo na área de energia com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ampliando os termos já previstos no primeiro memorando, com exploração do combustível e exportação."A Petrobras tem várias áreas de interesse naquela região, desde extracção e produção até pesquisa e desenvolvimento de um mercado para distribuição externa, principalmente para a África do Sul, já que a procura interna (de Moçambique) é restrita", afirmou o executivo ao macauhub.Murilo Silva disse que o interesse da empresa brasileira por Moçambique foi "natural", principalmente porque é um país "que fala a mesma língua" e tem "sinergia grande" com o Brasil.Os projectos na África fazem parte do plano de investimentos anunciado na semana passada pela petrolífera, que pretende gastar 112 mil milhões de dólares na ampliação da exploração e produção de petróleo e gás, assim como no desenvolvimento do sector "downstream" (refinação, transporte e comercialização) e capacidade petroquímica e de biocombustíveis até 2012. (Macauhub)

Divergencias entre Petrobras e ANP

A Petrobras e a Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acirraram a disputa em torno de um dos blocos para prospecção de petróleo e gás entre os listados na nona rodada, marcada para 27 e 28 de novembro. A estatal pediu a retirada do bloco na Bacia de Campos (CM237 antigo BC400) da licitação, mas a ANP manteve e fixou o preço mínimo mais alto da rodada, R$ 286 milhões. A estatal era dona do campo e recebe prazo para exploração. O bloco foi da rodada zero. A Petrobras começou a perfurar em junho de 2003 e notificou a descoberta do óleo em agosto daquele ano, nove dias após o prazo limite fixado para devolução. Na avaliação da ANP, a estatal perdeu os direitos de exploração, por isso, foi incluído na licitação. Mas a petroleira informou que usará todos os recursos para defender seus direitos. Há outro desencontro entre ANP e Petrobras. O diretor da agência reguladora, Haroldo Lima, confirmou que o recurso da estatal contra uma multa de R$ 1,3 bilhão devido a divergências sobre a cobrança de participações especiais já foi encaminhado ao departamento jurídico do órgão regulador. Lima ressaltou que só há discordância jurídica na matéria e que a empresa não questiona o mérito da questão. Lima não fixou prazo para julgamento do recurso, o último na esfera administrativa, que será apreciado pela diretoria da agência depois da análise do departamento jurídico. O diretor-geral negou que a regra de cobrança tenha sido alterada. " Mudou-se apenas a forma de aplicar a regra", disse. Ele, afirmou, ainda que a expectativa do órgão é realizar a oitava rodada no começo de 2008. De acordo com Lima, os recursos impetrados contra a oitava rodada impediram a licitação dos blocos antes da nona rodada, cuja audiência pública aconteceu ontem no Rio de Janeiro. De acordo com o diretor-geral da agência, a rodada de novembro terá ênfase em blocos com potencialidade de ocorrência de petróleo e gás natural, enquanto a oitava tinha foco em ocorrências de gás natural. A oitava rodada foi questionada na Justiça com dois pedidos de liminares contra sua realização, devido a um item que limitava a quantidade de blocos que poderiam ser arrematados por uma única empresa dentro de uma mesma área de produção. Para que a nona rodada não sofresse questionamentos judiciais, a ANP decidiu retirar todo e qualquer artigo que suscitasse disputas jurídicas. "Excluímos todo e qualquer vestígio que no passado levou à contestação", disse Lima, que acrescentou concordar com a cláusula questionada da oitava rodada. "A retirada da cláusula mostra que a ANP quer fazer a nona rodada." O diretor-geral confirmou ainda que, além da oitava rodada, a expectativa para 2008 é a realização da terceira "rodadinha", que inclui campos marginais, que oferecem baixa produtividade de petróleo. Será destinada a pequenas empresas voltadas para exploração e produção. Lima fez questão de defender a realização das rodadas e afirmou que o sucesso da nona garantirá a auto-suficiência para além de 2016. Segundo ele, a não-realização das oitava e nona rodadas poderiam levar a problemas a partir dessa data. (Terra News)

8º Leilão de blocos no Brasil em 2008

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, afirmou que a expectativa do órgão é realizar a oitava rodada de licitações de áreas de exploração no começo de 2008. De acordo com Lima, os recursos impetrados contra a realização da oitava rodada impediram a licitação dos blocos antes da nona rodada, cuja audiência pública aconteceu ontem no Rio de Janeiro. A nona rodada está marcada para acontecer em 27 e 28 de novembro."A essa altura dos acontecimentos, é mais conveniente a realização prática da rodada no ano que vem", disse Lima. "Se a rodada for liberada pelo STF, queremos fazer logo no início do ano que vem. A rodada já está toda pronta", completou Lima. Originalmente, a ANP pretendia retomar a oitava rodada no próximo mês.De acordo com o diretor-geral da agência, a rodada de novembro terá ênfase em blocos com potencialidade de ocorrência de petróleo e gás natural, enquanto a oitava tinha foco em possíveis ocorrências de gás natural. Ele acredita que a nona rodada será a melhor das realizadas até hoje.A oitava rodada foi questionada na Justiça com dois pedidos de liminares contra sua realização, devido a um item que limitava a quantidade de blocos que poderiam ser arrematados por uma única empresa dentro de uma mesma área de produção. Para que a nona rodada não sofresse questionamentos judiciais, a ANP decidiu retirar todo e qualquer artigo que suscitasse disputas jurídicas, inclusive o que causou o adiamento da oitava rodada."Excluímos todo e qualquer vestígio que no passado levou à contestação", disse Lima, que acrescentou concordar com a cláusula questionada da oitava rodada. "A retirada da cláusula mostra que a ANP quer fazer a nona rodada."O diretor-geral confirmou ainda que, além da oitava rodada, a expectativa para 2008 é a realização da terceira "rodadinha", que inclui campos marginais, que oferecem baixa produtividade de petróleo. Esse tipo de rodada é destinada a pequenas empresas voltadas para exploração e produção.O diretor-geral da ANP fez questão de defender a realização das rodadas e afirmou que o sucesso da nona garantirá a auto-suficiência para além de 2016. Segundo ele, a não-realização das oitava e nona rodadas poderiam levar a problemas a partir dessa data. " Temos de garantir a auto-suficiência. Os planos ficaram prejudicados pela não-realização da oitava rodada e, se a nona rodada não se realizar vitoriosamente, a partir de 2016 será difícil manter a expectativa de manutenção da auto-suficiência", disse ele. (Agências)

Venezuela adverte Brasil

CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, advertiu, neste domingo, o Brasil de que pode ser "catastrófico" adiar decisões que poderiam afetar as necessidades de gás do país no futuro.
A afirmação foi feita pelo presidente durante seu programa dominical "¡Aló, Presidente!", após enfatizar que as atuais reservas de gás brasileiras mal durariam dez anos.
- O tema do Gasoduto do Sul é para mim uma necessidade, mas foi posto de lado no Brasil. Respeito profundamente esta decisão, mas cada dia perdido hoje pode ser catastrófico para o futuro, e não para o da Venezuela, pois nós não perdemos tempo - afirmou Chávez.
O Gasoduto do Sul é um projeto que ligaria as jazidas de gás da costa leste venezuelana à Argentina, cruzando o Brasil em plena floresta amazônica, com ramais ligando à Bolívia, ao Uruguai e ao Paraguai.
O projeto foi bem acolhido inicialmente, mas pouco a pouco foi perdendo fôlego até ficar praticamente estagnado, segundo o Governo venezuelano.
Chávez passou do caso do gás para o do petróleo e reiterou que a Venezuela tem reservas para suprir as necessidades da América Latina pelos próximos 200 anos.
- Não precisam buscar petróleo na Ásia ou na África. Aqui está o petróleo das futuras gerações. Aqui, na Faixa do Orinoco, há petróleo para 200 anos - disse Chávez.
O presidente dirigiu a oferta principalmente ao Brasil e à Argentina, mas, depois, esclareceu que é uma concepção que inclui todos os povos latino-americanos.
Chávez lembrou que na Faixa do Orinoco há "mais de 300 bilhões de barris" de petróleo aproveitáveis.
- Vamos trabalhar juntos: Brasil, Argentina, Equador, Bolívia, para conseguir a união energética latino-americana", conclamou o presidente venezuelano. (O Globo)

domingo, 26 de agosto de 2007

Petrobras estuda investimentos em Moçambique

Petrobras sonda entrada no mercado da energia e biocombustíveis. A Companhia petrolífera brasileira Petrobras pretende investir nas áreas de petróleo em Moçambique, devendo proximamente iniciar o processo de prospecção e distribuição de biocombustíveis. Essa pretensão foi manifestada recentemente pelo director para a área internacional da Petrobras, Nestor Cervero, e o director executivo, Luís da Silva, num encontro recente em Maputo com o ministro da Energia de Moçambique, Salvador Namburete, apurou a Agência Lusa junto de fonte ligada ao processo. Aqueles responsáveis da Petrobras manifestaram a intenção de operar no país, reafirmando, por outro lado, o desejo de reforçar os laços de cooperação com a empresa Petróleos de Moçambique (PETROMOC) e com outras entidades ligadas aos combustíveis. Em declarações hoje à Lusa, o director do Instituto Nacional de Energia moçambicano, Arsénio Mabote, confirmou o encontro mantido entre a Petrobras e a sua instituição. Por seu lado, uma fonte governamental assinalou à Lusa que, em Moçambique, "o tratamento dados ao investidores é diferente, tendo em conta o tipo de investimento" que cada um apresenta. "O governo moçambicano irá estudar as eventuais propostas formais a serem apresentadas pela Petrobras. Esperamos propostas concretas, mas dependendo da área e do projecto o tratamento é diferente, tendo em conta o tipo de investimento", disse a mesma fonte. A mesma fonte adiantou que durante a visita os directores da Petrobras pediram explicações sobre como entrar para a área de investimentos de petróleo em Moçambique e o governo apresentou o quadro geral. "Estamos abertos [para a Petrobras], assim como estamos para todos os investidores que manifestem interesse em investir no país, mas esperamos propostas concretas", insistiu. Guebuza visita o Brasil no início de Setembro e, segundo a imprensa moçambicana, deverá assinar na altura um acordo na área de Energia com o seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. (Notícias Lusófonas)

Investidores em Guiné-Bissau reúnem-se em Lisboa

Empresas petrolíferas reúnem-se em Lisboa a 30 de Agosto. Quatro empresas de prospecção do petróleo no offshore da Guiné-Bissau reúnem-se em Lisboa no próximo dia 30 para preparar o orçamento de operações futuras de prospecção, disse hoje o director-geral da Petroguin. Leonardo Cardoso disse que a reunião servirá para juntar à mesma mesa as empresas Petroguin, da Guiné-Bissau, Premier Oil, da Grã-Bretanha, e as norte-americanas Oxidental Petroleum (Oxy) e Esterling, ambas sedeadas em Houston. Em conjunto, as quatro empresas detêm as licenças de prospecção dos blocos petrolíferos Esperança e Sinapa, situados no offshore guineense, estando em curso estudos para a recolha das amostras do petróleo. De acordo com Leonardo Cardoso, as amostras recolhidas até aqui indicam “boas perspectivas”, mas ainda não foi descoberto petróleo com valor comercial na Guiné-Bissau. A reunião de Lisboa, a primeira a ser realizada fora da Guiné-Bissau, destina-se a preparar o orçamento para as operações futuras e analisar os parâmetros técnicos dos trabalhos até aqui realizados no campo da prospecção, conduzida em conjunto pelas quatro empresas, disse o director-geral da Petroguin. No total, as autoridades da Guiné-Bissau já concederam autorização para a prospecção em quatro blocos petrolíferos: Esperança, Sinapa, Caúdo e Golfinho, estes dois últimos atribuídos ao consórcio Larsen Oil & Gaz e GB Oil & Gaz, sedeado no Dubai. Ainda segundo Leonardo Cardoso, estão em curso “negociações avançadas” entre a Petroguin, representante do Estado guineense, e algumas empresas estrangeiras, entre as quais a Sociedade Angolana de Hidrocarbonetos (SHA) para a concessão de mais licenças de exploração do petróleo. Além da SHA, as empresas Sphere Petroleum, da Austrália, e a Super Nova, da Holanda, também manifestaram interesse na compra de licenças de prospecção, indicou ainda Leonardo Cardoso. As empresas Svenska, da Suécia, e a israelita Delek manifestaram a intenção de adquirir parte das acções de licenças atribuídas aos consórcios que já estão no terreno, disse ainda o director-geral da Petroguin. Recentemente, a Guiné-Bissau assinou com a empresa norte-americana TerrAliance um acordo para a realização de estudos técnicos em cinco blocos petrolíferos, devendo os resultados ser conhecidos dentro de seis meses. Outro acordo do género foi estabelecido também entre a Petroguin e uma empresa norueguesa, a Nordic Oil, para a realização de estudos de delimitação de eventuais blocos no on-shore. Até ao momento, e contando com os trabalhos de prospecção realizados na época colonial, já foram feitas 18 perfurações petrolíferas, precisou Leonardo Cardoso, sublinhando o facto de em nenhuma delas ter sido encontrado petróleo com valor comercial “apesar de boas perspectivas”. (Noticias Lusófonas)

Petrobras avança no Golfo do México

Petrobras ganha direitos de exploração no Golfo do MéxicoA petrolífera estatal brasileira Petrobras anunciou hoje que ganhou direitos de exploração de petróleo em 34 blocos no Golfo do México, Estados Unidos. Pelos direitos de exploração, adquiridos em leilão realizado pelo Serviço de Gestão de Minerais norte-americano, a petrolífera brasileira vai pagar perto de 29 milhões de dólares (21,3 milhões de euros). A Petrobras apresentou ofertas por um total de 40 blocos. A Devon Energy, parceira da Petrobras Energia nalgumas das licitações, arrecadou direitos de 26 blocos petrolíferos por 20 milhões de dólares (14,7 milhões de euros). Quem mais blocos conseguiu foi a BP, 91 de 108 disputados, mas o maior investimento coube à norueguesa Statoil ASA - 139 milhões por 36 blocos. O Serviço de Gestão de Minerais calcula a capacidade de produção da área em questão nos 242 milhões a 423 milhões de barris de petróleo e de 1,64 biliões a 2,64 biliões de pés cúbicos de gás natural. (Notícias Lusófona)

Secretário-Geral da OPEP visita Angola

O Secretário Geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), o líbio Abdalla Salem El-Hadri, está desde a madrugada de hoje em Luanda para uma visita de quatro dias, a convite do ministro angolano dos petróleos, Desidério Costa. Abdalla El-Hadri chefia uma delegação de técnicos da organização, que durante a estada em Angola vai tratar de questões relacionadas com o "Preço do Cabaz de Referência da OPEP", incluindo o crude angolano, de acordo com o programa de visita que a Angop teve acesso. O "Relatório de Monitorização da produção" e "Requisitos do Relatório da Produção Mensal", "Questionário e Boletim Estatístico Anual de 2006" e "Planos relativos a capacidade de produção da OPEP: Perspectivas a médio prazo" vão ser revistos durante a visita. Ainda de acordo com o programa do ministério angolano dos Petróleos, o secretário geral da OPEP deverá visitar a Sonangol Pesquisa e Produção, a Base de Apoio à Actividade Petrolífera (Sonils) e a Barra do Kwanza. Angola foi admitida na OPEP como 12º membro da Organização, no dia 14 de Dezembro de 2006, numa reunião extraordinária realizada em Abuja (Nigéria). Criada a 17 de Setembro de 1960 no Iraque, a OPEP é composta por países que retêm algumas das maiores reservas de petróleo do Mundo, como é o caso da Arábia Saudita, e tem como objectivo unificar a política petrolífera das nações membros.