domingo, 7 de janeiro de 2007

Petrobras pode subir no ranking da Bolsa de Nova York

A empresa brasileira Petrobras deverá subir no ranking das petroleiras com maior volume de reservas de óleo entre as empresas listadas na Bolsa de Nova York. Na semana passada, a empresa comunicou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) que estará incorporando às suas reservas cerca de 2,1 bilhões de barris, em 19 áreas.No final de 2005, a estatal brasileira tinha 11,8 bilhões de barris em reservas, pelos critérios da Securities and Exchange Comission (comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos), ficando abaixo apenas da Exxon Mobil (22,4 bilhões de barris), Lukoil (20,1 bilhões), Petrochina (18,1 bilhões) e BP (17,6 bilhões), Yukos (13,0 bilhões) e Chevron TexaCo (12,1 bilhões de barris).A rigor, as novas descobertas anunciadas pela Petrobras na última semana de 2006 não deverão ser incluídas no relatório referente ao ano passado já que isso depende de auditoria internacional realizada entre novembro e dezembro. Apesar disso, os analistas consideraram um fato de "extrema importância" para a empresa fechar o ano comprometida com a reposição de suas reservas no futuro para fazer jus ao crescimento de produção previsto até 2015, conforme apontou o analista do banco Credit Suisse Emerson Leite.Em relatório divulgado esta semana pelo banco, Leite destaca a importância da declaração das descobertas, lembrando que o volume a ser provado representa 14% do total das reservas incorporadas pela estatal no último relatório anual, referente ao ano de 2005.Em outro estudo o próprio analista citou o potencial da companhia para a incorporação de novas reservas, dentro de seus esforços na exploração de áreas marítimas ultraprofundas. No total, entre as reservas possíveis, prováveis e provadas, Leite estimou que a Petrobras poderia elevar as suas dos atuais 11,8 bilhões de barris para 22 bilhões de barris.Segundo projeções do analista, a estatal deve aumentar sua produção em 7,8% ao ano até 2011. Para atender a esse crescimento, a Petrobras precisa acrescentar às suas reservas cerca de 6,8 bilhões de barris no período, com uma média de 1,36 bilhão por ano. Desse acréscimo, aproximadamente 150 mil serão destinados a repor reservas que estão em declínio e a outra metade para suprir a expansão do mercado. (Agência Estado).
Comentário de Petróleo Lusófono:
A julgar pelo seu desempenho dos últimos anos e da estratégia de investimentos de longo prazo, é razoável antever que as metas de produção e reposição de reservas da Petrobras possuem boa chance de serem realizadas.

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