sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Portugal e Venezuela negociam venda de petróleo


Venezuela poderá vir a vender petróleo a Portugal e Lisboa pagará com bens e serviços.

A troca deverá ser incluída num acordo de cooperação económica e energética a ser assinado durante a visita do Primeiro-ministro português, José Sócrates, à Venezuela.
A notícia foi avançada na quarta-feira pelo ministro venezuelano da Energia e Petróleo, Rafael Ramírez.“Preparámos os rascunhos dos documentos que vão ser assinados (...) Estamos à espera que os Ministérios [dos Negócios Estrangeiros] de Portugal e da Venezuela, confirmem a data exacta” da visita de Sócrates, disse, em declarações à agência Lusa.
Nos últimos dias, acrescentou, “houve reuniões muito importantes” entre representantes das autoridades de Caracas e Lisboa. “A Venezuela vai fornecer petróleo e Portugal vai-nos fornecer bens e serviços, em particular alimentos”, principalmente leite, adiantou o ministro.
Segundo Rafael Ramírez, durante as últimas reuniões estiveram também sobre a mesa temas como as energias alternativas, gás e a participação da Galp Energia na exploração de projectos na Faixa Petrolífera de Orinoco.
A visita do Primeiro-ministro português está, aliás, condicionada à assinatura de um acordo de cooperação económica e energética, revelou o secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, após uma visita de quatro dias a Caracas, onde manteve contactos com representantes do Ministério de Energia e Petróleo, da Habitação, de Indústrias Ligeiras e Comércio. "Conseguimos evoluir muito no sentido do acordo, o que nos permite já pensar em datas seguras para a vinda do Primeiro-ministro", afirmou, sem precisar datas – ainda que se aponte para entre os dias 15 e 20 de Abril.
Segundo Serrasqueiro "as negociações implicam predeterminação e optimismo”.“Estou convencido de que é possível ter uma visita do Primeiro-ministro com vários momentos altos", entre eles "o intensificar das relações económicas entre os dois países” (Fonte: Renascença, 2008-02-29).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Brasil: Petrobrás ganha espaço nas vendas de gasolina em 2007


A BR Distribuidora teve um acréscimo em sua participação de mercado nas vendas de gasolina em 2007 acima do crescimento do mercado consumidor desse combustível. É o que apontam dados revelados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre a revenda de combustíveis no Brasil no ano passado. Segundo a ANP, a BR elevou sua participação no mercado de 24,29% para 25,5%. As vendas de gasolina no mercado interno subiram 1,06%. A Ipiranga teve uma queda de participação neste mercado, passando de 16,13% para 15,9%.


No segmento de diesel, a BR Distribuidora também foi destaque aumentando sua participação em 2,18 pontos porcentuais, ao passar de 30,72% para 32,9%. A Ipiranga caiu de 22,76% para 22%. Neste segmento também mereceu destaque a queda de participação da Chevron, de 9,1% para 8,8%. Já a Esso, empresa que segundo os bastidores do setor estaria vendendo seus ativos de distribuição no País, ficou praticamente estável, tanto nas vendas de gasolina como de diesel, passando de 7,74% para 7,5% no primeiro caso e de 4,61% para 4,8% no segundo. De acordo com a ANP, as vendas de diesel aumentaram em 6,31% em 2007 sobre 2006.


O maior crescimento de vendas foi com relação ao mercado de álcool. Dados da ANP apontam que este mercado cresceu 49,3% em 2007 ante o ano anterior. Segundo o superintendente de Abastecimento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Edson Silva, apenas dez pontos porcentuais deste crescimento correspondem à incorporação do mercado clandestino de álcool. O restante refere-se à expansão do mercado, principalmente devido ao maior uso do combustível proveniente da cana-de-açúcar nos carros flex. Neste mercado de álcool, a BR também aumentou sua participação, de 15,9% para 18,2%. A Ipiranga, segunda no ranking de vendas, passou de 11,23% para 12,7%, a Shell, de 8,96% para 11%, e a Chevron, de 6,18% para 6,9% (Fonte: A Tarde, 2008-02-25).

EUA, China e Índia disputam petróleo africano com europeus


No momento, os europeus dominam o mercado de petróleo africano.

A britânica Royal Dutch Shell é a maior produtora de petróleo na Nigéria, apesar dos tumultos que têm surgido no Delta do Níger. No Gabão, está a francesa Total. Entretanto, na Guiné Equatorial, encontra-se a americana Exxon Mobil e, em Angola, a Chevron, com a mesma nacionalidade.

Ghazvinian, autor do "Derrame: a luta pelo petróleo da África", prevê que cerca de US$ 50 bilhões devem ser investidos em três anos neste setor, com empresas americanas respondendo por um terço do valor. O Oeste da África já é responsável por 17% do petróleo importado pelos Estados Unidos. Com Washington propenso a reduzir sua dependência do óleo do Oriente Médio, o Conselho Nacional de Inteligência, think-tank da CIA, prevê que esse percentual deve subir para 25% até 2015. Os EUA inclusive já aumentaram sua presença militar no Golfo da Guiné, com uma equipe naval permanente. No momento, procuram um local para estabelecer um novo comando na África. Entretanto, nesta disputa, o dinheiro pode falar mais alto do que a presença militar.

A China e a Índia têm sede de petróleo e vêm colocando bilhões de dólares na Nigéria, Angola e Guiné Equatorial. Os benefícios já estão aparecendo. Angola se tornou a principal fornecedora de petróleo da China, enviando 900 mil barris por dia em dezembro. A chinesa CNOOC espera receber petróleo pela primeira vez este ano da gigante nigeriana de águas profundas no campo de Akpo, depois de pagar US$ 2 bilhões em um contrato em 2006.

A maior parte da produção ainda está nas mãos dos europeus. As empresas chinesas e indianas ainda não têm o know-how para competir com a Shell e a Exxon Mobil, mas estão aprendendo rápido - disse Nicholas Shaxson, autor do livro "Poços envenenados: a suja política do óleo africano" (Fonte: O Globo Online, 2008-02-22).

Galp negocia com autoridades de São Tomé e Príncipe pesquisa de petróleo e gás natural


Uma delegação da Galp Energia esteve hoje reunida com o Governo e Presidência são-tomenses para "testar a possibilidade de participar em projectos de pesquisa" de petróleo e gás natural, disse à Agência Lusa o presidente da empresa. "Quisemos conhecer os planos de pesquisa de petróleo e gás natural do Estado de São Tomé em primeira-mão e testar a possibilidade de participar em alguns desses projectos", adiantou à Lusa Manuel Ferreira de Oliveira.

O presidente da Galp e o administrador da mesma empresa Fernando Gomes estiveram hoje de manhã reunidos com o novo ministro são-tomense dos Recursos Naturais e Ambiente, José da Graça Diogo, e também com o Presidente da República, Fradique de Menezes, durante a audiência que o chefe de Estado concedeu ao ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado.

"Viemos para partilhar informação e dar início ao começo de uma relação que esperamos que seja frutífera", disse Ferreira de Oliveira.


O ministro dos Recursos Naturais são-tomense confirmou à Lusa os propósitos da petrolífera portuguesa no país, adiantando que "a Galp está à procura de dados para uma eventual parceria no petróleo e gás natural".
Segundo José da Graça Diogo, essa parceria pode envolver uma estratégia lusófona e ser alargada à brasileira Petrobras e à angolana Sonangol.
"Temos tido contactos com a parte angolana e com a parte brasileira para se criar uma `joint-venture` entre estas empresas, a Galp e o Estado são-tomense", afirmou o governante, adiantando ainda que as petrolíferas têm conversado umas com as outras sobre este assunto.
"Se o Governo de São Tomé confirma esses contactos, é porque existem", disse, lacónico, Ferreira de Oliveira.

Galp, Sonangol e Petrobras estão também a apoiar o Estado de São Tomé e Príncipe na criação da Petrogas, a futura petrolífera nacional, disse ainda José da Graça Diogo, um dos novos rostos do recém-empossado elenco governativo são-tomense, chefiado por Patrice Trovoada.
O novo responsável pela pasta do Petróleo adiantou à Lusa que vai aguardar uma carta da Galp, onde espera a formalização dos propósitos da empresa portuguesa.
Embora confirmada a existência de petróleo e gás natural na Zona Económica Exclusiva são-tomense, é incerto que as jazidas em águas profundas e ultra-profundas sejam economicamente viáveis.

Ao contrário da área de exploração conjunta com a Nigéria, que já tem blocos delimitados e adjudicados na fase de pesquisa, o processo nas águas são-tomenses está bastante mais atrasado.
"O estudo sísmico está elaborado mas falta ainda delimitar as áreas e lançar o leilão", afirmou o ministro são-tomense, que acha "difícil" ultrapassar estas etapas até ao fim do ano.
Ferreira de Oliveira e Fernando Gomes partiram hoje à tarde com o ministro dos Negócios Estrangeiros para a Guiné Equatorial, onde permanecerão até terça-feira, e acompanharão também Luís Amado numa visita ao Gabão, na terça e quarta-feira. Segundo fonte da delegação ministerial portuguesa, estão previstos encontros dos responsáveis da Galp com as autoridades daqueles países do Golfo da Guiné (Fonte: LUSA - Agência de Notícias de Portugal, 2008-02-25).

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Internacionalização da Sonangol

Com presença já garantida em países como a Argentina, através da China Sonangol, e os Estados Unidos, onde investiu num terminal de gás natural liquefeito, a Sociedade de Combustíveis de Angola (SONANGOL) pretende agora alargar os seus horizontes.
Em busca de novos mercados, e sempre com o pensamento no crescimento, os novos alvos da SONANGOL são a Nigéria, o Sudão, a Venezuela – país no qual já conta com contactos privilegiados com as autoridades governamentais – e tem ainda perspectivas de se instalar no Brasil.
Ainda no continente africano, e na área do petróleo, a empresa presente em países como São Tomé e Cabo Verde, onde participa com a Galp Energia.A trabalhar na óptica de um plano estratégico que termina daqui a dois anos, a petrolífera angolana pretende, deste modo, transformar-se numa empresa competitiva e integrada com o objectivo de estar entre as dez principais companhias a operar em Portugal.
Um processo que, segundo as palavras do seu presidente, passa pelo “fortalecimento e crescimento” da Sonangol.
Presença estratégica em Portugal
Na óptica da internacionalização, Portugal é uma das grandes apostas da SONANGOL. A presença da petrolífera angolana em empresas portuguesas está diversificada em distintas áreas de negócios que vão desde a banca ao sector energético – através de uma participação directa de 45% na Amorim Energia, que participa, por sua vez, no capital da Galp Energia.
No final do ano passado, a SONANGOL convidou mesmo Galp Energia para participar na exploração dos blocos angolanos 15, 17 e 18, substituindo a posição dos chineses da Sino Pec pela Galp.No maior banco privado português, a SONANGOL controla 4,9% do capital e já avisou que pretende reforçar a sua posição para um valor próximo dos 10% naquela instituição.
Para além disso, a petrolífera assinou um acordo de princípio com o BCP para a entrada no Banco Millennium Angola, com uma participação de 49,99%. E na última assembleia geral de accionistas do banco, a 15 de Janeiro, foi aprovada a entrada do presidente da petrolífera angolana, Manuel Vicente, para o conselho geral e de supervisão do BCP.
Numa altura em que decorre o plano de internacionalização, o futuro da SONANGOL em Portugal passa por um aumento do investimento, que poderá alargar-se a novos sectores de actividade.
HISTÓRIA DA SONANGOL
Corria o ano de 1976, quando a nacionalização da ANGOL dá origem da Sonangol e a Direcção Nacional de Petróleos que dependia do Ministério da Indústria. A ANGOL Sociedade de Lubrificantes e Combustíveis, Sarl, tinha sido constituída em 1953 como subsidiária da SACOR (companhia Portuguesa) para actuar na área da comercialização e distribuição de combustíveis, lubrificantes e gases liquefeitos em Angola.
O Decreto-lei Nº 52/76 estabeleceu a Sonangol como sendo uma empresa estatal vocacionada para gerir a exploração dos recursos de hidrocabonetos em Angola. No entanto apesar de ter como único accionário o estado Angolano, a Sonangol é gerida como se fosse uma empresa privada sob padrões de desempenho rigídos de modo a assegurar total eficiência e productividade.
Logo a seguir a fundação da Soanangol, para a criação das infraestruturas que assegurassem o bom funcionamento da Sonangol, foi constituída uma Comissăo de Gestăo a que se seguiu o Núcleo Central da Sonangol.
Após a independência várias companhias que operavam localmente abandonaram o país, deixando para trás as suas infracturues e funcionários. Por esta razão a Sonangol comprou as instalações da Texaco, Fina e da Shell e, fruto de um acordo, ficou com as da Mobil.
No processo a Sonangol absorveu ainda os antigos trabalhadores de empresas petrolíferas que procuram emprego.
1976: Criação da Sonangol U.E.E.
1983: Fundação da primeira subsidiária internacional, a Sonangol Limited em Londres, Inglaterra.
Limited em Londres, Inglaterra.
1991: Ajudicação da primeira concessão em águas profundas, o bloco 16.
1992: Criação da subsidiária Sonangol P&P como empresa petrolífera.
1999: a Sonangol muda de estatuto e passa de U.E.E. à E.P.
2003: a Sonangol tem-lhe atríbuida a primeira concessão para prospeção e produção de hidrocarbonetos. O bloco 3 na faixa Atlântica.
A escassez de recursos humanos qualificados na área de hidrocarbonetos levou a que a Sonangol apostasse na formação de quadros tendo o 1o grupo de bolseiros partido para a Itália, com o apoio da ENI - Grupo Italiano de Petróleos e o 2o para a Argélia. Estes estudantes regressaram ao país nos finais da década de 70, marcando a entrada da Sonangol numa nova era.
Atenta a novas oportunidades de negócios, a Sonangol cedo desenvolveu e criou parcerias para a implantaçăo de unidades empresariais que contribuissem para o desenvolvimento de Angola e
para a expansão da própria Sonangol. Privilegiando os aspectos de gestão de recursos de hidrocarbonetos, preservaçăo do meio ambiente e a segurança industrial a Sonangol elaborou um sistema empresarial em volta do petróleo do qual fazem parte mais de 30 subsidiárias e
empresas afiliadas.
Com características de uma companhia de economia mista, a Sonangol expandiu as suas áreas de actividade e actualmente é uma empresa multinacional por mérito próprio.
Com sede na cidade de Luanda, a Sonangol orgulha-se de ser a única companhia que atua em todo o território nacional. A empresa tem também escritórios internacionais em:
• Brazaville, Congo
• Hong Kong, China
• Houston, E.U.A.
• Londres, Inglaterra e
• Singapura, Singapura
A Sonangol ao longo de três décadas cresceu e tornou-se a empresa líder na distribuiçăo de derivados no país e a maior promotora do desenvolvimento social e de recursos humanos nacionais.
A razão para o sucesso da Sonangol está na desempenho das suas actividades com eficiência. O prestígio da Sonangol nos mercados interno e internacional é fruto do seu bom relacionamento com as companhias petrolíferas que operam em Angola ou com interesses e investimentos no país.
AS SUBSIDIÁRIAS
Atenta a novas oportunidades de negócios, a Sonangol desde cedo desenvolveu e criou parcerias para a implantação de unidades empresariais que contribuíssem para o desenvolvimento de Angola e para a expansão da própria Sonangol.
Privilegiando os aspectos de gestão de recursos de hidrocarbonetos, preservaçăo do meio ambiente e a segurança industrial a Sonangol elaborou um sistema empresarial em volta do petróleo.
Hoje através das suas subsidiárias, a Sonangol oferece aos seus clientes uma vasta gama de produtos e serviços de entre os quais se destacam:
Venda de Petróleo Bruto e de Gás.
A Sonangol desenvolve actividades de prospecção, pesquisa e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos e, de comercialização de petróleo bruto e gás. A promoção e/ou comercialização do petróleo bruto é feita pelas subsidiárias internacionais em Londres, Houston e Singapura.
Produtos Refinados
Os óleos e lubrificantes NGOL são produzidos e comercializados pela Distribuidora, assim como o material de queima.
Transporte Aéreo
Actividade desenvolvida pela SonAir que se destina fundamentalmente a servir os operadores do sector petrolífero, com aparelhos de asa fixa e rotativa. Oferece também serviços a clientes que procuram destinos internacionais em África, bem como um serviço de transporte directo de passageiros e carga entre Angola e os Estados Unidos da América (Houston Express).
Transporte Marítimo (Petróleo bruto e Derivados)
Esta actividade é desenvolvida pela Sonangol Shipping, para o transporte marítimo de petróleo bruto, e pela Sonaship- Companhia de Navegação Limitada, para o transporte marítimo de produtos derivados de petróleo bruto e ao abastecimento às embarcações no interior e
exterior dos portos de Angola.
Telecomunicações
Os serviços de telecomunicações são desenvolvidos pela MSTelcom que explora três tipos de sistemas de comunicações: rádiocomunicações, micro-ondas e transmissões via satélite - VSAT, para ligações nacionais e internacionais.
Formação Profissional
Através da Essa (Empresa de Serviços de Sondagens de Angola) a Sonangol oferece entre outros, serviços de formação de segurança industrial para o sector petrolífero.
Serviços Financeiros (Seguros e Gestão de Riscos)
A Sonangol possui um conjunto de serviços de natureza financeira, agrupadas na empresa AAA - serviços Financeiros. Abarca os Seguros, Gestão de Riscos e Fundo de Pensão.
Actividades de algumas das subsidiárias
Sonasia - Estabelecida em principios de 2004 tem a sede em Singapura. O seu objecto social é a venda do crude produzido em Angola aos mercados do continente Asiático.
AAA - Fundada em Janeiro de 2001, tem como missão a gestão de seguros de riscos integrados para o sector petrolífero.
Sonangol Shipping - Tem como missão o transporte marítimo de crude.
Os seus navios petroleiros têm rotas nacionais e internacionais.
Sonangol Congo - Criada em 1998, tem a sua sede em Kinshasa. O seu objecto social são actividades de downstream - comercialização, armazenagem, transporte e importação de produtos refinados.
Sonangol em Cabo Verde - desde 1997 a Sonangol é accionista da ENACOL (Empresa Nacional de Combustíveis, SARL).Esta empresa tem por objecto social a comercialização de hidrocarbonetos e actividades acessórias.
China Sonangol - A China Sonangol International Holding (CSIH) foi fundada em meados de 2004 e tem a sua sede em Hong Kong.O seu objecto social são a prospecçăo e a exploraçăo de hidrocarbonetos.
Jan 29
Fonte: DE/SONANGOL (angolaacontece)