quinta-feira, 5 de maio de 2011

ANP quer pequenas e médias empresas na produção de petróleo

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou minuta do projeto de resolução, que ainda deverá ser submetida ao crivo da presidente Dilma Rousseff, que institui uma política pública para pequenas e médias empresas de petróleo. Entre as medidas está a oferta permanente de áreas em bacias maduras. Durante seis meses a Agência Nacional de Petróleo (ANP) receberá manifestações de interesse por essa áreas e ao final do período abrirá licitação.

“Considero a aprovação dessas medidas um acontecimento de extrema importância para o setor. Foi também uma vitória da ANP”, afirmou o diretor-geral da agência reguladora, Haroldo Lima, logo após participar da reunião do CNPE, ocorrida em Brasília. Durante a reunião também foi aprovada a constituição de um comitê técnico que será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e um grupo de trabalho formado pela ANP, MME e Petrobras. O comitê técnico fará um acompanhamento do desenvolvimento tecnológico do setor, enquanto o grupo de trabalho discutirá quais áreas serão licitadas. O projeto de resolução do CNPE também prevê acesso a linhas de financiamento para pequenas e médias empresas que desejam investir na exploração de óleo e gás. Além disso, de forma que as pequenas e médias empresas também possam se beneficiar com uma linha especial de equipamentos, foi aprovada a adequação do Repetro, que é um regime especial aduaneiro voltado para o setor de petróleo e gás. A ANP também fará um contrato de concessão para pequenas e médias empresas. (Fonte: Vermelho, 2011-04-29).



Crise do álcool reacende debate sobre estoques


A entressafra de cana mais crítica dos últimos anos trouxe de volta o debate sobre medidas para reduzir as altas e baixas de preço do etanol.

Mais do que isso, ela resultou em mudanças na regulação desse mercado, com a decisão do governo, na semana passada, de dar ao álcool caráter de combustível e, assim, colocá-lo sob fiscalização da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

"Isso poderá criar chances para um pleito antigo do setor, que é a criação de estoques estratégicos do etanol", afirmou o diretor-presidente da CBAA (Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool), José Pessoa de Queiroz Bisneto.

Além do clima, especialistas consideram que a diferença no preço do etanol praticada entre safra e entressafra se deva também à falta de programação das vendas.

"A comercialização inteira de álcool é no mercado "spot" (à vista), o que é problema. A responsabilidade de estoques fica diluída", disse Plínio Nastari, presidente da consultoria Datagro.

Apesar da ausência de um "responsável" pelos estoques, o decreto nº 238, assinado por Fernando Collor em 1991, estabelece reservas estratégicas e estoques de operação -nunca implantados.

"Quando o setor tentou fazer [estoques], os órgãos de defesa do consumidor alegaram cartel, não evoluiu", disse Antonio de Pádua Rodrigues, diretor da Unica (associação dos produtores). (Fonte: O Documento - Folha Online, 2011-05-01).

Maior feira mundial de petróleo reúne 33 empresas brasileiras


Pela 12ª edição consecutiva, o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) organizam o Pavilhão Brasil da maior feira mundial de petróleo offshore, a OTC - Offshore Technology Conference . Neste ano, o evento será realizado entre os dias 2 e 5 de maio e receberá uma delegação com 33 empresas expositoras no Pavilhão Brasileiro, sendo que 18 delas participam pelo terceiro ano consecutivo.

O objetivo do Pavilhão Brasil, integrante do Projeto Oil Brazil - que conta com o financiamento da Agência Brasileira de Promoção de exportações e Investimentos (Apex) e coordenação da ONIP, é o de incrementar exportações e dar maior visibilidade aos fornecedores nacionais de bens e serviços. A OTC 2011, mais uma vez, será promovida na cidade de Houston, Texas, reunindo mais de dois mil expositores de mais de 110 países. A estimativa é de receber cerca de 60 mil visitantes. A delegação brasileira é composta pelas seguintes empresas: Altona; Altus; Automind; Chemtech; Coester; Device; FAP; Flexomarine; Grupo GP; Grupo IFM; Jaraguá; Keppel Fels; Kromav; LabOceano; Lupatech; MCS; Maxen; Metroval; Oceânica; Orteng; Poland; Protubo; Radix; Sacor; Schulz; Stemac; Subsin; T&B; Tomé Engenharia; Usiminas; Vanasa; WBS e WEG.

Além das empresas, estarão presentes no Pavilhão Brasileiro a ABEMI - Associação Brasileira de Engenharia Industrial, a ANP - Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e Rio Negócios, Agência oficial da cidade do Rio de Janeiro responsável por atrair novos investimentos. (Fonte: Revista Fator, 2011-05-03).

terça-feira, 19 de abril de 2011

A petrolífera angolana Sonangol vai investir 12 milhões de dólares em São Tomé e Príncipe


A petrolífera angolana Sonangol vai investir 12 milhões de dólares ainda este ano na recuperação e modernização do porto e do aeroporto internacional de São Tomé, disse quinta-feira na capital são-tomense à Macauhub o ministro são-tomense de Recursos Naturais, Carlos Vila Nova.

Vila Nova disse ainda que o investimento da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola surge na sequência de um contrato de concessão do porto e do aeroporto da capital do país por um período de trinta anos, assinado com a petrolífera angolana quarta-feira em São Tomé.

Assinado pelo próprio ministro das Obras Públicas e Recursos Naturais são-tomense e pelo administrador executivo do Grupo Sonangol, Batista Sumbe, o acordo indica a Sonangol como a nova gestora do porto de Ana Chaves e do aeroporto Internacional de São Tomé com uma participação de 80 por cento, deixando os restantes 20 para o Estado são-tomense.

O contrato estabelece ainda “um investimento de urgência” por parte da Sonangol em mais de cinco milhões de dólares para o porto de Ana Chaves e pouco mais de sete milhões de dólares para o aeroporto internacional de São Tomé em resposta às exigências internacionais.

Apontada como uma das futuras parceiras de São Tomé e Príncipe no processo que visa a exploração de petróleo, a Sonangol é a única fornecedora de combustíveis à empresa são-tomense ENCO, que detém o monopólio de comércio desses produtos no arquipélago.(Fonte: Macauhub, 2011-04-29).

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Petrobras no Golfo do México


O Escritório de Administração, Regulamentação e Supervisão de Energia Oceânica dos EUA concedeu, na quinta-feira (17), uma licença para a Petrobras iniciar a produção de petróleo e gás natural em seu projeto nos campos de Cascade e Chinook, no golfo do México.

A direção do órgão ressaltou a colaboração entre a indústria e o governo americano para a produção de recursos de energia no país.

Com a obtenção dessa licença, a Petrobras iniciará em breve a produção no golfo do México, em campos localizados a uma profundidade de 2.500 metros.

Será o primeiro navio-plataforma tipo FPSO (navio que tem instalações de produção e estocagem) a operar na região do golfo, nos EUA. A Petrobras tem experiência com operação de FPSOs em águas profundas e ultraprofundas no Brasil, inclusive nos campos do pré-sal.

A plataforma tem capacidade para produzir 80 mil barris de petróleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia. Entre as principais vantagens do navio-plataforma está a mobilidade. Em caso de condições climáticas adversas, a embarcação pode ser separada do sistema de poços e navegar para áreas seguras. (Fonte: Folha - UOL, 2011-03-19).


sábado, 2 de abril de 2011

Empresas americanas querem investir no pré-sal


O subsecretário para Política e Assuntos Internacionais da Secretaria de Energia dos Estados Unidos, David Sandalow, anunciou neste sábado a disposição das empresas americanas para investirem na produção do petróleo brasileiro da camada do pré-sal e também de importarem o combustível.

"Os EUA querem ser parceiros no pré-sal e esperam ser um bom comprador do petróleo brasileiro", afirmou ele, na abertura da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília.

O encontro, promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela Câmara Americana de Comércio e Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, será encerrado no fim da tarde de hoje pelo presidente norte-americano Barack Obama.

O secretário-executivo do ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, destacou que o plano de ação firmado entre os governos do Brasil e dos EUA na área de energia em julho do ano passado, em plena execução, amplia fortemente a integração no setor entre os dois países.

O plano estabelece a cooperação bilateral em energia renovável, distribuição e transmissão de eletricidade, eficiência energética e petróleo, entre outras atividades. "Brasil e Estados Unidos, lideranças incontestes nas Américas, têm papel fundamental como supridores de energia", disse Zimmermann.

Um dos quatro participantes do painel Criando um Futuro Seguro e Sustentável para o Setor Energético, instalado em seguida à apresentação do subsecretário de Energia dos EUA, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, informou que o Brasil já é o oitavo maior fornecedor de combustíveis para os Estados Unidos.

Ele previu que, com a produção do pré-sal e a retomada da economia dos EUA, que consomem dois terços do petróleo mundial, as importações americanas de petróleo do Brasil irão se elevar substancialmente.

Segundo Gabrielli, a exploração do pré-sal não só irá demandar altos investimentos como provocará a formação de uma vasta cadeia de fornecedores, envolvendo não apenas empresas americanas, mas do mundo inteiro. "Haverá um movimento intenso no setor petrolífero", antecipou.

Outro participante do painel, o presidente do grupo Corsan, maior produtor brasileiro de etanol, Rubens Ometto, criticou como "injusta" a sobretaxa americana nas importações do etanol brasileiro, equivalente a 30% do valor FOB.

De acordo com Ometto, a medida, adotada para proteger os produtores americanos de milho, matéria-prima do etanol americano, é injusta porque as importações de petróleo pelos EUA, fonte de energia não renovável, ao contrário do etanol, não têm qualquer taxação. O presidente da Petrobras considera ser a sobretaxa insustentável no médio prazo, pela demanda crescente do mercado americano por energia renovável.

O presidente da GE (General Eletric) para a América Latina, Reinaldo Garcia, que também participou do painel, sugeriu que os governos do Brasil e EUA firmassem acordo para fixar metas conjuntas de produção de energia limpa. O outro representante de empresa americana nos debates, Aris Candis, presidente da Westinghouse, defendeu maior integração bilateral no desenvolvimento de novas tecnologias na área de energia. (Fonte: Folha - UOL, 2011-03-19).

Brasil vai colocar mais água na gasolina e importar álcool


Em nova tentativa de conter a escalada de preços dos combustíveis, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) autorizou o aumento na quantidade de água no álcool anidro, que é misturado à gasolina vendida nos postos, informam José Ernesto Credendio e Leila Coimbra, em reportagem na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do UOL e do jornal). Desde ontem, o etanol anidro pode ter até 1% de água, que é a especificação no exterior. Antes, no Brasil, o teor máximo era de 0,4%. O limite para o etanol ser considerado anidro é 1% de água. A mudança, assim, permitirá a importação de álcool dos EUA, que tem mais água. Com a alta dos preços do petróleo, é mais barato para o país importar álcool do que gasolina. A mudança não afetará o álcool combustível (hidratado), vendido nos postos. (Fonte: ClickPB, 2010-03-27).

sexta-feira, 11 de março de 2011

Petróleo e minério lideram crescimento da economia brasileira em 2010


A indústria extrativa liderou o crescimento da economia em 2010, com avanço de 15,7%. Composta basicamente pelos segmentos de minério de ferro e petróleo, a indústria extrativa foi beneficiada pela expansão da demanda por commodities no mundo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior parte deste crescimento reflete as exportações de minério de ferro. A Vale produziu no ano passado cerca de 300 milhões de toneladas de minério de ferro. A Petrobras, por sua vez, extraiu por dia cerca de 2,1 milhões de barris de óleo no período.

A construção civil foi a segunda maior alta em 2010, com crescimento de 11,6% no ano passado. De acordo com o coordenador das Contas Nacionais, Roberto Olinto, a expansão foi impulsionada pelo aumento do crédito, de 31%. O emprego no setor, por sua vez, aumentou 5,8%. O comércio apresentou a terceira maior taxa (10,7%) do PIB, favorecido pela demanda aquecida das famílias. O consumo dos brasileiros voltou a crescer com mais força no final do ano, segundo mostra o detalhamento do PIB divulgado nesta quinta-feira. O gasto das famílias cresceu 2,5% entre o terceiro e quarto trimestre. No ano, a demanda avançou 7%. Também na faixa de dois dígitos, o crescimento dos serviços de intermediação financeira foi um dos destaques do PIB em 2010. Motivado pelo crédito e outras atividades bancárias, o segmento cresceu 10,7%. A indústria de transformação, com a alta de 9,7%, transportes (8,9%) e distribuição de eletricidade (7,8%) também cresceram acima da média do PIB (7,5%). Todos os subsetores investigados pelo IBGE cresceram no ano passado. Agropecuária (6,5%), serviços de informação (3,8%) ficaram abaixo da média.
(Fonte: Economia - IG, 2011-03-03).

Galp com Eni em Moçambique


A Eni, ainda accionista da Galp (33,34%), vai avançar com a petrolífera portuguesa com a primeira perfuração no bloco na Bacia do Rovuma, no Norte de Moçambique. Os italianos são os operadores do bloco.

Com esta parceria, a Galp marca a segunda presença em África, a seguir a Angola, no âmbito da exploração e produção de petróleo. Registre-se que a Galp já se encontra presente no Brasil, onde detém 10% no projecto Tupi, um bloco operado pela Petrobras no pré-sal da Bacia de Santos. A 5.000 metros abaixo do nível do mar e sob uma camada de sal com mais de 1 quilómetro de espessura o projecto Tupi configura uma das maiores reservas de petróleo e gás natural descobertas nos últimos 30 anos.

O projecto da Bacia do Rovuma encontra-se também localizado em águas ultra-profundas, a 2.600 metros abaixo do nível do mar, sendo que os estudos já efectuados evidenciam que a zona apresenta um potencial elevado. A concessão operada pela Eni (que detém 70% do respectivo capital) conta ainda com a presença da coreana Kogas, a Korea Gas Corporation e dos moçambicanos da ENH. Kogas, ENH e Galp detém, cada um, 10% do capital. A área de exploração compreende 17.646 quilómetros quadrados.

(Fonte: O País online, 2011-02-28).

Produção brasileira de petróleo sobe 6,3% em janeiro


A produção brasileira de petróleo cresceu 6,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta quarta-feira (2). O boletim da estatal mostra que a produção atingiu a marca de 2,122 milhões de barris por dia no primeiro mês do ano.

Por outro lado, na comparação com dezembro a produção de petróleo do mês passado recuou cerca de 2,65%. Já a produção de gás natural aumentou 13,2% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2010, segundo a ANP. No mês passado, o Brasil extraiu 66 milhões de metros cúbicos por dia. Assim como o petróleo, a produção de gás caiu 4,3% na comparação com dezembro de 2010. A soma da produção de petróleo e gás natural ficou em torno de 2,539 milhões barris de óleo por dia. Em janeiro de 2011, 23 empresas atuaram na produção nacional de petróleo, com 301 permissões de exploração, sendo 75 concessões marítimas e 226 terrestres.

Pré-sal

A produção do pré-sal em janeiro foi de 71,7 mil barris por dia de petróleo e 2,527 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. O volume supera em cerca de 5% a produção de dezembro de 2010, que foi de 68,3 mil barris por dia de petróleo e 2,402 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.


Queima de gás

A ANP informou ainda que as empresas que extraem gás natural reduziram em cerca de 12,4% a queima do produto em janeiro na relação com o mesmo mês de 2010. Na comparação a dezembro do ano passado, a queda foi um pouco menor, de 8,3%.


Principais campos produtores

Entre os 20 maiores campos produtores de petróleo e gás natural no Brasil, dois são operados por empresas estrangeiras - Frade/Chevron e Ostra/Shell. A Petrobras, no entanto, opera a maior parte dos campos de petróleo e gás natural brasileiros, com quase 93% do total.
(Fonte: Notícias R7, 2011-03-02).

Petróleo pode levar 2 mil milhões de dólares a Moçambique até 2021


Em 35 anos, Moçambique gastou 4 mil milhões de dólares (2,9 mil milhões de euros) no sector do petróleo. Nos próximos 10 anos, Moçambique espera alcançar perto de 2 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros) resultantes do investimento feito nessa actividade, segundo dados governamentais divulgados pelo jornal moçambicano "Notícias".

Já no sector do carvão, foram concedidas 105 licenças de exploração desde 1975, sendo de esperar que, até ao final do próximo ano, mais três licenças sejam emitidas neste sector.

Por sua vez, o gás deverá verificar uma quase duplicação do investimento face ao ano passado. O Governo liderado por Armando Guebuza prevê um aumento no investimento para 600 milhões de dólares por ano (436 milhões de euros), quando, em 2009, esse valor se ficou pelos 362 milhões (263 milhões de euros), o que pode aumentar a produção em 52,5%

De acordo com a página online da publicação, os investimentos realizados desde que o país é independente e os que se pretendem concretizar nos próximos anos foram anunciados no seminário “Petróleo, Gás e Minerais em Moçambique – Políticas, Governação e Desenvolvimento Local”, que teve lugar em Maputo.
(Fonte: Jornal de Negócios, 2011-02-28)