sábado, 12 de maio de 2007

A brasileira Braskem vai investir na petroquímica da Bolívia

A Braskem está disposta a investir US$ 1,5 bilhão na construção de três instalações petroquímicas na Bolívia, afirmou nesta quinta-feira o vice-presidente de Desenvolvimento de Projetos da petroquímica brasileira, Roberto Ramos. Segundo o executivo, as conversas com o governo boliviano neste sentido já foram iniciadas. Ramos indicou que a intenção de desenvolver megaprojetos na Bolívia, como os que vem desenvolvendo na Venezuela, foi comunicada ao ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas. O executivo da Braskem, filial da brasileira Odebrecht, informou que existe a possibilidade de construir três unidades: duas de polietileno e uma de etileno, mas o lugar ainda não foi decidido. O projeto original, que data de 2000, menciona a zona fronteiriça de Puerto Suárez, no extremo leste da Bolívia, como região para a execução do megaprojeto, mas Ramos garantiu que o tema será parte da discussão. O ministério boliviano dos Hidrocarbonetos informou, por sua vez, que no prazo de um mês voltará a se reunir com a Braskem para dar continuidade às conversas iniciadas. As três instalações petroquímicas que a empresa construiria requerem "cerca de 5 milhões de metros cúbicos diários de gás", afirmou Ramos, destacando que os aspectos técnicos para viabilizar o projeto dependerão do grau de avanço do diálogo com o governo boliviano. A Braskem, uma das maiores empresas petroquímicas da América Latina, se associou à venezuelana Pequiven, filial da petrolífera PDVSA, para formar duas empresas petroquímicas (etileno e polipropileno) em Jose, no estado de Anzoátegui, a 300 km a leste de Caracas, onde se refina petróleo extra-pesado da Faixa do Orinoco. (Invertia)


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