quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Empresa de petróleo de Eike Batista acompanha Petrobras na queda


As ações da OGX, empresa de propriedade do bilionário brasileiro Eike Batista, operavam estáveis em 0% na abertura do pregão desta quarta-feira, após um rally de queda na véspera. Junto com a forte queda da Petrobras, impulsionada pelo discurso pessimista da presidente Maria das Graça Foster, a OGX também terminou o dia com seus papéis valendo menos. As ações da petrolífera do empresário Eike Batista terminou o pregão da Bovespa, nesta terça, com recuo de 6,22%. O prejuízo se estendeu também para a MMX Mineração e a LLX Logística que apresentaram perdas de 4,66% e 3,64%, respectivamente.

Na segunda-feira, a companhia havia informado que seus poços marítimos atingiram produção média de 4,9 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia em janeiro, o menor nível da série iniciada em fevereiro de 2012, após a entrada em funcionamento do terceiro poço da companhia no campo de Tubarão Azul.

Lançados no mercado acionário em meados de 2008 com grande expectativa, as empresas do bilionário brasileiro vem decepcionado os seus acionistas. Os papéis da OGX, por exemplo, registraram o pior desempenho da Bovespa no ano passado. A queda acumulada nos doze meses chegou a 68%.

Após despencar 13 posições – do 14º para o 27º lugar em 2012 – no ranking da revista norte-americana Forbes, especializada no dinheiro alheio, Eike Batista continua vendo o montante do capital que amealhou minguar dia após dia, nas bolsas de valores. Perdeu quase US$ 20 bilhões nos últimos meses. O capital acumulado era de US$ 34,5 bilhões um ano atrás e, hoje, está situado na casa dos US$ 14,5 bilhões, segundo valores estimados pela agência especializada em economia Bloomberg.

(Fonte: Correio do Brasil citado por Portogente, 2013-02-07).

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